Fumaça subindo sobre as Colinas de Golã, anexadas por Israel | Foto: Rabih Daher/AFP
Nesta quarta-feira (3), o grupo terrorista islâmico Hezbollah afirmou que disparou 100 foguetes Katyusha contra duas posições de Israel nas Colinas de Golã, um território sírio anexado pelo Estado judeu em 1967. O ataque teria sido uma resposta a um bombardeio israelense na cidade de Tiro, que resultou na morte do comandante sênior do Hezbollah, Muhammad Neamah Naser, conhecido como "Hajj Abu Naameh”.
As Forças Armadas de Israel (FDI) informaram que a maior parte dos foguetes lançados pelo grupo islâmico atingiu áreas abertas e que não há relatos de feridos.
Mais cedo, as FDI anunciaram a morte de Naser. Foi a segunda morte de um comandante do Hezbollah em menos de um mês, de acordo com uma fonte próxima ao grupo terrorista. Outra fonte informou à AFP que Naser foi o terceiro comandante sênior do grupo a ser morto em cerca de nove meses.
Também nesta quarta, o Hezbollah reivindicou outro ataque com “foguetes Falaq” em uma base no norte de Israel.
Ao todo, os ataques nos dois lados da fronteira israelense-libanesa já causaram pelo menos 494 mortes no Líbano em mais de oito meses. 95 civis estão entre os mortos, que têm combatentes como maioria. A contagem foi feita pela AFP e teve como base os dados do grupo terrorista e fontes oficiais libanesas.
Do lado de Israel, de acordo com as autoridades, 15 soldados e 11 civis foram a óbito.