Antônio Rueda pede que STF investigue suposta declaração de Bivar que contrataria pistoleiros para matá-lo

Por: Rádio Sampaio com O Globo
 / Publicado em 19/03/2024

Arte sobre foto de Igo Estrela/Metrópoles

 

O advogado Antônio Rueda, recém-eleito presidente do União Brasil, solicitou ao Supremo Tribunal Federal uma investigação sobre uma alegada declaração do atual líder da sigla, o deputado Luciano Bivar (PE), acerca da contratação de pistoleiros para eliminá-lo.

Segundo a defesa de Rueda, um empresário relatou ter ouvido Bivar mencionar isso ao telefone com uma terceira pessoa não identificada. Bivar, quando procurado, classificou a acusação como “uma ficção fantasiosa”.

A disputa entre os dois teve início no mês passado, quando Rueda, então vice-presidente do União Brasil, expressou sua intenção de substituir Bivar na presidência da legenda. Poucos dias antes da eleição para o cargo, em 29 de fevereiro, o advogado alega ter recebido uma chamada do deputado contendo ameaças à sua vida e à de sua família.

Embora o parlamentar refute ter ameaçado a família de Rueda, ele reconhece ter discutido e proferido insultos durante a ligação.

A petição apresentada pela defesa do presidente eleito do União Brasil também relata outra alegada declaração de Bivar, vista como uma ameaça, de que destinou R$ 20 milhões para eliminar seu ex-aliado.

Esse suposto comentário teria sido presenciado pelo presidente da Câmara de São Paulo, vereador Milton Leite (União Brasil), no dia de sua eleição como novo líder da sigla.

Os advogados de Rueda destacam um pronunciamento de Bivar feito naquela ocasião, antes da eleição do partido, como um elemento ameaçador. Naquela ocasião, o deputado afirmou: “Eu peço que Deus cuide dos meus amigos, lhes dê saúde, que dos meus inimigos cuido eu”. Segundo os advogados de Rueda, a suposta referência aos pistoleiros foi feita uma semana depois, em 6 de março.

Outro aspecto mencionado pela defesa é que, em meio à disputa, a Comissão Executiva do União Brasil, liderada por Bivar, solicitou que Rueda devolvesse um carro blindado cedido pelo partido.

Isso, para os advogados, “corrobora as ameaças feitas contra a vida” de Rueda e de seus familiares. Adicionando-se a esse contexto os incêndios nas residências de praia do presidente eleito do União Brasil e de sua irmã, Maria Emília Rueda, que é tesoureira da sigla, em 11 de março, a defesa de Rueda acredita que os incêndios possam ter sido provocados criminosamente, o que, para eles, sugere uma possível responsabilidade de Luciano Bivar.

O deputado, no entanto, nega qualquer envolvimento. As ameaças foram inicialmente reportadas à Polícia Civil, mas encaminhadas ao STF devido ao foro privilegiado de Bivar. A petição apresentada pela defesa de Rueda está sob análise do ministro Nunes Marques, que, em 15 de março, encaminhou o documento para manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR).

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