AMA participa de discussão sobre barragens em situação de risco

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 / Publicado em 14/06/2019

Presidente Hugo Wanderley compareceu em sessão especial na Assembleia Legislativa do Estado. Ele afirma que discussões podem evitar tragédias e salvar vidas

O presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), Hugo Wanderley, participou nessa semana de uma sessão especial para discutir medidas preventivas para as barragens que se encontram em situação de risco em Alagoas. O evento ocorreu na Assembleia Legislativa do Estado (ALE) e teve como propositor o deputado estadual Galba Novaes.

De acordo com Hugo Wanderley, um debate com os órgãos competentes que acompanham a situação das barragens no Estado é de extrema importância, pois com esse acompanhamento é possível evitar tragédias e salvar vidas.
“É muito importante que se faça esse debate, que seja feita uma avaliação em específica em cada assunto para que possamos preservar vidas. Já tivemos alguns desastres naturais, inclusive em Alagoas. Com esse debate, podemos fazer uma avaliação real dos riscos”, afirma o presidente da AMA.

O deputado estadual Galba Novaes explica que teve a ideia de propor a sessão especial após as tragédias ocorridas em Mariana e Brumadinho, ambas barragens localizadas em Minas Gerais. O parlamentar ressaltou ainda que existem algumas barreiras com risco iminente de rompimento em Alagoas.

“O objetivo dos debates foi de esclarecer, fazer os questionamentos, ouvir os lados e elaborar um relatório para que tenhamos ações preventivas para que não ocorra o que aconteceu em outras cidades do País”, diz Novaes.
Acompanhamento – O secretário-executivo da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), Alex Gama, informou que, em Alagoas, existem 86 barragens cadastras. Deste total, 24 estão com a classificação de risco alto, mas não significa que há ameaça de rompimento imediato.

“Essa classificação chama atenção apenas para que tomemos cuidado porque o risco, quando classificando como alto, quer dizer que havendo um rompimento, os prejuízos podem ser tanto ambiental como de vidas humanas”, explicou o secretário, destacando que o trabalho de fiscalização da Semarh é feito em parceria com a Agência Nacional de Águas (ANA), responsável pelo Plano Nacional de Barragens.

*Palestras – *A sessão especial da ALE contou com diversas palestras. Entre elas a “Análise de Impactos Socioambientais de Barragens”, Dr. Wenner Amorim; “Rompimento de barragens: suas possíveis causas e as consequências”, Dr. Gustavo Carvalho; “Medidas preventivas: regularização e fiscalização para rompimento de barragens”, Dr. Alder Flores; e “Responsabilidade civil e administrativa correspondente ao rompimento de barragens”, Dr. Carlos Roberto Lima.

Participaram ainda da sessão o deputado Davi Maia; vereador Galba Netto, o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel André madeiro; o superintendente de Infraestrutura, Alexandre Barros, o vice-presidente da Casal, Geraldo Leão, o promotor de Justiça Maurício Manarino e o presidente da Câmara Municipal de Palmeira dos Índios, Agenor Leoncio.

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