Na noite de ontem (7), o coronel Bernardo Romão Corrêa Netto, alvo da operação Tempus Veritatis da Polícia Federal (PF), foi solto após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, conceder-lhe liberdade provisória, embora com medidas cautelares. Até o momento, não há detalhes sobre as medidas impostas ao militar, que estava preso no Batalhão de Guarda Presidencial desde o dia 11 de fevereiro.
As investigações da PF apontam que Corrêa Netto é suspeito de convocar reuniões com militares “kids pretos”, também conhecidos como Forças Especiais (FE), para atuarem em favor das manifestações nas portas dos quartéis e nos atos de 8 de janeiro de 2023. Os “kids pretos” são membros da ativa ou da reserva do Exército, especialistas em operações especiais e treinados para participar de missões com alto grau de risco e sigilo.
Netto também trocava mensagens com o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid.