O prefeito de Maribondo, Leopoldo Cesar Amorim Pedrosa (PRB), foragido após ter um mandado de prisão expedido pela Justiça, renunciou ao cargo. Com isso, quem assume a função é o vice-prefeito, Serginho Marques (PRTB), que já tomou posse na tarde desta quinta-feira (26), na Câmara Municipal.
A Polícia Civil confirmou nesta quinta que Leopoldo Pedrosa é procurado desde que rompeu a tornozeleira eletrônica que usava. Ele responde por tráfico de drogas.
Pedrosa renunciou nesta terça por meio de um documento encaminhado à Câmara Municipal de Maribondo.
“Atendendo a interesses de natureza pessoal, ante toda situação que tenho vivido, venho comunicá-lo que, por estar correspondência, estou renunciando ao mandato que me foi outorgado de Prefeito do Município de Maribondo, de forma irrevogável e irretratável, nos termos da Lei Orgânica Municipal e na Constituição Federal da República”, diz o documento.
O agora ex-prefeito de Maribondo vinha sendo monitorado por tornozeleira eletrônica desde 2019, depois de ser preso por tráfico de drogas, mas de acordo com o Centro de Monitoramento de Tornozeleiras (Copen), o equipamento foi rompido no dia 11 de março logo depois que a Justiça determinou que Leopoldo Pedrosa voltasse para o sistema prisional.
Ele foi preso em dezembro de 2019 em um bar em Arapiraca porque havia mandado de prisão contra ele pela morte de um corretor de imóveis em 2015. No momento da prisão, ele portava uma arma sem registro. Os policiais encontraram quase 1 kg de cocaína na fazenda dele.
Dias após a prisão no bar, a Justiça substituiu a prisão preventiva do prefeito de Maribondo por prisão domiciliar. O prefeito deveria permanecer em casa sendo monitorado por tornozeleira eletrônica e cumprir medidas cautelares a proibição de frequentar bares e casas noturnas.
Leopoldo Pedrosa também já foi preso por violência doméstica e outros crimes como porte ilegal de arma de fogo, e por embriaguez ao volante e portar documento falso.