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Um momento de descontração marcou a Festa de São Miguel Arcanjo, realizada no Centro de Eventos do Ceará, quando o padre mineiro Chrystian Shankar revelou aos fiéis que havia comido cuscuz pela primeira vez. Acostumado à culinária de Minas Gerais, o sacerdote contou, entre risadas, que ficou impressionado com a “sustância” do prato típico nordestino.
“Como chama aquele bolinho amarelo de vocês? Cuscuz. Nós não temos isso em Minas. Eu comi junto com o padre Roberto e um padre italiano, achando que era uma besteirinha… Quando chegou a hora do almoço, ninguém tinha fome. Sustenta mesmo!”, relatou, arrancando gargalhadas do público que lotava o evento.
O comentário bem-humorado rapidamente viralizou nas redes sociais, especialmente entre nordestinos, que se divertiram com a reação do padre e destacaram o orgulho pela culinária regional.
Durante a celebração, Chrystian Shankar também elogiou o acolhimento do povo nordestino e a fé dos devotos presentes. “O Exército de São Miguel está aqui presente! E o pessoal de Fortaleza não serve leitinho não… aqui tem é cuscuz, alimento de sustância!”, brincou, exaltando a força da cultura local.
Feito à base de flocos de milho cozidos no vapor, o cuscuz é um dos alimentos mais emblemáticos do Nordeste e símbolo de identidade, resistência e memória afetiva. O episódio protagonizado pelo padre mineiro acabou se transformando em um encontro simbólico entre fé e cultura popular, mostrando que, além de alimentar o corpo, o cuscuz também aquece o coração de quem conhece o Nordeste pela primeira vez.