Foto: Reprodução

Nove pessoas morreram em um incêndio próximo ao acampamento Terra e Liberdade, na cidade de Parauapebas, no sudeste do Pará. Um inquérito policial foi instaurado para apurar as circunstâncias do acidente ocorrido na noite do sábado (9).

De acordo com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, havia técnicos trabalhando na rede de internet próximo ao acampamento, quando houve uma explosão, que provocou fogo na rede de energia elétrica atingindo também os primeiros barracos no acampamento. Dois barracos pegaram fogo e foram totalmente destruídos pelas chamas. Três trabalhadores da empresa de internet e seis moradores morreram.

"Infelizmente a tragédia é muito maior do que a gente imaginava. São pelo menos nove mortos, mas ainda podem ser encontradas mais pessoas porque a corrente de energia se espalhou pela seca, e já encontramos pessoas em vários lugares do acampamento. É muito triste", disse o prefeito de Parauapebas, Darci José Lermen.

Foram socorridas 37 pessoas com algumas com queimaduras ou por terem inalado muita fumaça, mas todas já receberam alta.

No local, o comandante do Corpo de Bombeiros informou que o incêndio iniciou durante o serviço de instalação de rede de internet no assentamento. Os técnicos acabaram encostando no fio de alta tensão e houve uma explosão em seguida. O fogo se espalhou rapidamente devido as casas serem de madeira e cobertas com palha.

Os corpos foram levados ao Núcleo Avançado da Polícia Científica, de Parauapebas.

Foto: Cortesia ao Gazeta Web

Dezenas de famílias, ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), ocupam as dependências do Supermercado Carrefour em Maceió, na manhã deste sábado (9).

Segundo eles, o objetivo é reivindicar cestas básicas para moradores do Vale do Reginaldo, do Vergel do Lago e da Vila Emater. O movimento faria parte da Campanha Natal Sem Fome, que acontece hoje, em todas as regiões do país, e buscaria denunciar a situação de carestia e miséria.

“Vemos uma rede de supermercado como essa, abarrotada de alimentos. Um monopólio que gera acúmulo de riqueza e contribui para a desigualdade social”, disse Jardel Wandson, coordenador do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB).

Os manifestantes tinham gritos de guerra e estavam com faixas e cartazes. Eles pretendem ficar no local até uma posição favorável por parte da administração. “Nós queremos o mínimo, ou seja, as cestas básicas para o nosso Natal. É um protesto pacífico”, disse Jardel.

 

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Na manhã de hoje (19), membros do 16° Batalhão de Polícia Militar (BPM) do Paraná foram agredidos por integrantes do Movimento Sem Terra (MST) durante uma manifestação próximo ao quilômetro 390 da rodovia PR-170. À imprensa, o 16° BPM emitiu uma nota, informando que uma equipe de militares foi até o local para averiguar uma interdição feita pelo grupo.

Segundo a nota, os policiais pediram, de forma pacífica, para que os membros do MST liberassem a via, que é a única estrada de acesso à União da Vitória. Ainda segundo o comunicado, foi informado aos envolvidos que havia uma Liminar de Interdito Proibitório, emitida pela 1ª Vara da Fazenda Pública de Guarapuava, proibindo o bloqueio da via.

Depois disso, os manifestantes teriam usado de força e agressão para retirar os militares do local. “Os policiais envolvidos na ocorrência passam bem, nenhum deles foi feito refém e já se encontram na sede do 16º BPM”, diz a nota. Posteriormente, após três horas de interdição da via, o MST liberou o local, embora ainda tenha permanecido na área.

A Polícia Rodoviária Estadual (PRE) não informou se algum dos manifestantes foi preso.

Abaixo, confira a nota emitida pelo batalhão.

Nota

“Informamos que na data de 19 de outubro de 2023, após nova interdição da rodovia PR 170, próximo do km 390, por integrantes do Movimento Sem Terra (MST), uma equipe deslocou até local e de maneira pacífica pediu para que os manifestantes liberassem a via, que é a única estrada de acesso a cidade vizinha de União da Vitória, sendo repassado aos manifestantes que há uma Liminar de Interdito Proibitório emitida pela 1ª Vara da Fazenda Pública de Guarapuava proibindo o bloqueio da via.

Em momento posterior, conforme pode ser visto em vídeos que circulam pelas redes sociais, utilizando de força e agressão, os manifestantes retiraram a equipe policial do local. Os policiais envolvidos na ocorrência passam bem, nenhum deles foi feito refém e já se encontram na sede do 16º BPM. No momento a via não está bloqueada, mas os manifestantes permanecem no local. Tendo mais informações, estas serão posteriormente repassadas à imprensa”.

Veja o vídeo do ocorrido abaixo.

Sobre a manifestação

A manifestação teve início na tarde de ontem (18), passou por uma paralisação e foi retomada hoje. Durante esse tempo, o MST permitiu apenas a passagem de veículos da saúde. Segundo o Movimento, as ações visavam cobrar uma resposta do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para a reforma agrária na região.

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