População enfrenta série de cortes de energia devido à seca severa no Equador • Reuters

 

O governo do Equador anunciou a suspensão do serviço de eletricidade por nove horas no domingo (22) em 12 das 24 províncias do país andino, e colocou 19 áreas em alerta vermelho devido a uma seca que reduziu os níveis de água das usinas hidrelétricas.

O apagão nas províncias ocorrerá das 8h00, horário local, até as 17h00, informou a presidência equatoriana em um comunicado divulgado no sábado (21) à noite na rede social X.

O apagão se soma aos planos do governo anunciados na terça-feira (17) para cortes de energia noturnos de oito horas em todo o país, de segunda a quinta-feira.

O Equador está sofrendo com a pior seca do país em 61 anos e uma crise energética agravada pelo que o governo diz ser falta de manutenção das barragens existentes e de contratos para garantir nova geração de energia.

As autoridades equatorianas disseram que a suspensão extra de eletricidade no domingo foi baseada na “proteção dos recursos hídricos”.

A medida foi tomada após uma sessão do Comitê de Operações de Emergência na noite de sábado.

“Estamos em 19 províncias com escassez de água, incêndios e segurança alimentar”, disse a ministra do Meio Ambiente, Ines Manzano, a repórteres em Cuenca no sábado. “As entidades correspondentes devem aceitar e cumprir a resolução que declara um alerta vermelho.”

Depois que o governo anunciou os cortes de energia planejados na terça-feira, os militares entraram na usina hidrelétrica de Mazar, de cerca de 170 megawatts e considerada fundamental por sua grande capacidade de armazenamento, para dar suporte à sua operação e protegê-la.

Edifício afunda e desaba na província de Guangxi — Foto: La Nacion

Quase metade das principais cidades da China está afundando devido à extração de água e ao peso crescente da sua rápida expansão, dizem os investigadores. Algumas cidades estão desabando rapidamente: uma em cada seis ultrapassa os 10 mm por ano. A rápida urbanização da China nas últimas décadas significa que muitos recursos foram extraídos para satisfazer as necessidades da população.

Nas cidades costeiras, este deslocamento ameaça milhões de pessoas com inundações à medida que o nível do mar sobe. A China tem um longo histórico de lidar com fenômenos deste tipo, e cidades como Xangai e Tianjin já mostraram evidências de afundamento na década de 1920.

Em tempos mais modernos, o país registra um fenômeno generalizado de afundamento em diversas cidades que se expandiram rapidamente nas últimas décadas.

82 cidades sob a lupa

Para compreender a magnitude do problema, uma equipe de investigadores de várias universidades chinesas examinou 82 cidades, todas com uma população de mais de 2 milhões de habitantes. Os pesquisadores usaram dados dos satélites Sentinel-1 para medir os movimentos verticais do solo em todo o país.

Ao analisar o período entre 2015 e 2022, a equipe conseguiu determinar que 45% das áreas urbanas afundam mais de 3 mm por ano. Cerca de 16% dos terrenos urbanos estão se movendo a uma taxa superior a 10 mm por ano, o que os cientistas descrevem como um declínio rápido.

O estudo mostra que 67 milhões de pessoas vivem em áreas que estão afundando rapidamente. O declínio é influenciado por vários fatores, incluindo a geologia e o peso dos edifícios. Mas um elemento importante, segundo os pesquisadores, é a perda de água subterrânea debaixo ou perto das cidades para uso da população local.

Isto já foi observado em diversas grandes áreas urbanas em todo o mundo, como Houston, Cidade do México e Deli. Na China, a equipe de investigação conseguiu associar a retirada de água de mais de 1.600 poços de monitorização com níveis crescentes de afundamento do solo.

Transporte e mineração

Outros fatores que influenciam o fenômeno são os sistemas de transporte urbano e a extração de minerais e carvão. Na região norte de Pingdingshan, uma das maiores jazidas de carvão do país, a terra está afundando a uma taxa extremamente rápida de 109 mm por ano.

Os autores do estudo afirmam que uma grande ameaça no futuro é a exposição das populações urbanas às inundações, devido a uma combinação de afundamento do solo e aumento do nível do mar causada pelas alterações climáticas.

Em 2020, cerca de 6% da China tinha uma elevação relativa abaixo do nível do mar. Dentro de 100 anos, este número poderá subir para 26% do país num cenário de emissões de carbono médias a elevadas. Os investigadores dizem que a terra está afundando mais rapidamente do que a subida do nível do mar, mas juntos colocariam centenas de milhões de pessoas em risco de inundação.

Porém, estudos mostram que existem estratégias eficazes que podem combater o fenômeno. Os problemas de subsidência afetaram outros grandes centros urbanos na Ásia no passado, incluindo Osaka e Tóquio, no Japão.

Preocupação dos brasileiros com saúde mental tem crescido ao longo dos anos
Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

No Brasil, mais da metade da população vê a saúde mental como o principal problema do país em termos de bem-estar. O dado consta em uma pesquisa exclusiva realizada pela Ipsos, que mapeou os problemas de bem-estar em diversos países do mundo. O levantamento também aponta que a preocupação com o tema tem crescido ao longo dos últimos anos.

Em 2018, primeiro ano em que a Ipsos realizou o monitoramento, 18% dos entrevistados mencionaram a saúde mental como tema de maior preocupação. Em 2023, na mais recente avaliação, esse percentual subiu para 52%.

O câncer é a segunda maior preocupação de saúde apontada pelos brasileiros, com 38%, seguido por abuso no uso de drogas, com 36%.

Acesso à saúde

A pesquisa também questionou os brasileiros sobre o sistema de saúde do país.

Os dados apontam que 31% dos entrevistados classificam o sistema de saúde como “bom”. O valor fica abaixo da média global, que é de 48%.

Os três países que mais aprovam seus sistemas de saúde são:

Com relação à capacidade de atendimento da rede de saúde, cerca sete em cada dez brasileiros (74%) afirmam que o sistema está sobrecarregado. O número representa um aumento de sete pontos percentuais em relação a 2022 (67%).

Os entrevistados ainda foram perguntados sobre a acessibilidade aos cuidados médicos. O Brasil é líder na dificuldade de acesso a um auxílio de saúde de qualidade: 83% dos brasileiros acreditam que muitas pessoas não conseguem pagar por uma boa assistência médica.

A pesquisa “Global Health Service Monitor 2023”, realizada pelo Instituto Ipsos, entrevistou 23.274 pessoas, sendo 1.000 do Brasil.

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