O ex-presidente Jair Bolsonaro foi atendido, neste sábado (7/9), no Hospital Albert Einstein, no Morumbi, zona sul de São Paulo. “Por conta de uma gripe estava sem voz, passou rapidamente pelo Hospital”, escreveu nas redes sociais o advogado do ex-presidente, Fabio Wajngarten.
De acordo com a publicação, Bolsonaro foi atendido pelo médico Leandro Echenique, o mesmo que vem tratando o ex-presidente desde a facada sofrida por ele na campanha de 2018.
Wajngarten confirmou a presença do ex-presidente no ato da tarde deste sábado na Avenida Paulista. O ato foi convocado pelo próprio Bolsonaro, contra o ministro Alexandre de Moraes, do DTF.
A deputada Luiza Erundina (PSOL-SP) passou mal durante a sessão da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, nesta quarta-feira (5), e está internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Sirio Libanês, em Brasília.
Erundina, que tem 89 anos, discursava sobre uma matéria da qual é relatora no colegiado, quando sentiu falta de ar e foi atendida pela equipe médica da Casa. De acordo com a assessoria da parlamentar, o quadro dela é "estável".
A hospitalização da deputada gerou comoção no plenário e líderes de vários partidos pediram o encerramento da sessão desta quarta. O pedido foi aceito pela Mesa Diretora, que deu fim aos trabalhos.
Erundina, que também é ex-prefeita de São Paulo, é a parlamentar mais velha desta legislatura. De acordo com deputados que estiveram com ela pela manhã, ela se sentia bem.
Luiza Erundina Nascimento completa 90 anos em novembro. Ela nasceu em 30 de novembro de 1934 em Uiraúna, na Paraíba. Assistente social e deputada federal, Luiza Erundina foi prefeita de São Paulo pelo PT de 1989 a 1992. Foi a primeira mulher a comandar a prefeitura da capital paulista.
As declarações do Presidente Lula, durante sua viagem ao Egito, sobre o apoio à agência das Nações Unidas que apoia os palestinos repercutiram de maneira negativa no Brasil e no mundo. Funcionários da agência foram demitidos após serem acusados de participação nos ataques terroristas a Israel em outubro do ano passado, o discurso foi feito durante sessão extraordinária da Liga dos Estados Árabes.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chamou de “desumanidade” e “covardia” a suspensão de doações para a UNRWA (Agência das Nações Unidas de Assistência e Trabalho para Refugiados da Palestina no Oriente Próximo, na sigla em inglês). Ele discursou em uma sessão extraordinária do Conselho de Representantes da Liga dos Estados Árabes, no Cairo, capital do Egito.
Em janeiro, mais de 10 países, entre eles os Estados Unidos e a França, interromperam o envio de dinheiro depois que funcionários da organização foram acusados por Israel de ajudar o Hamas a atacar o país em 7 de outubro de 2023. Mas o presidente brasileiro sustentou seu posicionamento.
“No momento em que o povo palestino mais precisa de apoio, os países ricos decidem cortar ajuda humanitária à agência da ONU para os refugiados palestinos. As recentes denúncias contra funcionários da agência precisam ser devidamente investigadas, mas não podem paralisá-la. Refugiados palestinos na Jordânia, na Síria e no Líbano também ficarão desamparados. É preciso pôr fim a essa desumanidade e covardia. Basta de punições coletivas”, disse Lula.
A Inteligência de Israel acusou 12 funcionários da agência da ONU de terem ajudado o Hamas no ataque a civis no ano passado. A acusação levou ao bloqueio do financiamento da agência, demissões e a abertura de uma investigação interna.
No Egito, o presidente brasileiro reforçou a intenção do Brasil de manter as doações e pediu que outros países façam o mesmo, até com o reforço das contribuições. O governo, no entanto, não divulgou qual será o valor a ser doado. O trabalho da agência para refugiados palestinos da ONU é financiado por meio de doações que são, em quase sua totalidade, feitas por países.
Em seu discurso na Liga Árabe, Lula repetiu sua avaliação sobre o conflito na região. Disse que o ataque do Hamas contra civis israelenses é “indefensável” e mereceu “veemente condenação do Brasil”. E que a “reação desproporcional e indiscriminada de Israel é inadmissível e constitui um dos mais trágicos episódios desse longo conflito”. “Perdas humanas e materiais são irreparáveis. Não podemos banalizar a morte de milhares de civis como mero dano colateral” .
O presidente voltou a pedir por um cessar-fogo definitivo que permita a prestação d ajuda humanitária aos palestinos de Gaza de forma “sustentável e desimpedida”. Defendeu ainda a “imediata e incondicional” libertação de reféns israelenses em poder do Hamas.