Novo levantamento do instituto Paraná Pesquisas mostra que a rejeição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) continua maior que a aprovação. De acordo com os resultados do estudo, 49,6% dos entrevistados desaprovam a gestão petista, enquanto 46,2% aprovam. Outros 4,2% não sabem ou não responderam
O levantamento da Paraná Pesquisas ouviu pessoalmente 2.020 eleitores em 160 cidades entre os dias 27 de abril e 1º de maio. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais e o índice de confiabilidade é de 95%.
Comparado à pesquisa anterior feita pelo instituto, em março, a rejeição do presidente oscilou para cima em 0,8%. A aprovação, por sua vez, recuou 0,4%, percentual que também está dentro da margem de erro.
Para 31,9% dos brasileiros, a gestão de Lula é ótima ou boa, um ponto percentual a menos do que o estimado em março. Por outro lado, 41,1% consideram a administração petista ruim ou péssima, uma oscilação para cima de 0,6% em comparação à pesquisa anterior. Outros 26% acham que o governo federal faz um trabalho regular.
A Paraná Pesquisas perguntou aos eleitores quais as principais falhas que o governo Lula já cometeu ou está cometendo na atualidade. Os assuntos mais citados foram o aumento de impostos (6,2%), a falta de controle da inflação (4,4%) e a falta de combate à corrupção (4,3%).
Já as medidas positivas mais lembradas pelos eleitores foram o investimento em programas de transferência de renda aos mais carentes (7,9%), as verbas destinadas para a melhoria da educação pública (6,4%) e o impulsionamento do Minha Casa, Minha Vida (4,4%).
Lula é aprovado por mulheres e por moradores do Nordeste e rejeitado por homens e habitantes do Sul.
A popularidade de Lula é maior entre as mulheres, grupo no qual 52,3% aprovam a gestão petista e 42,7% desaprovam. Entre os homens, o cenário é o oposto: 57,3% avaliam negativamente o governo e 39,5% julgam positivamente a gestão do chefe do Executivo.
Tradicional reduto petista, o Nordeste é a única região do País onde a aprovação de Lula é maior que a rejeição. Por lá, 56,9% aprovam o presidente e 38,1% o rejeitam.
A região Sul é onde Lula concentra a maior avaliação negativa, com 60,3%. Outros 37,7% aprovam o governo. No Sudeste, o petista é aprovado por 45,1% e rejeitado por 50,4%
No Norte e no Centro-Oeste, a aprovação do presidente é de 37,6% e a rejeição é de 58,1%.
A 15ª Marcha dos Prefeitos está prevendo receber o maior número de gestores de todas as marchas já realizadas em Brasília. O evento está marcada para o período de 20 a 23 deste mês e a Confederação Nacional dos Municípios decidiu disponibilizar dois pisos do Centro Internacional de Convenções de Brasília (CICB). Um deles será destinado ao debate político, o que engloba o palco principal, e o outro reunirá as arenas temáticas e os atendimentos técnicos.
Com a expectativa de receber cerca de mais de sete mil pessoas em quatro dias de Marcha, a área total do evento será ampliada, somando cerca de 12,4 mil metros quadrados. Após fazerem o credenciamento no evento, todos os participantes terão acesso aos dois níveis. O tema do evento será Pacto Federativo: um olhar para a população desprotegida.
Ao longo do evento devem ser discutidas questões como: trabalho social com famílias e gestão de recursos; financiamentos do SUS, mudanças e tendências; financiamento da educação; reforma tributária, além do panorama das Obras Paradas Municipais e Gestão de Obras.
De acordo com o portal da Confederação Nacional dos Municípios, entre as autoridades convidadas estão o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva; o presidente da Câmara, Deputado Arthur Lira; presidente do Senado, Rodrigo Pacheco; presidente e ministro do STF, Luis Roberto Barroso e o ministro da CGU, Vinicius Marques de Carvalho.
Mãe de Marielle Franco, Marinete da Silva, disse que a inclusão do nome de Rivaldo Barbosa na lista de mandantes do assassinato da vereadora do Rio foi uma "surpresa". Delegado de polícia, Barbosa mantinha relação de confiança com a família. Ele trabalhou próximo a Marielle, quando ela era assessora do gabinete de Marcelo Freixo, e garantiu a Marinete que investigaria o assassinato.
"A maior surpresa nisso tudo foi o nome do Rivaldo. Minha filha confiava nele, no trabalho dele" — disse Marinete, em entrevista à Globonews. Segundo a mãe, é "difícil" ver o envolvimento no crime de uma autoridade que prometeu investigar o assassinato: "Ele falou que era questão de honra elucidar esse caso (morte da Marielle). — Quando vive uma coisa dessas com uma autoridade que deveria fazer seu trabalho é mais difícil ainda. Ver o nome dele nessa lama".
Irmã de Marielle, a ministra Anielle Franco disse que a família estava "acreditando no trabalho" de Barbosa, que chegou a ser chefe de polícia.
"Surpresa de uma pessoa que foi um dos primeiros contatos com a família. Tanto como irmã como integrante do governo, tem muita coisa que para a gente dá uma sensação de vitória, mas que não acabou".
Segundo ela, a família ainda espera novos desdobramentos da investigação para saber o papel de cada investigado no crime: "A colocação do Rivaldo dá aquele gostinho de que o jogo não acabou".
O contrabandista Diego Hernan Dirísio foi preso no começo da tarde desta sexta-feira (2) em Buenos Aires, na Argentina. O criminoso é tido como maior traficante de armas da América Latina.
Dirísio foi preso junto com sua esposa, Julieta Nardi Aranda, que também era fugitiva da Justiça paraguaia. O casal estava foragido desde o fim de 2023.
O traficante comandava esquema de tráfico do Paraguai, mas é cidadão argentino.
A prisão foi feita pela Interpol e comunicada ao superintendente da Polícia Federal (PF) na Bahia, delegado Flávio Albergaria. É dele a investigação que desvendou o esquema de tráfico internacional de armas que abastecia facções criminosas aqui no Brasil.
A Interpol vai enviar mais detalhes sobre a prisão à PF baiana e já está comunicando a Suprema Corte no Paraguai.
Segundo a direção de cooperação policial internacional, a prisão do casal "ocorreu como resultado de diligências investigativas intensas e do intercâmbio fluído de informações com a polícia brasileira e também argentina.
A diligência que resultou na prisão foi em resposta à denúncia anônima apresentada à Divisão de Denúncia de Crimes Federais há alguns dias.
Pesa contra ele e a mulher pedido de extradição para responderem presos ao processo criminal no Paraguai. Dirísio realizava a venda das armas por meio de sua empresa IAS, com sede no Paraguai.
"Ele é o dono da empresa, que coordena todas as atuações da empresa, fazia as tratativas diretas para a venda e revenda com ciência de que essas armas deveriam ser raspadas e destinadas ao crime organizado. Isso foi provado na investigação e essa foi a maior dificuldade no início da operação", disse o delegado Flávio Albergaria.
A Argentina se tornou nessa semana o país com maior inflação do mundo no ano de 2023, ficando na frente do Líbano, que detinha o primeiro lugar no ranking, isso devido ao aumento dos preços, com cerca de 211,4%.
Na segunda-feira (22/01), o Líbano divulgou que a inflação no país foi a menor já projetada fechando em 192,3%. Com esse resultado, a inflação argentina desbancou a libanesa por quase 20 pontos percentuais. A Venezuela, que vinha sendo a campeã de inflação na América Latina, registrou inflação de 189,8% em 2023, segundo o banco central do país.
Milei antes de assumir o cargo de presidente, prometeu driblar a inflação, porém logo após assumir em dezembro do ano passado, ele avisou que a situação iria piorar nos primeiros meses do seu governo diante das medidas duras que implementaria, o que realmente aconteceu nas primeiras semanas de janeiro.
Iniciativas vêm sendo implementadas, como a desvalorização do peso e a redução de subsídios à energia e ao transporte, com reflexos nos preços de toda a economia. Milei afirma que, após um choque inicial, os preços devem baixar, mas o comportamento futuro da inflação ainda é uma incógnita.
Enquanto isso, protestos estão sendo feitos no país. Nesta quarta-feira (24/01), milhares de argentinos foram às ruas protestar contra o governo. A maior união sindical do país foi quem promoveu a greve geral contra o megadecreto do presidente.