A Polícia Civil (PC) do Mato Grosso divulgou uma gravação de uma câmera de segurança que mostra a saída de Inês Gemilaki (48) e seu filho, Bruno Gemilaki Dal Poz (28), do imóvel onde assassinaram dois idosos e feriram um padre. Através das imagens é possível ver que a suspeita ri e aponta a arma para a câmera.
O registro mostra que Bruno foi o primeiro a deixar a casa das vítimas, carregando uma espingarda. Posteriormente, ele volta e chama a mãe e um outro homem, para que saiam do local, que fica em Peixoto de Azevedo (MT). Depois do chamado, a mulher sai e, ao ver a câmera, ri e aponta sua arma para ela. Bruno também se volta para o dispositivo e efetua um disparo em sua direção.
Na última segunda-feira (22), a polícia prendeu o marido de Inês, Márcio Ferreira Gonçalves, e seu irmão, Eder Gonçalves Rodrigues. Ambos deram auxílio à fuga dos suspeitos do duplo homicídio. Na terça-feira (23), os responsáveis pelo crime se entregaram às autoridades.
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Nesta terça-feira (23), a Polícia Civil (PC) do Mato Grosso prendeu Inês Gemilaki (48) e seu filho, Bruno Gemilaki Dal Poz (28), suspeitos de invadir uma casa e matar dois idosos, de 69 e 81 anos, em Peixoto de Azevedo (MT), no dia 21. A polícia suspeita que a motivação do crime tenha sido um desacordo comercial envolvendo pagamentos de aluguel da casa invadida.
“A suspeita locava aquele imóvel do proprietário e, ao sair da residência, deixou algumas dívidas, o que gerou uma ação judicial, e a partir daí, várias discussões e desentendimentos entre eles, o que acabou resultando nesse crime bárbaro”, disse a delegada Anna Marien, responsável pelo caso. O alvo dos atiradores seria o proprietário da residência, mas ele não foi atingido.
De acordo com a polícia, os idosos falecidos não tinham envolvimento com a dívida.
As vítimas foram identificadas como Pilson Pereira da Silva (69) e Rui Luiz Bogo (81). Um padre que estava na residência foi atingido e ficou ferido.
Na manhã de hoje, o marido de Inês, Márcio Ferreira Gonçalves (45), também foi preso, por suspeita de dar apoio à fuga da esposa, que é pecuarista, e do filho, que é médico e trabalhava em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município.
O irmão de Márcio, Eder Gonçalves Rodrigues, também foi preso e confessou seu envolvimento no crime, dando apoio aos suspeitos.