Populares próximos a lixão onde corpos das vítimas eram descartados | Foto: Simon Maina/AFP

Nesta quinta-feira (15), a polícia do Quênia anunciou a prisão de um indivíduo, identificado como Collins Jumaisi Khalusha (33), que confessou ter matado 42 mulheres. Antes disso, nove corpos mutilados foram descobertos em um aterro sanitário da capital queniana, Nairóbi. De acordo com as autoridades, no momento da prisão o suspeito estava “atraindo outra vítima”.

Collins foi encontrado através da análise do celular de uma das vítimas.

“Estamos falando de um assassino em série, um assassino em série psicopata que não tem nenhum respeito pela vida humana”, disse o chefe da Direção de Investigações Criminais, Amin Mohammed.

Durante as buscas na casa de Khalusha, os policiais encontraram um machado que, segundo Mohammed, aparentemente “servia para esquartejar as vítimas”.

Sobre os crimes

De acordo com o chefe da Direção de Investigações, a primeira vítima foi a esposa do suspeito. Ele a teria matado por estrangulamento e, depois de esquartejá-la, jogou seu corpo no lixão. Todos os crimes ocorreram entre 2022 e 11 de julho deste ano.

Todas as vítimas possuem idades entre 18 e 30 anos.

Outro suspeito, que tinha “um dos celulares de uma das vítimas” também foi preso.

Críticas à polícia

A polícia local foi criticada pela população, tendo em vista que o aterro sanitário onde os corpos das vítimas foram abandonados fica a menos de 100 metros de uma delegacia.

Ontem (14), um grupo de pessoas se concentrou próximo ao lixão para protestar, mas foi dispersado por policiais com gás lacrimogêneo.

Nova Délhi é tomada por fumaça tóxica após incêndio em lixão- Crédito: REUTERS

Na Índia, a capital Nova Délhi foi tomada por fumaça tóxica após incêndio em lixão na terça-feira (23). Esse é o episódio mais recente de uma série de incêndios que as autoridades têm lutado por anos para controlar.

Partes do aterro de Ghazipur, em Nova Délhi, pegaram fogo ainda no último domingo, gerando emissões perigosas de calor e metano, elevando os desafios climáticos da Índia.

Ontem (terça-feira-23), o incêndio no maior aterro sanitário da capital indiana provocou irritações na garganta e nos olhos dos moradores que moram na região.

As causas do fogo ainda são investigadas pelas autoridades; os incêndios em aterros são muitas vezes desencadeados por gases emitidos pela desintegração do lixo.

Todos os anos, à medida que os níveis de mercúrio sobem durante os verões escaldantes de Nova Délhi, os aterros da cidade são tomados pelas chamas, geradas pelos resíduos apodrecidos aumentando as emissões de gás metano da Índia.

A montanha de lixo em Ghazipur é apenas um dos 3 mil aterros indianos transbordando com resíduos em decomposição e emitindo gases perigosos, de acordo com um relatório de 2023 do Center for Science and Environment, uma agência de pesquisa sem fins lucrativos em Nova Délhi.

Com 65 metros, é quase tão alto quanto o histórico Taj Mahal, e uma monstruosidade que se eleva sobre as casas vizinhas, prejudicando a saúde dos moradores.

A exposição ao metano pode agravar doenças pulmonares, causar asma e aumentar o risco de acidente vascular cerebral, de acordo com a Global Clean Air Initiative, organização sem fins lucrativos.

As emissões de metano não são o único perigo decorrente dos aterros sanitários. Ao longo de décadas, toxinas se infiltraram no solo, poluindo o abastecimento de água para milhares de pessoas que vivem nas proximidades.

 

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