Reprodução O Globo

Às vésperas das eleições municipais, na primeira vez em que os brasileiros irão às urnas desde a disputa presidencial mais acirrada do pós-redemocratização, os dois protagonistas deste último ciclo — o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) serão cabos eleitorais com alcance limitado e rejeições significativas. Na média nacional, a cada dez eleitores, de quatro a cinco dizem não votar “de jeito nenhum” em candidatos a prefeituras apoiados ou por um, ou por outro, segundo dados da pesquisa “A Cara da Democracia”. Os índices superam, numericamente, os registrados pelos governadores. A pesquisa foi publicada pelo O Globo.

A pesquisa foi feita entre os dias 26 de junho e 3 de julho pelo Instituto da Democracia (IDDC-INCT), que reúne pesquisadores da UFMG, Unicamp, UnB e Uerj. O financiamento é do CNPq, Capes e Fapemig. Houve mais de 2,5 mil entrevistas presenciais em 188 cidades de todo o país. A margem de erro é de dois pontos.

Em relação ao presidente Presidente Lula, 40% dos entrevistados rechaçaram votar em um aliado do petista, enquanto 26% poderiam votar e  27 % “com certeza”  votariam no indicado.

No caso do ex-presidente Jair Bolsonaro, 49% rejeitam votar em um candidato que receba seu apoio. Os que ao menos consideram votar em um aliado de Bolsonaro são 26% e 20% com certeza votariam.

Os governadores 

Os governadores são rejeitados como “padrinhos” por 36% dos entrevistados, enquanto 21% garantem votar em alguém com seu apoio.

 

O diretor do Centro de Estudos de Opinião Pública (Cesop) da Unicamp, Oswaldo Amaral, avalia que as rejeições às figuras nacionais contribuem para afastá-las dos pleitos. Ele avalia também que os governadores atraem menor rejeição porque “escapam da polarização”, o que não necessariamente significa “capacidade de influenciar” no pleito.

— Na maioria das disputas, o que dá o tom é a questão local, se a emenda parlamentar chegou aos prefeitos e se os serviços básicos estão bem avaliados. A nacionalização costuma ocorrer em grandes cidades desde que haja uma vinculação muito clara, como a que Lula está tentando fazer com Guilherme Boulos (PSOL) em São Paulo, o que é diferente do movimento do (atual prefeito) Ricardo Nunes (MDB) em relação ao Bolsonaro — diz Amaral.

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