Colt, o cão policial | Foto: Baep

Na última sexta-feira (12), o cão policial Colt, do 5° Batalhão de Ações Especiais (Baep), ajudou a Polícia Militar (PM) a encontrar uma casa com mais de 400 kg de cocaína. O local fica no bairro de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo (SP), e funcionava como um tipo de fábrica para refino de drogas.

Colt | Foto: Baep

De acordo com a PM, os policiais estavam realizando uma operação na comunidade quando, durante uma incursão por uma viela, Colt apresentou uma mudança de comportamento, apontando para o portão de uma casa supostamente abandonada.

Conforme foi descoberto pelos agentes, a cocaína estava guardada em sacos e outras embalagens, somando um total de 419 kg. Os militares também encontraram 35 litros de lança-perfume em tambores.

Além das drogas, foram encontrados diversos equipamentos usados na preparação dos entorpecentes

O material foi apreendido e a Polícia Civil continua as investigações, para identificar os responsáveis pelo imóvel.

Foto: divulgação/Polícia Civil

Nesta terça-feira (30), a Polícia Civil (PC) encontrou estufas com iluminação para o cultivo de maconha e um laboratório para produção de drogas dentro de uma casa no Pacaembu, em São Paulo capital. Entorpecentes do tipo K9 também foram encontrados no local. Em decorrência do ocorrido, um homem foi preso.

De ontem (29) para hoje, ações da PC foram responsáveis pelas prisões de seis pessoas suspeitas de tráfico na região central de São Paulo ou em bairros próximos. Cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos em cinco endereços.

Na última segunda-feira, um indivíduo com duas sacolas foi abordado na Av. Rio Branco após descer de um ônibus e entrar em um carro. Nas bolsas foram encontrados 50 tijolos de cocaína. Tanto o homem que estava com os entorpecentes quanto o motorista do veículo foram presos. Segundo a polícia, a droga abasteceria a região da cracolândia.

Na manhã de hoje, policiais do 2° Distrito Policial prenderam uma dupla que estava negociando 62 kg de cocaína, que seriam levados para a região do fluxo de usuários da cracolândia.

Usuários de droga na Cracolândia | Foto: Werther Santana/Estadão Conteúdo

Em 2023, 1.099 casos suspeitos de intoxicação por drogas k, que são canabinoides sintéticos, foram registrados na cidade de São Paulo (SP). Além disso, 12 mortes estão sendo investigadas, para verificar se possuem relação com o uso do entorpecente. Em 2022, apenas 99 casos suspeitos de intoxicação haviam sido registrados.

Os casos suspeitos e possíveis óbitos pela droga são de notificação compulsória, sendo registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).

O que são as drogas k?

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), as drogas k são Novas Substâncias Psicoativas (NPS, no inglês), tratando-se de canabinoides sintéticos conhecidos também como drogas K2, K4, K9, maconha sintética, selva, cloud9, spice, espace ou supermaconha.

Em geral, esse tipo de droga é produzida em laboratórios clandestinos. Os efeitos provocados nos usuários são uma forma mais intensa e nociva dos efeitos da maconha comum. Não se sabe quais são os efeitos a longo prazo no organismo humano.

Em 2022, o relatório World Drug Report apontou que um total de 57 países relataram apreensões desse tipo de NPS no ano de 2020. O número representa um crescimento de quase 50% das apreensões da década anterior. Do número total, 20,3% eram canabinoides sintéticos.

O Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência divulgou dados que apresentam um crescimento nos problemas atribuídos a esse tipo de entorpecente, que tem custo relativamente baixo e alta potência.

Yoda | Foto: US Customs and Border Protection/Divulgação

Na última quarta-feira (13), o brasileiro Danilo Cavalcante (34), que estava foragido nos Estados Unidos após fugir de uma prisão, foi capturado após duas semanas de busca por parte da polícia. Uma das peças fundamentais para deter o criminoso foi o cão Yoda, um belga Malinois de quatro anos. O animal foi solto por um dos policiais e mordeu Danilo, que estava em uma vegetação rasteira.

Segundo o Tenente-coronel George Bivens, da Polícia Estadual, durante uma coletiva de imprensa na última quarta, a ação do cão impediu o homicida de usar um rifle roubado. “Ele foi essencial no que diz respeito ao rastreamento e busca, assim como vários outros K-9 que estavam aqui”, disse o vice-marechal supervisor dos Estados Unidos para o distrito leste da Pensilvânia, Robert Clark, à CNN.

Yoda participava das buscas com a Unidade Tática de Patrulha de Fronteira dos EUA estacionada em Michigan. Ao avistar o suspeito e sabendo que ele estava armado, as equipes táticas decidiram soltar o cachorro, que foi treinado para morder e segurar seu alvo até receber a ordem de soltá-lo.

Segundo Clark, o K-9 mordeu Cavalcante no couro cabeludo e, depois, na área dos membros inferiores, para mantê-lo no chão. “Quando o cachorro chegou até ele, ele caiu com o cachorro em cima dele, o cachorro conseguiu detê-lo lá”, disse Bivens. “Disseram-me que o rifle estava ao alcance do braço”.

Ainda resistindo, o criminoso acabou sendo detido à força pelos policiais.

Yoda, os policiais e Danilo | Foto: reprodução/CNN

Ajuda aos policiais

Ainda segundo o Tenente-coronel Bivens, é comum que os cães policiais se movam primeiro, indo diretamente até um suspeito. Os K-9 são treinados para pegar uma pessoa desprevenida, para evitar que ela escape ou use qualquer arma. Esse treinamento auxilia os agentes, dando-lhes segundos extras para conseguir abordar o criminoso sem usar força letal.

“Eles não ficam apenas mordendo e soltando ou tentando causar ferimentos adicionais”, disse Bivens, referindo-se à forma como os cães K-9 são treinados. “Eles simplesmente agarram e tentam manter a pessoa no lugar até que os policiais possam chegar lá”, acrescentou.

K9 do Canil da PM junto às drogas encontradas | Foto: Ascom 3° BPM

Por volta das 19h15 de ontem (30), militares do Canil do 3° Batalhão de Polícia Militar (BPM) realizaram uma operação contra o tráfico de drogas no Conjunto Valentin, no bairro Canafístula, em Arapiraca. Durante a operação, cerca de 2kg e 96g de maconha foram apreendidas, além de outros entorpecentes. A ação contou com o auxílio dos cães K9s Scoot e Kaos, e com um helicóptero da Força Tarefa.

Segundo as informações do 3° BPM, três suspeitos fugiram para um matagal que fica nos fundos do referido conjunto. Dois membros do Canil seguiram o caminho dos indivíduos e encontraram um local que aparentava ser um ponto de apoio para favorecer o tráfico de drogas.

Na região, os cães Kaos e Scoot localizaram as drogas que foram apreendidas, sendo 143 bombinhas de maconha, duas embalagens de maconha natural, quatro tabletes de maconha, sendo dois grandes e dois médios, duas pedras médias de crack e 42 pedras pequenas da mesma droga, e seis pinos de cocaína.

Ao todo, foram encontrados 2kg e 96g de maconha, 33g de crack e 3g de cocaína. Todo o material foi levado ao Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp) de Palmeira dos Índios.

Entorpecentes apreendidos durante a operação | Foto: Ascom 3° BPM

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