Nova Délhi é tomada por fumaça tóxica após incêndio em lixão- Crédito: REUTERS

Na Índia, a capital Nova Délhi foi tomada por fumaça tóxica após incêndio em lixão na terça-feira (23). Esse é o episódio mais recente de uma série de incêndios que as autoridades têm lutado por anos para controlar.

Partes do aterro de Ghazipur, em Nova Délhi, pegaram fogo ainda no último domingo, gerando emissões perigosas de calor e metano, elevando os desafios climáticos da Índia.

Ontem (terça-feira-23), o incêndio no maior aterro sanitário da capital indiana provocou irritações na garganta e nos olhos dos moradores que moram na região.

As causas do fogo ainda são investigadas pelas autoridades; os incêndios em aterros são muitas vezes desencadeados por gases emitidos pela desintegração do lixo.

Todos os anos, à medida que os níveis de mercúrio sobem durante os verões escaldantes de Nova Délhi, os aterros da cidade são tomados pelas chamas, geradas pelos resíduos apodrecidos aumentando as emissões de gás metano da Índia.

A montanha de lixo em Ghazipur é apenas um dos 3 mil aterros indianos transbordando com resíduos em decomposição e emitindo gases perigosos, de acordo com um relatório de 2023 do Center for Science and Environment, uma agência de pesquisa sem fins lucrativos em Nova Délhi.

Com 65 metros, é quase tão alto quanto o histórico Taj Mahal, e uma monstruosidade que se eleva sobre as casas vizinhas, prejudicando a saúde dos moradores.

A exposição ao metano pode agravar doenças pulmonares, causar asma e aumentar o risco de acidente vascular cerebral, de acordo com a Global Clean Air Initiative, organização sem fins lucrativos.

As emissões de metano não são o único perigo decorrente dos aterros sanitários. Ao longo de décadas, toxinas se infiltraram no solo, poluindo o abastecimento de água para milhares de pessoas que vivem nas proximidades.

 

Um leopardo invadiu um escritório em Malegon, no estado de Maharashtra, na Índia, e surpreendeu o jovem Mohit Ahire (12) que estava no local. Na ocasião, o garoto estava usando o celular quando viu o felino entrando no recinto. Ninguém ficou ferido.

Depois de ver o leopardo passando para outro local do escritório, Ahire saiu de onde estava e fechou a porta do estabelecimento, prendendo o animal.

Posteriormente, agentes florestais foram até o local e aplicaram tranquilizantes no felino, que foi levado de volta à natureza.

Três dos envolvidos no crime | Foto: ANI News via Reuters

Nesta terça-feira (5), as autoridades da Índia informaram que a polícia prendeu os outros quatro envolvidos no estupro coletivo de uma influencer brasileira, que ocorreu na última sexta-feira (1°), na Índia. No último sábado, foi dito que três suspeitos já haviam sido detidos. 

Tanto a turista como seu marido foram alvos do grupo criminoso, que abusou sexualmente da mulher e agrediu o homem. O casal estava viajando de motocicleta do estado de Bengala até o Nepal. Depois do ocorrido, ele foi encontrado por policiais e levado para um hospital.

Caso sintomático

Em 2022, segundo o National Crime Records Bureau da Índia, foram registrados 31.516 casos de estupro no país, o que deixa a média de 86 casos por dia. Especialistas alertam que o número registrado é apenas uma pequena fração do que pode ser o número real.

Vicente e Fernanda | Foto: reprodução/redes sociais

O governo indiano deu um cheque de 1 milhão de rúpias à influencer brasileira Fernanda, que foi vítima de um estupro coletivo na Índia, e ao seu esposo, Vicente, como indenização pelo ataque que o casal sofreu na última sexta-feira. O valor equivale a quase R$ 60 mil e foi entregue na casa de segurança do governo.

Além disso, o vice-comissário do distrito de Dumka, Anjaneyulu Dodde, informou que uma investigação completa está sendo conduzida. “Tentaremos garantir um julgamento e condenação rápidos”, declarou a autoridade a repórteres.

Até o momento, todos os suspeitos foram identificados, mas apenas três foram presos.

Fernanda e Vicente são dois influenciadores de viagem que mostram suas excursões no Instagram. Até o momento, o casal visitou 66 países e busca “dar a volta ao mundo” em suas motos.

Hospital no nordeste da Índia, onde a vítima recebeu atendimento- Foto: Mikaela Viqueira/EFE

Uma turista brasileira foi vítima de um estupro coletivo cometido por sete homens na Índia. Todos os suspeitos já foram identificados e três foram presos, segundo a embaixada do Brasil em Nova Déli.

O crime ocorreu no distrito de Dumka, na última sexta-feira (1º), enquanto a vítima viajava junto com o marido dela - de origem espanhola - pelo continente asiático.

O casal seguia de moto até o Nepal, mas decidiu acampar na região, de acordo com a apuração da imprensa local. Durante a noite, eles foram atacados pelo grupo.

As vítimas receberam atendimento médico e denunciaram o crime às autoridades policiais, que rapidamente identificaram os suspeitos. Até o momento, três foram localizados e presos.

Em nota, a embaixada brasileira afirmou que: "seguirá à disposição para prestar toda a assistência cabível e acompanhar todos os desdobramentos do caso, em estreita coordenação com as autoridades espanholas e indianas".

Gás lacrimogêneo disparado enquanto agricultores indianos iniciam marcha de protesto em Nova Delhi                        Reuters

A polícia da Índia disparou gás lacrimogêneo, nesta terça-feira (13), contra centenas de agricultores e seus apoiadores durante um protesto em Nova Delhi. Os manifestantes pressionam o governo a honrar uma promessa que fez em 2021 de pagar mais pelas colheitas.

A marcha é a mais recente de uma série de protestos semelhantes que começaram há mais de dois anos e acontecem meses antes das eleições nacionais, nas quais o primeiro-ministro Narendra Modi tentará um terceiro mandato, com os agricultores sendo uma base eleitoral influente.

Os agricultores dirigiram-se para o sul, para Deli, um dia depois de negociações entre os sindicatos agrícolas e os ministros do governo não terem conseguido garantir compromissos para fornecer preços mínimos para uma série de culturas.

Centenas de agricultores e seus apoiadores foram vistos mobilizando-se a pé e em grandes comboios de tratores em muitas partes dos estados produtores de pão do norte de Punjab e Haryana.

Os sindicatos agrícolas procuram garantias, apoiadas por lei, para mais apoio estatal ou para a compra de colheitas a um preço mínimo. Eles também querem que o governo honre a promessa de duplicar a sua renda.

O ministro da Agricultura, Arjun Munda, disse aos repórteres na segunda-feira, após conversas com líderes sindicais, que algumas questões foram resolvidas, mas que são necessárias mais discussões.

“Estamos esperançosos de que traremos soluções”, disse ele.

O principal partido de oposição da Índia disse que o governo falhou com os agricultores.

“Como resultado de preços de mercado inadequados e do aumento simultâneo dos preços dos fatores de produção, os agricultores estão cada vez mais endividados”, disse o legislador Jairam Ramesh, numa publicação nas redes sociais.

Menino de 4 anos vive desde o seu nascimento em presídio na Índia — Foto: Arquivo pessoal

A brasileira Angélica Cristina Souza, de 33 anos, foi condenada por tráfico internacional de drogas em 2018 na Índia. À época, ela estava grávida e teve o filho na prisão no ano seguinte. O menino, agora com quatro anos,  viveu em um presídio indiano desde seu nascimento. Após conseguir a liberdade, mãe e filho retornaram ao Brasil.

Em entrevista ao G1, neste final de semana, a mãe de Angélica e avó da criança, senhora Célia Souza, se disse indignada com o descaso com o qual o caso da filha foi tratado pelas autoridades brasileiras, em especial pelo fato de o neto ter cumprido a pena junto com a mãe e ter tido cerceado o seu direito à infância.

O advogado que auxiliou na repatriação da dupla classificou a atuação diplomática do estado brasileiro como omissa. Segundo Carlos Nicodemos Oliveira da Silva, presidente da Comissão de Direito Internacional da OAB-RJ, o governo brasileiro sabia do caso desde 2018.

O Ministério das Relações Exteriores informou que a embaixada brasileira no país acompanhou o caso, com "visitas regulares" e "entrega de itens de necessidades básicas" à mulher. No entanto, segundo o advogado, a falta de interesse diplomático nos últimos quatro anos fez com que a criança vivesse os primeiros anos da infância privada de liberdade.

Além da distância com o neto, Célia lamenta não ter estado com a filha durante o período. Apesar do retorno, ela acredita que a filha ainda sofre com os traumas vívidos nos últimos quatro anos.

Com o retorno, Angélica foi encaminhada a uma unidade prisional no estado de SP e seguirá cumprindo a pena de dez anos imposta pela Justiça indiana no Brasil.

Nascido em 2019, o garoto vai completar cinco anos no próximo dia 25 de dezembro. Emanuel Lorran ficará sob guarda provisória da avó materna, que mora em Tupã, no interior de SP, enquanto a mãe cumpre o restante da pena em solo brasileiro.

No momento, a família tenta adaptar o menino à cultura brasileira. Além do trauma pela ausência da mãe, ele tem dificuldades na comunicação em português e na alimentação.

Embora assuma que a filha tenha errado, Célia acredita que ela já pagou pelo erro e espera que Angélica retorne o quanto antes para casa, onde outros dois filhos, além de Emanuel, a esperam.

O Governo

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores afirmou que a embaixada do Brasil em Nova Délhi prestou assistência consular desde 2018, quando a cidadã foi presa na Índia por tráfico internacional de entorpecentes.

Durante o período, foram realizadas "visitas regulares ao estabelecimento prisional no qual a brasileira se encontrava encarcerada, ocasiões na qual eram entregues à cidadã itens de necessidade básica", pontuou o Itamaraty no comunicado.

Por fim, o Ministério afirmou que a embaixada realizou gestões junto às autoridades indianas com vistas a providenciar o tempestivo registro de nascimento do menor e que, com o retorno da dupla ao Brasil, o caso é de competência do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

Túnel desaba na Índia e deixa ao menos 40 trabalhadores presos — Foto: Reprodução

Pelo menos 40 trabalhadores ficaram presos neste domingo após um túnel que estava sendo construído desabar ao norte da Índia, informou um oficial dos serviços de resgate. À AFP, Durgesh Rathodi disse que "estão fornecendo oxigênio por meio dos escombros", mas os detritos "estão caindo à medida que os socorristas tentam remover a obstrução".

O túnel de 4,5 quilômetros de extensão estava sendo construído entre Silkyara e Dandalgaon para ligar os dois importantes santuários hindus de Uttarkashi e Yamnotri. Imagens divulgadas pelas equipes de resgate mostram grandes blocos de concreto bloqueando o túnel, com barras de metal retorcidas no teto que se projetam dos escombros.

"Vamos orar para que os trabalhadores presos no túnel saiam em segurança", escreveu o ministro-chefe de Uttarakhand, Pushkar Singh Dhami, no X (anteriormente Twitter). Até o momento, nenhuma morte foi relatada pelas autoridades locais.

Srishti Devi, de 5 anos, brinca com a irmã de 9 meses em meio a pertences após demolição de casas em favela na Índia
REUTERS/Adnan Abidi

 

Quando os moradores de um aglomerado de favelas na região de Janta Camp, em Nova Delhi souberam que a cúpula do G-20 seria realizada na capital indiana, a apenas 500 metros de suas casas, eles esperavam que isso também os beneficiassem.

Em vez disso, eles ficaram sem teto. Dharmender Kumar, Khushboo Devi e seus três filhos estavam entre as dezenas de pessoas em Delhi cujas casas foram demolidas nos últimos meses — uma ação que, segundo moradores e ativistas, faz parte do trabalho de embelezamento para a cúpula do G20, que ocorre entre os dias 9 e 10 de setembro.

Alguns dos moradores da favela recorreram à alta corte para impedir os despejos, mas o tribunal considerou os assentamentos ilegais. As autoridades municipais, então, ordenaram que eles desocupassem o local até 31 de maio.

Autoridades do governo do primeiro-ministro Narendra Modi, responsáveis pelas demolições, afirmam que as casas foram construídas ilegalmente em terras do governo e que sua remoção foi “uma atividade contínua”.

As casas em favelas como a de Janta Camp são construídas ao longo dos anos, como uma colcha de retalhos. A maioria dos moradores trabalha nas proximidades e vive há décadas dentro dos limites de suas pequenas casas.

As demolições começaram há quatro meses. Escavadeiras chegaram em uma manhã quente de maio, com imagens de vídeo da demolição mostrando casas temporárias sendo destruídas, enquanto os antigos moradores assistiam, alguns deles em lágrimas.

“O governo está demolindo casas e removendo pessoas vulneráveis em nome do embelezamento, sem qualquer preocupação sobre o que lhes irá acontecer”, disse Sunil Kumar Aledia, do Centro para o Desenvolvimento Holístico, com sede em Nova Delhi, que trabalha com os sem-teto.

Recuperação

Pelo menos 49 ações de demolição em Nova Delhi entre 1º de abril e 27 de julho resultaram na recuperação de quase 93 hectares de terras do governo, disse o ministro da Habitação, Kaushal Kishore, ao Parlamento em julho.

“Nenhuma casa foi demolida para embelezar a cidade para a cúpula do G20”, declarou ele.

Novo mapa- Unsplash/ Liam Read

 

Filipinas, Malásia e Índia se irritaram com a divulgação do ‘novo mapa’ da China que corrige o que Pequim se referiu no passado como “mapa problemático” que afirma deturpar as suas fronteiras territoriais. Os três gigantes asiáticos acusam os chineses de reivindicar os seus territórios. Essas atualizações feitas pelos chineses é algo recorrente desde 2006.

O mapa é “a mais recente tentativa de legitimar a suposta soberania e jurisdição da China sobre as características e zonas marítimas das Filipinas e não tem base no direito internacional”, afirmou o departamento de Relações Exteriores das Filipinas em um comunicado.

A Índia, primeira a se posicionar contra o mapa, e apresentou um forte protesto sobre a inclusão em território chinês do estado indiano de Arunachal Pradesh – região contestada pelos chineses como porte da região autônoma do Tibete – e do planalto Aksai-Chin, que está localizado em Caxemira, e é uma disputa entre Índia e Paquistão e uma pequena parte é administrada pela China.

A Malásia foi a segundo a se manifestar contra o mapa. O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Malásia disse que seu país é consistente na sua posição de rejeitar as reivindicações de soberania, direitos soberanos e jurisdição de qualquer parte estrangeira sobre as características marítimas da Malásia.

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