Foto: Mike Segar/REUTERS

O risco de um conflito regional generalizado no Oriente Médio estará entre os principais assuntos da Assembleia Geral da ONU, que começa nesta terça-feira (24). Com Israel, Líbano, Irã e grupos extremistas no radar, os líderes mundiais devem ressaltar a importância da paz nos discursos.

O Debate Geral da Assembleia Geral da ONU é o principal evento do encontro anual das autoridades mundiais. Neste ano, o tema da reunião é “Não deixar ninguém para trás: Agindo juntos para o avanço da paz, do desenvolvimento sustentável e da dignidade humana para as gerações presentes e futuras”.

Esse é o primeiro Debate Geral após o início da guerra no Oriente Médio. O conflito começou no dia 7 de outubro de 2023, quando o Hamas invadiu Israel e provocou mais de 1.200 mortes — além de ter sequestrado dezenas de civis.

A ONU tentou parar o conflito por várias vezes por meio do Conselho de Segurança. No entanto, somente uma trégua temporária foi acordada no fim de 2023, com mediação de Catar e Egito.

Agora, a preocupação é a abertura de uma segunda frente na guerra, que também envolve o Líbano. O país abriga o grupo extremista Hezbollah, que se opõe a Israel e demonstrou apoio aos terroristas do Hamas na ação de outubro de 2023.

O Histadrut – um dos sindicatos mais poderosos do país – anunciou a greve de um dia | AP

Dezenas de manifestantes voltaram às ruas de Israel, nesta segunda-feira (2), para exigir um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza. Na capital, Tel Aviv, algumas ruas foram bloqueadas pelos manifestantes, que aderiram à greve geral de 24h anunciada pelo Histadrut – um dos sindicatos mais poderosos do país.

Instituições governamentais e municipais, escolas e bancos amanheceram fechados. O aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv, também fechou por duas horas, enquanto o metrô e a ferrovia Carmelit de Haifa irá operar com capacidade reduzida. As principais empresas de ônibus Egged, Dan e Metropolin também estão participando da paralisação.

Segundo o sindicato, a expectativa é que empresas privadas e outros serviços, como cinemas, lojas e restaurantes, também fechem as portas.

A greve geral foi anunciada para aumentar a pressão contra o governo israelense por um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza. A ação ocorre após o exército recuperar os corpos de seis reféns capturados pelo Hamsem 7 de outubro de 2023. Eles foram encontrados em um túnel na cidade de Rafah, no sul de Gaza.

Com isso, os manifestantes pedem um acordo que garanta o retorno imediato dos reféns à Israel. Até o momento, menos de 100 dos cerca de 250 reféns foram libertados, em troca de palestinos mantidos como prisioneiros por Israel. A ação ocorreu no fim de 2023, após Israel e Hamas fecharem um acordo de trégua temporária.

Crédito: LUIS ROBAYO / AFP

A segunda greve geral de servidores argentinos desde a posse de Javier Milei, no fim de 2023, está marcada para 9 de maio. A data foi anunciada pela Confederação Geral do Trabalho (CGT), maior central sindical da Argentina.

Além da greve, o sindicato convocou mobilização em 1º de maio, quando é celebrado o Dia do Trabalho.

No início deste mês, o governo de Milei confirmou a demissão de 15 mil servidores públicos, como forma de diminuir os gastos da máquina pública na Argentina, que vivencia a terceira grande crise financeira em 40 anos e, atualmente, é o país com a maior inflação do mundo.

Planalto teme greve geral e convoca reunião extraordinária com servidores- Foto: Reprodução

O Palácio do Planalto marcou para quarta-feira (10) uma reunião extraordinária com representantes dos servidores públicos federais. O intuito é conter um possível movimento de greve identificado entre algumas categorias do funcionalismo.

A decisão pelo encontro foi tomada depois de uma reunião, no fim da semana passada, entre a ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (ambos na foto acima).

No encontro, segundo interlocutores, Dweck alertou Haddad de que a pressão por aumento no salário está aumentando.

A ministra da Gestão, no entanto, ouviu do ministro da Fazenda que é impossível falar em reajuste real ainda neste ano.

Mesmo sem intenção de atender as demandas dos servidores após o alerta vindo de dentro do próprio governo, o Planalto achou por bem marcar a reunião extraordinária da mesa de negociação salarial – que representa cerca de 40 entidades do funcionalismo federal.

Isso porque algumas categorias já têm indicativo de greve, como professores do ensino superior. Além disso, funcionários dos institutos federais e técnicos das universidades públicas paralisaram as atividades nos últimos dias.

Até agora, na mesa de negociação, há uma proposta rejeitada pelos servidores de aumento no valor dos benefícios como auxílio-alimentação, creche e saúde em 2024 e aumento de salário de 4,5% em 2025 e 2026.

A ideia da reunião é insistir nesses números e mostrar que as contas do governo não permitem ir além. Em 2023, os servidores tiveram um reajuste de 9%.

 

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