Detentos são do Acre e foram transferidos em setembro, dois meses após rebelião que deixou cinco mortos — Foto: Reprodução

Pela primeira vez no Brasil, um presídio de segurança máxima do sistema penitenciário federal registrou uma fuga. Dois presos escaparam da Penitenciária Federal de Mossoró, na região Oeste do Rio Grande do Norte, na quarta-feira (14).

Os fugitivos foram identificados como Rogério da Silva Mendonça, de 35 anos, e Deibson Cabral Nascimento, 33 anos. Até a última atualização desta reportagem, eles permaneciam foragidos.

Os dois presos são do Acre e estavam na prisão de Mossoró desde 27 de setembro de 2023. Eles foram transferidos após participarem de uma rebelião no presídio de segurança máxima Antônio Amaro, em Rio Branco, que resultou na morte de cinco detentos - três deles decapitados.

Os dois homens são ligados ao Comando Vermelho, facção de Fernandinho Beira-Mar, que também está preso na Unidade Federal de Mossoró.

Rogério da Silva Mendonça responde a mais de 50 processos, entre os quais constam os crimes de homicídio e roubo. Ele é condenado a 74 anos de prisão, somadas as penas, de acordo com o Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC).

Já Deibson Cabral Nascimento tem o nome ligado a mais de 30 processos e responde por crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e roubo. Ele tem 81 anos de prisão em condenações.

Inaugurado em 2009, o presídio de segurança máxima de Mossoró tem capacidade para 208 presos. A unidade recebeu os primeiros detentos em fevereiro de 2010 - eram 20, transferidos do sistema penitenciário do Rio Grande do Norte.

Mossoró é a segunda maior cidade do RN, mas a penitenciária fica em uma área isolada, distante cerca de 15 quilômetros do centro da cidade, na altura do quilômetro 12 da rodovia estadual RN-15, que liga Mossoró a Baraúna. A unidade foi a terceira a ser construída pela União.

Polícia de Londres procura por suspeito de terrorismo
Getty Images

A Polícia Metropolitana da Grã-Bretanha disse, nesta sexta-feira (8), que realiza buscas no Richmond Park, em Londres, por um ex-soldado do exército suspeito de crimes de terrorismo.

Acredita-se que Daniel Abed Khalife, de 21 anos, tenha escapado do HMP Wandsworth, um presídio em Londres, na manhã de quarta-feira (6), saindo da cozinha da prisão onde trabalhava.

Está em curso uma grande busca pelo fugitivo, com controle de segurança reforçados nos portos e aeroportos, o que provocou atrasos.

A rádio LBC de Londres disse que helicópteros da polícia foram vistos circulando o parque no oeste de Londres na manhã desta sexta-feira.

Khalife, que foi dispensado do exército em maio, é acusado de obter ou tentar obter informações que pudessem ser úteis para uma pessoa que preparava um ato de terrorismo enquanto estava baseado em um quartel no centro da Inglaterra em 2021.

Também é acusado de um falso alerta de bomba, colocando três latas com fios em uma mesa, e por supostamente obter informações que possam ser “direta ou indiretamente úteis para um inimigo”.

Danilo Sousa Cavalcante não aceitava o fim do relacionamento com Débora Evangelista Brandão — Foto: Montagem/g1

O brasileiro que fugiu da prisão nos Estados Unidos, na quinta-feira (31), assassinou a ex-namorada porque ela sabia de outro crime cometido por ele e ameaçava entregá-lo às autoridades, segundo as os detetives que investigaram o caso.

Danilo Sousa Cavalcante foi condenado a prisão perpétua, em agosto, pelo assassinato da maranhense Débora Evangelista Brandão, na cidade de Phoenixville, em abril de 2021. O criminosos matou a ex-companheira com 38 facadas, na frente dos dois filhos dela, que tinham 4 e 7 anos quando aconteceu o crime.

A apuração preliminar do caso revelou que Danilo não aceitava o fim do relacionamento e que ele já havia violentado e ameaçado a vida de Débora em outras ocasiões. “Diversas vezes ela terminou com ele, e ele tentando voltar. Não sei por que ele a esfaqueou. Foi muito brutal", disse Sara Brandão, irmã da vítima, na época do crime.

Além disso, Mais investigações revelaram que Débora descobriu que Cavalcante era procurado pela polícia do Estado do Tocantins, pelo assassinato de um homem em 2017. No dia anterior à sua morte, a ex-namorada ameaçou denunciá-lo às autoridades após uma briga.

As autoridades norte-americanas estão oferecendo uma recompensa de US$ 10 mil (quase R$ 50 mil) por informações que levem à captura do fugitivo.

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