Militares atuam como apoio as estratégicas de combate do ICMBio | Joédson Alves/Agência Brasil
Ao todo, 80 agentes da Força Nacional mobilizados para combater incêndios florestais no Pantanal já chegaram ao Mato Grosso do Sul.
Os bombeiros militares estão divididos entre os municípios de Corumbá e Paconé, atuando em apoio ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), conforme portaria do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).
As operações visam combater as chamas, mas também o desmatamento, possíveis invasões de áreas federais e a extração ilegal de minério e madeira na região pantaneira, sobretudo nas áreas de responsabilidade do instituto. Para isso, serão utilizados diversos recursos, incluindo caminhões de combate a incêndios, drones, geradores de energia, dispositivos de geolocalização (GPS) e medidores de clima.
Em nota, o MJSP afirmou estar "desenvolvendo um projeto para ampliar a estrutura da Força no salvamento e resgate durante desastres climáticos como secas, enchentes e queimadas". Será coordenado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).
A iniciativa contará com suporte técnico e de inteligência da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi), além de incluir o Conselho Nacional dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil (Ligabom) no planejamento.
Incluirá a criação de pontos de apoio em todas as regiões do país para acelerar o envio de equipamentos e facilitar o transporte de agentes. Além disso, um novo setor especializado será formado dentro da Força Nacional, com bombeiros militares indicados pelo Ligabom, e financiamento do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP), segundo explicou a pasta.
O número de focos de incêndio no pantanal este ano, até junho, já supera o que foi queimado durante o mesmo período de 2023.
Segundo Marina Silva, ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, apenas no primeiro semestre (até 26 de junho), foram registrados 3.426 focos de incêndio no Pantanal. O número está muito acima do normal e superior, inclusive, ao volume registrado em 2020, ano dos maiores incêndios já registrados na região.
Foto: Jamile Ferraris/ MJSP
Nesta quinta-feira (28), as buscas pelos dois fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró (RN) chegaram ao seu 44° dia. O prazo do emprego da Força Nacional na ação termina amanhã (29) e não será renovado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), segundo o qual a operação de busca entrará em uma fase com foco em ações de inteligência.
Com a saída da Força Nacional, será a Polícia Federal (PF) quem conduzirá a operação. As ações de inteligência acontecerão no âmbito da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco), da qual fazem parte as polícias Federal, Civil, Rodoviária Federal, Militar e Penal.
Segundo o secretário Nacional de Políticas Penais, André Garcia, forças locais também continuarão participando da operação.
A Força Nacional Penal também continuará em Mossoró, tanto para reforçar a segurança na penitenciária quanto para prestar apoio aos efetivos locais.
Foto: Jamile Ferraris/MJSP
Até o último sábado (16), o Governo Federal havia gastado um total de R$ 818 mil para manter 111 agentes da Força Nacional (FN) no Rio Grande do Norte, buscando por dois fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró. O valor diário dessa manutenção é equivalente a R$ 37,2 mil. Os integrantes da FN chegaram a Mossoró no dia 23 de fevereiro e têm a previsão inicial de permanecer no território por 30 dias, o que custará R$ 1,1 milhão aos cofres públicos.
Os agentes da Força Nacional estão equipados com 22 viaturas e um ônibus. Contudo, além deles, atuam nas buscas membros da Polícia Federal (PF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e das polícias Militar e Civil de estados do Nordeste. Contando com guardas municipais, são cerca de 500 profissionais caçando Deibson Cabral e Rogério da Silva.
“A segurança pública não é algo barato, tem um custo, e a população precisa compreender que não existe segurança pública, sobretudo em situações de emergência, em que o custo não fique relativamente elevado”, disse o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, em uma entrevista à imprensa na última quarta-feira (13).
A Força Nacional é um programa de cooperação entre os estados e o Governo Federal. Os integrantes são policiais e bombeiros dos estados, com treinamento extra, usados para complementar as forças estaduais em situações de crise.
O Governo Federal é responsável por pagar as diárias de deslocamento dos agentes, cujos valores variam entre R$ 335 e R$ 425 por pessoa, a depender do destino.
Foto: Depen/Divulgação
Três suspeitos de envolvimento com as fugas do presídio de Mossoró (RN) foram presos pelas forças de segurança da região. Enquanto duas prisões foram em flagrante, uma foi em cumprimento a um mandado de prisão preventiva. A ação dos agentes ocorreu entre ontem e hoje (22).
100 membros da Força Nacional embarcaram para Mossoró na última terça-feira (20), para ajudar nas buscas por Deibson Nascimento e Rogério Mendonça. Cerca de 22 viaturas e um ônibus saíram da base da Força, no Gama (DF) e devem chegar ao Rio Grande do Norte nesta quinta.
O efetivo é formado por policiais e bombeiros militares, e deve atuar por 30 dias na cidade.
Foto: reprodução/GloboNews
Na última quarta-feira (29), Eduardo Santa Rita Carvalho (24), suspeito de matar o agente alagoano Edmar Felipe Alves dos Santos (36), no Rio de Janeiro, se entregou na sede da Polícia Federal e foi encaminhado para a Delegacia de Homicídios da Capital, que está investigando o caso.
Edmar fazia parte da Força Nacional e foi morto com um tiro na cabeça, na terça-feira (28). O militar estava em uma residência alugada na rua Mário Barbedo, Jardim Sulacap, próximo a Base Aérea dos Afonsos, onde morava junto com outros militares, quando um elemento efetuou disparos contra uma mulher e, durante a fuga, efetuou dois disparos, sendo um na cabeça do policial, que estava na porta de casa.
Após o crime, Eduardo fugiu em um táxi e ficou escondido na Comunidade da Serrinha. O autor confesso estava usando tornozeleira eletrônica e em prisão domiciliar por lesão corporal. Ele também tem outra anotação criminal, por receptação.
O corpo do militar virá para Alagoas depois de ser liberado. O Ministério da Justiça está responsável por cuidar das tratativas do funeral.
“Neste momento de dor e consternação, nossos sentimentos também vão para a família e amigos do PM Edmar Felipe Alves dos Santos, bem como para a Polícia Militar de Alagoas, que perde um dos seus quadros pelo devotamento à sua função policial, mesmo não estando em serviço”, disse o ministério.
Edmar Felipe Alves dos Santos - Reprodução
Um policial militar, identificado como Edmar Felipe Alves dos Santos de 36 anos, foi morto com um tiro na cabeça, na noite da terça-feira (28), no Rio de Janeiro.
O militar, que estava a disposição da Força Nacional no Rio de Janeiro, estava em uma residência alugada na rua Mário Barbedo, Jardim Sulacap, próximo a Base Aérea dos Afonsos, onde morava junto com outros militares, quando um elemento efetuou disparos contra uma mulher e durante a fuga, efetuou dois disparos, sendo um a queima roupa na cabeça do policial que estava na porta de casa.
O policial militar foi socorrido por colegas, mas infelizmente não resistiu ao ferimento vindo a óbito antes de ser submetido a procedimento cirúrgico.
O acusado foi identificado como Eduardo Santa Rita Carvalho, de 24 anos, que conseguiu fugir do local tomando destino ignorado.
As polícias civil, militar e agentes da força nacional, estão na caça do homem que tirou a vida do militar alagoano.
Nas redes sociais, amigos do militar lamentaram a morte do guerreiro.