Fachada do FMI em Washington (D.C), nos Estados Unidos- Reprodução

O Fundo Monetário Internacional (FMI) vai enviar 880 milhões de dólares (R$ 4,38 bilhões) à Ucrânia, provenientes da terceira parcela de um plano de ajuda de 15,6 bilhões de dólares (R$ 77,4 bilhões) adotado em março de 2023. O auxílio ainda carece de aprovação do Conselho de Administração do Fundo.

“Os resultados do programa (de ajuda) foram fortes, apesar das dificuldades da guerra”, disse Gavin Gray, membro da equipa do FMI que manteve conversações em Varsóvia com autoridades ucranianas de 17 a 22 de fevereiro de 2024, em comunicado.

A equipa realizou uma avaliação dos objetivos traçados há um ano, quando foi aprovada a ajuda concedida no âmbito do mecanismo de crédito alargado (MEDC) e que se estende por quatro anos. A equipa do FMI estimou que as necessidades de reconstrução da Ucrânia chegam a 486 bilhões de dólares (R$ 2,4 trilhões).

“Habilmente, as autoridades mantiveram a estabilidade macroeconômica e financeira, o que, associado a um financiamento externo significativo, permitiu uma recuperação econômica mais forte do que o esperado em 2023: o crescimento é estimado em 5%” em um contexto de “inflação baixa e reservas sólidas”, disse o FMI.

“No entanto, a guerra e os atrasos no financiamento externo pesam sobre a confiança e o crescimento deverá abrandar em 2024 para ficar entre 3 e 4%”, disse a entidade.

 

Presidente Javier Milei | Foto: Luis Robayo/AFP

O Fundo Monetário Internacional (FMI) liberou US$ 4,7 bilhões em recursos para a Argentina. Com esse novo empréstimo, o valor total desembolsado para o país chega a aproximadamente US$ 40,6 bilhões. Segundo o FMI, os valores visam “apoiar os esforços políticos das novas autoridades para restaurar a estabilidade macroeconômica”, depois de “desvios severos” nos últimos trimestres de 2023.

A decisão do FMI veio após uma renegociação dos empréstimos com o presidente Javier Milei, que prolongou o acordo até o dia 31 de dezembro deste ano.

“As autoridades estão comprometidas em eliminar as restrições remanescentes que contribuam para distorção do mercado e multiplicar práticas cambiais no curto prazo”, escreveu a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva, que também defendeu o fortalecimento do Banco Central da Argentina.

“A orientação da política monetária deve evoluir para apoiar a demanda monetária e a desinflação, enquanto a estrutura e as operações da política monetária serão ajustadas para fortalecer seu papel de ancoragem”.

Foto: Luis Robayo/AFP

Um acordo de nível técnico ainda não aprovado pode fazer a Argentina ter acesso a US$ 4,7 bilhões para ajudar a pagar a sua dívida de US$ 44,5 bilhões com o Fundo Monetário Internacional (FMI). A decisão ainda está no âmbito da sétima revisão do programa de facilidades estendidas e, segundo o ministro da Economia, Luis Caputo, não se trata de um “novo acordo”, mas do presidente Javier Milei recuperando um já existente.

O compromisso deve ser aprovado pela Direção Executiva.

“As metas de déficit fiscal primário e dívida interna para o final de setembro não foram atingidas, e dados preliminares sugerem que as metas para o final do ano não foram atingidas por uma margem ainda maior”, diz uma nota do FMI, que também elogiou o governo de Milei, que teria agido “de maneira rápida e decisiva para desenvolver e implementar um forte pacote de políticas com o objetivo de restaurar a estabilidade macroeconômica”.

Casa Rosada, sede do Governo da Argentina- Foto: John W. Banagan/Getty Images

 

O Fundo Monetário Internacional ( FMI ) anunciou a decisão de aprovar a alocação de aproximadamente US$ 7,5 bilhões (equivalentes a R$ 36,59 bilhões) à Argentina, por meio do programa de assistência conhecido como Extended Fund Facility (EFF).

O FMI enfatizou que, até o término de junho de 2023, a Argentina não conseguiu atender plenamente as metas cruciais estabelecidas no programa de reestruturação. Essa situação foi atribuída tanto aos impactos da severa seca histórica enfrentada pelo país quanto aos deslizes identificados na condução da política econômica.

Além disso, o Conselho do FMI aprovou a concessão de uma dispensa de não conformidade relacionada à implementação de medidas temporárias, as quais resultaram em uma intensificação das restrições cambiais.

A decisão do FMI acontece depois da vitória inesperada do candidato de extrema direita Javier Milei nas eleições primárias do país.

Milei, candidato à presidência argentina do partido A Liberdade Avança, teve 30,06% dos votos nas prévias das eleições. Na economia, o objetivo do candidato é dolarizar o país e fechar o Banco Central. Por conta disso, sua vitória nas primárias preocupou e movimentou fortemente o mercado financeiro. O resultado político representa uma incerteza econômica no país, que vive uma onda de saques.

 

Contato

Rua José e Maria Passos, nº 25
Centro - Palmeira dos Índios - AL.
(82) 99641-3231
TELEFONE FIXO - ESTUDIO:
(82)-3421-4842
SETOR FINANCEIRO: (82) 3421-2289 / 99636-5351
(Flávia Angélica)
COMERCIAL: 
(82) 99344-9999
(Dalmo Gonzaga)
O melhor conteúdo. Todos os direitos reservados. Segurança e privacidade
linkedin facebook pinterest youtube rss twitter instagram facebook-blank rss-blank linkedin-blank pinterest youtube twitter instagram