A ministra da Saúde, Nísia Trindade, e o presidente Lula - Imagem: Evaristo Sá/AFP

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse neste sábado, 30, que vai cobrar da ministra da Saúde, Nísia Trindade, a redução na fila de espera para cirurgias de quadril no Sistema Único de Saúde (SUS). Lula lembrou que fez essa operação há seis meses e afirmou que mais de 40 mil pessoas esperam pelo mesmo atendimento. "Eu vou conversar com a nossa ministra da Saúde na perspectiva de fazer com que essa fila possa andar", afirmou, em vídeo publicado no X (antigo Twitter). "Não é possível as pessoas ficarem com dores como eu fiquei."

 

Lula divulgou o vídeo para desejar feliz Páscoa, mas aproveitou a oportunidade para fazer cobranças a Nísia. A titular da Saúde enfrenta dificuldades para se manter no governo e, na semana passada, recebeu bronca do presidente em reunião ministerial. Entre os aspectos criticados em sua gestão, estão falhas no combate à dengue e na condução da crise dos Yanomami. Nísia, chefe de uma das pastas com maior orçamento do governo, está na mira do Centrão pela liberação de emendas e sofre pressão por falta de traquejo político.

Outro ponto de preocupação na área da Saúde é a crise nos hospitais federais, que motivou a reprimenda de Lula na última semana. Reportagem do Fantástico, da TV Globo, exibiu o estado de abandono de seis unidades no Rio e informou que pacientes esperam até dez anos por cirurgias. Após a repercussão do caso, Nísia trocou o secretário de Atenção Especializada à Saúde e Lula deve decretar situação de emergência nos hospitais fluminenses.

No vídeo, Lula lembrou da cirurgia que passou em setembro do ano passado, quando a articulação de seu quadril foi substituída por uma prótese. O procedimento foi feito no Hospital Sírio-Libanês. O presidente disse que tinha medo da cirurgia e da anestesia, mas superou o sentimento. Ele encorajou quem tem problemas no quadril a passar pelo procedimento.

Em média, 20 mil atendimentos do tipo são feitos no SUS por ano.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, e o presidente Lula - Imagem: Evaristo Sá/AFP

O ministro das Relações Exteriores palestino, Riyad al-Maliki - Foto: Fabrice Coffrini/AFP

O embaixador palestino na ONU pediu nesta quinta-feira (29) ao Conselho de Segurança que condenasse a morte de mais de 100 pessoas na Faixa de Gaza, depois de um episódio caótico durante uma operação de distribuição de alimentos no território. "O Conselho de Segurança deveria dizer basta", declarou Riyad Mansour aos jornalistas.

As forças israelenses abriram fogo contra palestinos que tentavam conseguir ajuda alimentar em uma confusão na qual, segundo o Ministério da Saúde do território governado pelo grupo islamista Hamas, 112 pessoas morreram e 760 ficaram feridas.

"Este massacre atroz é um testemunho de que, enquanto o Conselho de Segurança estiver paralisado e vetado, isso está ceifando a vida do povo palestino", afirmou.

Como um dos cinco membros permanentes do Conselho de 15 membros, os Estados Unidos dispõem de um direito de veto que, como maiores aliados de Israel, exerceram em três ocasiões até agora para impedir a aprovação de resoluções pedindo um cessar-fogo imediato no território palestino.

Mansour disse que se reuniu mais cedo nesta quinta-feira com a embaixadora americana na ONU, Linda Thomas-Greenfield.

"Implorei-lhe que o Conselho de Segurança deve produzir um produto de condenação desta matança e punir os responsáveis por este massacre", contou.

Se o Conselho de Segurança tiver "coragem e determinação para impedir que estes massacres se repitam, o que precisamos é de um cessar-fogo", afirmou Mansour.

O Conselho de Segurança se reuniu em caráter de urgência na tarde desta quinta-feira, a portas fechadas, para tratar dos fatos ocorridos durante a manhã no norte de Gaza, a pedido da Argélia.

O incidente desta quinta se soma ao total de mortes de palestinos que, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, superou 30.000, a maioria mulheres e crianças.

A guerra começou em 7 de outubro com um ataque sem precedentes do Hamas que causou a morte de cerca de 1.160 pessoas em Israel, a maioria civis, segundo números israelenses.

Manifestante com cartaz durante protesto em Lisboa — Foto: Patrícia de Melo Moreira/AFP

Os brasileiros são maioria na fila de espera para voltar ao Brasil com apoio financeiro do programa Árvore, da Organização Internacional para as Migrações (OIM), integrante da ONU.

O coordenador do programa, Vasco Malta, informou ao Portugal Giro que 308 brasileiros, entre cerca de 400 imigrantes, estão à espera para retornar ao Brasil.

Além da passagem aérea e ajuda de custo para a viagem, o programa prevê a concessão de um auxílio financeiro para o recomeço da vida profissional no Brasil.

Em um ano marcado pela crise imobiliária, a disparada dos preços dos aluguéis em Portugal criou obstáculos extras para brasileiros, que chegam a viver em barracas.

Ao lado da além da falta de planejamento, as dificuldades de regularização de documentos e de inserção no mercado de trabalho também são fatores que antecipam a volta ao Brasil.

Este ano, até setembro, 228 brasileiros deixaram Portugal sob auxílio do programa. Leia a seguir uma curta entrevista que Malta deu à coluna por e-mail.

Quantos brasileiros estão à espera para voltar?

77% dos cidadãos (entre cerca de 400) que aguardam são cidadãos brasileiros.

Reunião aconteceu nesta quinta-feira (28) - Foto: Ascom DPE/AL

Em reunião promovida pela Defensoria Pública do Estado de Alagoas (DPE/AL) nesta quinta-feira, 28, o Secretário de Saúde (Sesau), Gustavo Pontes de Miranda, assegurou que, a partir do dia 1º de outubro, será iniciado um mutirão para atender todos os pacientes que aguardam há meses pelo início de seus tratamentos contra o câncer. Além disso, ele também se comprometeu em eliminar completamente a fila de espera em até seis meses.

Ainda conforme o Secretário de Saúde, o Estado criará um fluxo de atendimento em que o paciente com câncer será atendido nas clínicas da família do Estado, onde realizará todos os exames complementares, como ressonâncias magnéticas, tomografias e exames laboratoriais. As cirurgias também passarão a ser realizadas, preferencialmente, nos hospitais estaduais, e os que não forem atendidos pelo setor público serão regulados aos hospitais conveniados ao SUS.

A instituição realizará um novo encontro na próxima quarta-feira, 04, e reunirá membros da Sesau, Município de Maceió (SMS) e Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Alagoas (COSEMS/AL) para discutir os fluxos que surgirão após o mutirão, como os tratamentos de quimioterapia e radioterapia.

Infecções Oportunistas

Ao longo do encontro, as instituições também debateram sobre o desabastecimento de medicamentos voltados à profilaxia de infecções oportunistas para pessoas com HIV/AIDS. Sobre esse tema, o Secretário de Saúde afirmou que dos 36 medicamentos, 19 já foram adquiridos pelo Estado. O restante não foi comprado devido ao desabastecimento nos laboratórios, mas o setor público estaria buscando medicamentos para substituição.

Segundo ofício da Sesau, a lista dos demais medicamentos está processo de análise de preços e, em breve, seguirá para a Procuradoria Geral do Estado (PGE), para posterior compra dos medicamentos.

Para Pontes de Miranda, a reunião serviu para dissipar mal-entendidos e ruídos de comunicação. “A Defensoria viu que o Estado está cumprindo com as obrigações, tanto na questão dos medicamentos contra o HIV quanto na oncologia. A intenção da Defensoria Pública e do Estado de Alagoas é a mesma: o bem-estar do alagoano. Nós estamos do mesmo lado e na mesma função, e isso faz parte de um governo que se preocupa com as pessoas”, afirmou.

Para o Defensor Público Ricardo Melro, o momento foi positivo para garantir a extinção da fila. “É necessário cobrar o setor credenciado para poder acabar com essa fila. O que é positivo é iniciar o enfrentamento desta fila, tratando as pessoas de acordo com suas urgências, que vão desde a idade até o tempo de espera, a partir do dia 1º de outubro”, ressaltou.

Conforme o Defensor Público-Geral, Carlos Eduardo Monteiro, o momento é um grande passo para garantir uma resolução aos pacientes oncológicos. "Saímos com a esperança renovada e a certeza de que estamos mais perto de resolver um problema complexo do Estado de Alagoas que é a oncologia. Claro que esta obrigação não pertence só ao Estado, outros entes têm que participar, mas estamos convictos que foi dado um grande passo hoje para a solução deste grave problema que é a falta de tratamento e acompanhamento dos pacientes oncológicos", encerra.

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