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Um estudo preliminar da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), sobre os problemas econômicos oriundos da atual situação do estado, concluiu que o impacto potencial das enchentes já causou perdas “inestimáveis” até o momento. As 447 cidades gaúchas atingidas pelos temporais representam mais de 90% dos estabelecimentos industriais, empregos industriais, exportações da indústria de transformação e da arrecadação de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) com atividades industriais.
Entre os locais mais prejudicados e que incluem os principais polos industriais gaúchos estão a Serra, onde há fabricação de móveis e automóveis; o Vale dos Sinos, onde há indústria de calçados; o Vale do Rio Pardo, onde são produzidos alimentos e tabaco; e a Região Metropolitana de Porto Alegre, onde são produzidos alimentos e derivados do petróleo.
Até o momento, as conclusões do estudo feito pela Fiergs ainda são parciais, pois a situação no estado perdura e os efeitos em cidades como Pelotas e Rio Grande ainda não foram medidos. Sendo assim, os números obtidos até então são apenas uma parte do quadro potencial completo.
Em vista do que tem acontecido, a federação tem pedido a implementação do Programa Emergencial de Manutenção de Emprego e Renda, incluindo o Benefício Emergencial, a permissão da suspensão temporária de contratos e a redução proporcional da jornada de trabalho e salário.