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Dados divulgados na última semana apontam que o mercado de streamings ilegais fatura até US$ 2 bilhões por ano. O valor é equivalente a R$ 9,8 bilhões anuais e foi calculado pela Motion Picture Association (MPA), associação formada pelos estúdios Sony, Paramount, Universal, Disney, Warner Bros. e pela Netflix. A quantia é fruto de anúncios e assinaturas, que são cobradas pelo acesso aos conteúdos pirateados.
Os streamings ilegais chegam a ofertar assinaturas com preços que equivalem a um terço do que é cobrado pela Netflix, por exemplo. Além disso, há plataformas que oferecem a opção do usuário enviar doações.
Ao todo, o lucro chega a quase 90%, uma vez que não há gastos com produção e divulgação das obras. De acordo com a Câmara de Comércio Global dos Estados Unidos, uma receita de US$ 30 bilhões é perdida no país por causa dos streamings ilegais. Mundialmente, a perda é de US$ 71 bilhões.
Até 2026, segundo a consultoria Parks Associates, serviços oficiais como a Netflix, o Prime Video e a HBO Max devem perder um total de US$ 113 bilhões.
Para combater os streamings ilegais, a força-tarefa da MPA tem o apoio da Interpol, Europol e das polícias nacionais.