Foto: Marcio Batista/MRE
Expulsa do Brasil na quinta-feira (8), a ex-embaixadora da Nicarágua Fulvia Castro será nomeada ministra do governo do presidente Daniel Ortega, segundo o governo nicaraguense. O afastamento da embaixadora aconteceu como forma de retaliação à expulsão do embaixador brasileiro em Manágua.
À frente da diplomacia nicaraguense no Brasil por cerca de três meses, Fulvia Castro será ministra de Economia Familiar, de acordo com a vice-presidente da Nicarágua, Rosario Murillo, também esposa de Ortega.
Bruno Souza da Costa, até então embaixador do Brasil em Manágua, foi expulso após não comparecer à celebração oficial dos 45 anos da Revolução Sandinista. O presidente nicaraguense, Daniel Ortega, é um ex-guerrilheiro do movimento.
De acordo com o Itamaraty, o embaixador brasileiro foi instruído a não comparecer ao evento porque, em abril, o Brasil congelou as relações com a Nicarágua pelo período de um ano em retaliação à prisão de padres e bispos no país. Ortega se negou a soltar um bispo após o Vaticano solicitar sua liberdade. O Brasil mediava as negociações.
Deputado Chiquinho Brazão deixa o IML, em Brasília — Foto: Cristiano Mariz
O União Brasil decidiu na noite do domingo (24) expulsar o deputado federal Chiquinho Brazão (RJ) da legenda. A decisão foi unânime, tomada após relatório da Polícia Federal apontar o parlamentar como um dos “autores intelectuais” do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018.
Toda a comissão executiva nacional do União Brasil seguiu o entendimento do relator, senador Efraim Filho (União Brasil-PB), para quem o caso poderia trazer repercussões negativas para a imagem do partido.
A discussão, feita em reunião extraordinária por videoconferência, durou cerca de cinquenta minutos, e foi provocada por representação apresentada pelo deputado federal Alexandre Leite (União Brasil-SP).
Em nota, o União Brasil afirma que a decisão da executiva nacional apontou que Brazão incidiu em pelo menos três condutas ilícitas previstas no artigo 95 do Estatuto da legenda: atividade política contrária ao estado democrático de direito, ao regime democrático e aos interesses partidários; falta de exação no cumprimento dos deveres atinentes às funções públicas e partidárias; e violência política contra a mulher.
Durante a reunião, Efraim disse que a manutenção de Chiquinho Brazão na legenda tinha "o potencial real de gerar à agremiação dano maior" do que a sua manutenção nos quadros do partido, "sobretudo tendo em vista que o parlamentar se encontra preso", por determinação do ministro Alexandre de Moraes.
"A urgência que fundamenta a excepcionalíssima medida de expulsão e cancelamento de filiação cautelares assenta-se nos inabaláveis valores partidários e na necessidade urgente de garantir sua estabilidade e proteção", afirmou o senador.
"Não se pode admitir que pairem dúvidas sobre os valores partidários absolutamente distanciados de qualquer prática ilícita e sobretudo relacionados a quaisquer violências políticas, o que poderia impactar neste momento crucial de filiação e arranjo para as eleições de 2024", acrescentou.
Efraim ressaltou na conclusão do voto que deve prevalecer "de maneira incontestável" o princípio de "garantir a principal missão constitucional do partido de representar seus eleitores, preservar seus valores e garantir a participação de seus filiados no processo eleitoral".
O União Brasil destacou em nota que embora filiado, Chiquinho Brazão "já não mantinha nenhum relacionamento com o partido" e havia pedido ao Tribunal Superior Eleitoral autorização para se desfiliar.
"O União Brasil repudia de maneira enfática quaisquer crimes, em especial os que atentam contra o Estado Democrático de Direito e os que envolvem a violência contra a mulher. A direção do partido manifesta profunda solidariedade às famílias de Marielle e Anderson", afirma a legenda.
Reprodução BBB
Wanessa Camargo foi expulsa do BBB24, no começo da tarde deste sábado (2). A cantora foi chamada ao confessionário, horas após Davi afirmar ter sido agredido pela cantora. Depois de cerca de 10 minutos, a produção pediu que os participantes entregassem os pertences da artista.
“Arrumem os pertences da Wanessa e coloquem na despensa”, disse a voz.
Tudo começou enquanto Davi dormia em um dos quartos da casa. Bêbada, Wanessa entrou no cômodo para trocar de roupa e devolver o figurino. A artista se empolgou e, enquanto dançava, acabou acertando um tapa na perna de Davi. Apesar de ter pedido desculpas na mesma hora para o rival, ele não gostou nem um pouco de como tudo aconteceu.
“É o Davi que tá dormindo aí, Wanessa”, alertou Yasmin Brunet. “Desculpa, Davi! Eu tô bem louca”, justificou a artista.
Após o ocorrido, o motorista de aplicativo não conseguiu voltar a dormir e levantou para ir ao confessionário. Ele chegou a contar para Matteus sobre o situação. Segundo ele, a produção informou que iria analisar as imagens.
“Isso não vai ficar assim, não. Ela deu um tapa nas minhas pernas, véi! Ela viu que eu tava deitado ali. São 4 câmeras naquele quarto e ela veio bater na minha cama. Além de ser provocação, é falta de respeito e agressão”, afirmou o baiano em conversa com Matteus.
Indignado, o baiano completou: “Não vai ficar de graça, não, não vai mesmo, não sou otário. Tá pensando que vai fazer o que quiser comigo aqui?”. Matteus, então, quis saber a resposta da produção para a queixa do colega. “Eles vão tomar uma atitude, eles vão tomar as medidas cabíveis. Vai analisar, já passei pra eles já”, respondeu Davi.
E encerrou: “Tô cheio de ódio aqui, cheio de ódio mesmo. Queria ver se fosse eu, que entrasse no quarto daquela forma e desse uma tapa na perna dela, queria ver”, comparou.
Médico João Holanda Caldas, irmão do prefeito de Maceió, e a noiva Isadora Martins — Foto: Reprodução/Instagram
A direção executiva do Partido Socialista Brasileiro (PSB)- em Alagoas- comunicou, na manhã desta sexta-feira (24), a expulsão do médico João Antonio Holanda Caldas, conhecido por Dr. JHC. Ele é irmão do prefeito de Maceió, JHC (PL), e a decisão foi tomada de forma unânime pelos diretores partidários, conforme detalha nota encaminhada à imprensa.
A medida foi tomada pelo partido, em virtude da confusão envolvendo João Antônio e a noiva dele, em um suposto caso de violência doméstica, que está sendo investigado pela Polícia Civil do estado. De acordo com a Nota do PSB, Dr. JHC só não foi preso e autuado em flagrante por ter sido beneficiado por uma ação meramente política.
Dr. JHC foi candidato a deputado federal nas eleições do ano passado pelo PSB e obteve 92.594 votos, mas o partido não alcançou o quociente eleitoral, com isso, ele não foi eleito e nem ficou na condição de suplente. No último fim de semana, o médico foi conduzido à Central de Flagrantes, em Maceió, para prestar esclarecimentos sobre uma suposta agressão contra a noiva, a dentista Isadora Martins. Em depoimento à polícia, ela negou que tivesse sido vítima de violência.
No episódio, dois policiais militares acusados de terem atuado na ocorrência, foram presos em “flagrante transgressional" por terem agido com "desídia" (falta de zelo). A prisão dos dois foi defendida pelo próprio governador Paulo Dantas (MDB).
Nota sobre expulsão de Dr. JHC dos quadros do PSB
Fazendo valer nossa história de décadas de luta em defesa das mulheres, o Partido Socialista Brasileiro em Alagoas tomou a decisão unânime em sua Executiva Estadual para expulsar o médico João Antonio Holanda Caldas, o Dr. JHC. Não podemos sob forma nenhuma compactuar com o triste episódio do final de semana, onde ele foi denunciado por agressão pela própria noiva.
O ex-filiado só não foi preso em flagrante por ter sido salvo em uma operação política que envolveu pressão psicológica contra a vítima e a participação de adversários do nosso partido, o que reforça que Dr. JHC não tinha nenhuma afinidade com a nossa história e nossas convicções.
Participando ativamente da articulação que culminou com a criação da Lei Maria da Penha, o PSB é um partido que constrói a luta pela emancipação das mulheres e não aceita de forma nenhuma ter em seus quadros um filiado que comete violência doméstica.