Grupo terrorista deu nova orientação para os guardas | Reprodução
O porta-voz das Brigadas Al-Qassam, braço armado do Hamas, Abu Obaida, informou que os guardas receberam novas instruções sobre como lidar com os reféns capturados no dia 7 de outubro de 2023. Sem fornecer detalhes, ele disse que Israel seria o responsável pela morte dos prisioneiros caso o exército se aproxime dos esconderijos do grupo.
“Novas instruções foram emitidas para os Mujahideen encarregados de guardar os prisioneiros. Essas instruções descrevem como lidar com a situação se o exército de ocupação se aproximar do local onde os prisioneiros estão sendo mantidos. Eles têm total responsabilidade pelas mortes dos prisioneiros”, disse Abu Obaida.
O alerta aconteceu um dias após o exército israelense recuperar os corpos de seis reféns em Rafah, no sul da Faixa de Gaza. Segundo autópsia realizada pelo Ministério da Saúde, todos morreram depois de terem sido baleados a uma curta distância.
A descoberta gerou revolta entre os israelenses, que foram às ruas para pressionar o governo a concluir um acordo de cessar-fogo que garanta a libertação dos reféns. O recado chegou ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que, apesar de lamentar as mortes, não demonstrou intenção de ir contra sua estratégia de "vitória total" sobre o Hamas.
Exército dos Estados Unidos no Iraque | US Army/Timothy VanDusen
O Exército dos Estados Unidos diz ter matado 15 combatentes do grupo Estado Islâmico (EI; ISIS ou ISIL, em inglês) em operação conjunta com militares iraquianos na região oeste do Iraque, segundo informações da Al Jazeera.
Segundo informou neste sábado (31) o Comando Central dos Estados Unidos (Centcom), a ação foi realizada na última quinta (29). Sete soldados norte-americanos ficaram feridos.
Esses integrantes do EI estavam "equipados com numerosas armas, granadas e cinturões explosivos 'suicidas'", completou o Centcom em nota postada na rede social X (ex-Twitter). Não houve registro de vítimas civis.
"Entre os mortos, estavam líderes-chave do EI. Todos os esconderijos, armamentos e suporte logístico foram destruídos, cinturões explosivos foram detonados com segurança e documentos importantes, papéis de identificação e equipamentos de comunicação foram apreendidos", detalhou o Centcom.
A coalizão contra Estado Islâmico no Iraque e na Síria é liderada pelos EUA. Formada por mais de 80 países, desarticulou EI em territórios em ambos os países entre 2017 e 2019, mas combatentes seguem em regiões remotas e fazem ataques. Em 2014, o grupo chegou a controlar um terço desses dois países.
Em agosto de 2024, Iraque anunciou adiamento do fim da missão no Oriente Médio. Cerca de 2,5 mil soldados norte-americanos atuam no Iraque, enquanto outros 900 trabalham na Síria.
As forças de coalizão já foram atacadas diversas vezes por drones e foguetes tanto no Iraque quanto na Síria, como reflexo da guerra entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza, que acaba estimulando ações de grupos armados ligados ao Irã.
Foto: divulgação/Exército
420 viaturas blindadas, no valor estimado de R$ 1,4 bilhão, foram adquiridas pelo Exército brasileiro. Os veículos devem ser entregues nos próximos 10 anos e fazem parte de um plano, anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em agosto de 2023, para reequipar as Forças Armadas.
As novas viaturas, fornecidas pela Iveco Defense Latin America, serão distribuídas para os quartéis de todo o país, especialmente para as regiões de fronteira. Os veículos possuem equipamento remotamente controlado, com sensores óticos e térmicos, bem como uma metralhadora giratória. Assim, o atirador poderá, a partir do interior da viatura, detectar alvos a longas distâncias e em condições de baixa visibilidade.
A compra possibilitará a construção de infraestrutura local no Brasil e, segundo o Exército, fomentará a Base Industrial de Defesa (BID) pelos próximos 30 anos, uma vez que também haverá a fabricação de componentes para as viaturas em território nacional.
Foto: divulgação/Exército
Foto: divulgação/XMobots
Drones capazes de lançar mísseis e produzidos com tecnologia 100% nacional começarão a ser usados pelo Exército. Depois de nove meses, 21 militares concluíram o treinamento para operar as aeronaves não tripuladas. Os equipamentos foram projetados para missões táticas de vigilância, segurança e monitoramento de fronteiras.
A empresa XMobots foi a responsável pelo desenvolvimento das máquinas, que receberam o nome de SARP Nauru 1000C. Os drones possuem oito metros de envergadura, três de comprimento e podem chegar a uma velocidade de até 110 km/h, com autonomia de 10 horas de voo. Seu peso máximo de decolagem é de 150 kg.
Inicialmente, o Exército contará com três drones e uma base móvel com estações de controle de solo, estabilizadores e radares. O sistema também é composto por dois terminais de transmissão de dados de 60 km e um terminal de alcance de 100 km.
Foto: reprodução
Na tarde de hoje (26), autoridades bolivianas prenderam o general Juan José Zuñiga, responsável pela tentativa de golpe de Estado que levou militares e tanques a invadirem o palácio presidencial da Bolívia. A prisão foi testemunhada por um membro da agência de notícias Reuters.
Não se sabe para onde Zuñiga foi levado.
O general era comandante-chefe do Exército boliviano desde 2022, mas foi destituído do cargo na última terça-feira (25), pelo presidente Luis Arce, após fazer declarações contra o ex-presidente Evo Morales, dizendo que o prenderia caso ele viesse a ser novamente eleito como chefe do Executivo boliviano.
Nesta quarta-feira (26), o presidente da Bolívia, Luis Arce, afirmou que o país sofreu uma tentativa de golpe de Estado. Tanques do exército e militares armados invadiram o palácio presidencial, antiga sede do governo, e a praça Murillo, em frente ao palácio.
“O país está enfrentando hoje uma tentativa de golpe de Estado”, disse o presidente em um pronunciamento à nação. “O povo boliviano está sendo convocado hoje. Precisamos que o povo boliviano se organize e se mobilize contra o golpe de Estado”, afirmou.
De acordo com o governo do país, o responsável pelo golpe foi o ex-comandante do Exército, Juan José Zuñiga, destituído de seu cargo na última terça-feira (25). Além dele, outros dois comandantes das Forças Armadas também foram destituídos. Segundo a Reuters, o novo comandante desmobilizou as tropas e os tanques começaram a se retirar do palácio presidencial e da praça Murillo, em frente ao palácio.
O agora ex-comandante do Exército disse a TVs locais que seu movimento era uma “tentativa de restaurar a democracia” na Bolívia e de libertar prisioneiros políticos.
“Os três chefes das Forças Armadas vieram expressar nossa consternação. Haverá um novo gabinete de ministros, certamente as coisas mudarão, mas nosso país não pode mais continuar assim”, declarou o militar. “Parem de destruir, parem de empobrecer nosso país, parem de humilhar nosso Exército”.
Na última segunda-feira (24), Zuñiga afirmou que prenderia Evo Morales caso o ex-presidente ganhasse as eleições do país. Na terça-feira (25), senadores anunciaram um processo judicial contra o militar.
Recentemente, o Exército chinês apresentou cães robôs armados com um rifle semiautomático montado em suas costas. A máquina já participou do treinamento militar durante o exercício “Dragão Dourado 2024”, realizado pela China e pelo Camboja. Em vídeos registrados, o equipamento é visto disparado em um alvo, assim como fazendo movimentos como caminhar, pular, deitar e andar para trás.
“Ele pode servir como um novo membro em nossas operações de combate urbano, substituindo nossos membros [humanos] para realizar reconhecimento, identificar o inimigo e atingir o alvo”, disse o soldado Chen Wei à rede estatal CCTV. O cão-robô pode planejar rotas e até evitar obstáculos por conta própria.
A máquina pesa 15kg sozinho e 50kg quando equipado com um rifle. Ele tem um sistema de percepção 4D, podendo fazer uma transmissão em tempo real de imagens de reconhecimento para postos de comando. Até agora, as baterias do cão-robô duram entre duas e quatro horas.
Foto: Ministério da Defesa da Rússia
Nesta terça-feira (21), o Ministério da Defesa da Rússia informou que teve início a primeira fase de exercícios para simular a preparação para o lançamento de armas nucleares táticas. As ações ocorreram próximo à Ucrânia e foram ordenadas pelo próprio presidente russo, Vladimir Putin. Os exercícios foram relacionados pelo governo às “declarações provocativas” de autoridades ocidentais contra a Rússia.
Segundo o Ministério da Defesa, o objetivo dessa primeira fase é garantir que unidades e equipamentos estejam prontos para “o uso em combate de armas nucleares não estratégicas para responder e garantir incondicionalmente a integridade territorial e a soberania do Estado russo em resposta a declarações provocativas e ameaças de autoridades ocidentais individuais contra a Federação Russa”.
As armas nucleares táticas são menos poderosas que as armas estratégicas, mas ainda possuem um grande potencial destrutivo. As estratégicas são criadas para destruir cidades inteiras, enquanto as táticas são mais voltadas ao campo de batalha. Essa primeira fase dos exercícios envolveu mísseis dos tipos Iskander e Kinzhal.
De acordo com o ministério russo, as tropas estavam praticando a instalação de ogivas nucleares em mísseis Iskander, equipando veículos de lançamento com eles e “avançando secretamente para a posição designada em preparação para lançamentos de mísseis”.
As unidades de aviação também praticaram a instalação de ogivas em mísseis, mas do tipo Kinzhal. Posteriormente, aviões sobrevoaram áreas de patrulha designada.
“Os exercícios são, obviamente, um sinal em resposta à discussão sobre as tropas dos países da Otan [Organização do Tratado do Atlântico Norte] na Ucrânia. As características mais importantes são o anúncio antecipado e a visibilidade”, avaliou o ex-oficial de controle de armas soviético e russo, Nikolai Sokov, à Reuters.
Cidade gaúcha após as chuvas | Foto: Força Aérea Brasileira
Nesta quarta-feira (1°), o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, disse que as fortes chuvas que atingem o estado vão caracterizar o “maior desastre já enfrentado” pelos gaúchos. Segundo ele, a diferença entre a situação decorrente das chuvas deste ano para a de 2023 é que agora há uma maior dificuldade para realizar resgates.
“A diferença do que aconteceu no ano passado é que, momento crítico, no vale do Taquari, nós tivemos uma enxurrada, mas em seguida, o tempo nos deu condição de entrar em campo para fazer socorro, resgate, salvar centenas de vidas naquelas condições. Atualmente, estamos tendo muitas dificuldades para colocar as equipes em campo, seja do Exército, seja da Brigada Militar, seja do Corpo de Bombeiros, nós estamos tendo muitas dificuldades de fazer os resgates”, explicou Leite.
Até o momento, 10 mortes foram registradas no estado. O governador disse que o número tende a aumentar muito.
Amanhã (2), cidades já afetadas por alagamentos podem sofrer com tempestades.
Ajuda do Governo Federal
Após o governador falar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, este manifestou sua intenção de ir até o estado nessa quinta-feira. Além disso, Eduardo Leite também pediu ajuda das Forças Armadas para a realização dos resgates.
“Reforcei que precisamos da participação efetiva e integral das Forças Armadas na coordenação deste momento, que é como o de uma guerra. Não temos um inimigo para ser combatido, mas temos muitos obstáculos para serem superados e precisamos da atuação das Forças Armadas”, declarou.
Membros do Exército brasileiro | Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil
Em um documento chamado “Política de Moderação nas Redes Sociais”, o Exército brasileiro afirmou que poderá encaminhar informações sobre comentários ofensivos em suas redes sociais às “autoridades competentes”. O texto afirma que o usuário “estará ciente das regras de uso e de convivência”.
Além disso, o documento também diz que aqueles que desrespeitarem as normas poderão ser imediatamente bloqueados, independentemente da justificativa.
Os pedidos de informação deverão ser feitos através de canais apropriados, como a Ouvidoria.
Poderão ser moderadas ou excluídas as mensagens que: