Pessoas ficaram presas em uma mina de ouro turística no Colorado • KRDO
Uma pessoa morreu e outras 12 ficaram presas a 300 metros de profundidade nesta quinta-feira (10), após uma falha não especificada no elevador de uma antiga mina de ouro do Colorado, nos Estados Unidos, informaram autoridades.
O local funciona como uma atração turística.
De acordo com o xerife do condado de Teller, Jason Mikesell, o elevador sofreu algum tipo de falha mecânica enquanto estava na metade do poço da mina. Isso resultou em uma fatalidade, sem fornecer detalhes de como a pessoa morreu.
Com ajuda dos Socorristas, o grupo conseguiu retornar à superfície no elevador - que está fora de serviço desde então, acrescentou Jason Mikesell.
Caso está sendo investigado pelo Escritório de Campo do FBI em Oklahoma City | Flickr
A Polícia Federal dos Estados Unidos (FBI, na sigla em inglês) prendeu um homem de nacionalidade afegã - que planejava um ataque terrorista no dia das eleições presidenciais, marcadas para 5 de novembro. Segundo os agentes, o suspeito é ligado ao Estado Islâmico e trabalhava com um cúmplice menor de idade.
Identificado como Nasir Ahmad Tawhedi, o suspeito entrou em solo americano em 2021 usando um visto especial para imigrantes. Nas últimas semanas, ele comprou dois rifles AK-47, 10 carregadores e cartuchos de munições – os quais seriam usados no atentado -, bem como passagens para que sua família voltasse para o Afeganistão.
Tawhedi foi preso junto ao cúmplice, em Oklahoma, onde compravam mais munições. Após a prisão, ele confessou que ambos planejavam abrir fogo contra grandes aglomerações de eleitores e que, depois, tirariam as próprias vidas.
"Este réu, motivado pelo ISIS, conspirou para cometer um ataque violento, no dia da eleição, aqui em nossa terra natal", disse o diretor do FBI, Christopher Wray. "Estou orgulhoso dos agentes do FBI que descobriram e impediram a trama antes que alguém fosse ferido. O terrorismo ainda é a prioridade número um do FBI”, completou.
De acordo com o Departamento de Justiça, Tawhedi foi acusado de conspirar e tentar fornecer apoio material ao Estado Islâmico, que acarreta uma pena máxima de prisão de 20 anos. Ele também deve responder por receber uma arma de fogo para ser usada para cometer terrorismo, crime que prevê pena máxima de prisão de 15 anos.
Ting Shen / Getty Images
Um homem ateou fogo no próprio corpo durante um prostesto pró-Palestina e crítico a Israel, interrompendo, momentaneamente, a manifestação que marcava um ano do ataque do grupo Hams contra Israel. O protesto tinha quase mil pessoas e ocorreu em Washington DC, Estados Unidos. As informações são do Washington Post.
Furacão Helene mata 200 nos EUA e deixa rastro de destruição no país. Foto: Thomas Simonetti para The Washington Post via Getty Images
Sete dias após tocar o solo dos Estados Unidos, o furacão Helene já matou 200 pessoas no país, e deixou um rastro de destruição em nos estados atingidos.
De acordo com a agência Reuters, o fenômeno ainda deixou cerca de 1 milhão de pessoas sem luz e água na Carolina do Norte, Flórida, Geórgia, Carolina do Sul, Tennessee e Virgínia.
O Helene chegou ao país na última quinta-feira (26/9), e foi classificado como um furacão de categoria 4, em uma escala que vai até 5. Os ventos causados pela tempestade chegaram a 225 km/h.
Nessa quarta-feira (2/10), o presidente dos EUA, Joe Biden, e a vice-presidente Kamala Harris visitaram regiões afetadas pelo furacão.
Enquanto Biden esteve nos estados da Carolina do Norte e Sul, Kamala visitou a Geórgia.
Foto: Reprodução/Governo da Carolina do Norte
O número de mortos pela passagem do furacão Helene pelo sudeste dos Estados Unidos subiu para 159, segundo a agência Associated Press. Entre os estados mais afetados está a Carolina do Norte, onde o presidente Joe Biden deve fazer uma visita nesta quarta-feira (2).
No estado da Carolina do Norte, foram registradas pelo menos 74 mortes. Segundo Biden, os custos para reconstruir as áreas destruídas serão elevados. Em outros estados, as vítimas fatais foram distribuídas da seguinte forma:
Equipes de busca se espalharam pelos estados atingidos, utilizando helicópteros para alcançar áreas isoladas, superando pontes destruídas e caminhando por regiões de difícil acesso. O furacão Helene, uma das tempestades mais mortais da história dos EUA, deixou um rastro de destruição, interrompendo o fornecimento de energia elétrica e o serviço de telefonia celular em diversas cidades.
Os moradores, diante da falta de comunicação e sob intenso calor, buscaram alternativas para sobreviver. Alguns utilizaram churrasqueiras a carvão para preparar suas refeições, enquanto outros subiram áreas elevadas na tentativa de encontrar sinal de celular para informar seus familiares que estavam seguros.
Mais de 150 mil famílias já se registraram para receber auxílio da Agência Federal de Gerenciamento de Emergências (FEMA), e o número deve aumentar rapidamente nos próximos dias, informou Frank Matranga, representante da agência. Matranga destacou ainda que quase 2 milhões de refeições prontas para consumo e mais de 1 milhão de litros de água foram enviados para as áreas mais atingidas pela tempestade.
Bandeira de Israel pendurada em prédio alvo de ataque do Hezbollah em Haifa — Foto: Jack GUEZ / AFP
Após dias seguidos de pesados ataques mútuos entre Israel e o Hezbollah, o premier Benjamin Netanyahu e o vice-líder do movimento xiita, Naim Kassem, trocaram ameaças e prometeram - no domingo (22) - continuar a escalada de confrontos, em meio a pedidos da comunidade internacional para a diminuição das tensões a fim de evitar uma guerra total na região.
A ONU alertou que o Oriente Médio está “à beira de uma catástrofe iminente”, enquanto EUA, União Europeia (UE) e Reino Unido, entre outros países, uniram-se às exortações para que os dois lados cheguem a um entendimento.
Em entrevista à CNN, o secretário-geral da ONU, António Guterres, disse no domingo que “há potencial para uma escalada bem mais forte” e que o Líbano arrisca transformar-se em “uma outra Gaza, o que poderia ser uma tragédia devastadora para o mundo”. Ele também criticou a falta de um entendimento entre Israel e o Hamas para pôr fim à guerra em Gaza, que vai completar um ano em outubro.
— “Para mim, está claro que ambas as partes não estão interessadas em um cessar-fogo. E isso é uma tragédia, porque essa é uma guerra que deve terminar” — disse ele.
Já o presidente americano, Joe Biden, afirmou no domingo que os EUA “farão todo o possível para evitar que estoure uma guerra mais ampla”.
O chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell, pediu em nota um “cessar-fogo urgente” no Líbano e em Gaza, alegando que “os civis de ambos os lados estão pagando um preço alto”. Os governos de Reino Unido, Alemanha, Egito e Brasil também se juntaram ao coro no fim de semana e exortaram Israel e o Hezbollah a pararem a escalada do conflito.
As autoridades confiscaram armas de pressão falsas e munição falsa, bem como facas, espadas e outras armas de criança de 11 anos. • Volusia County Sheriff via CNN Newsource
Nos Estados Unidos, uma criança de 11 anos do ensino fundamental em Port Orange, na Flórida, foi acusada de um crime grave após ameaçar cometer um ataque a tiros em massa em uma escola, disseram as autoridades na segunda-feira (16).
“Acabamos de prender uma criança da Creekside Middle School, que fez ameaças de cometer um ataque a tiros escolar na Creekside ou Silver Sands Middle School”, disse o xerife do Condado de Volusia.
Segundo Michael Chitwood, “ele havia escrito uma lista de nomes e alvos. Ele disse que era tudo uma piada”, Chitwood acrescentou.
O menor foi acusado de um crime grave, por intimidação por meio de uma ameaça escrita de um “ato de ataque a tiros em massa/terrorismo”, de acordo com um relatório de incidente enviado à CNN pelo Gabinete do Xerife do Condado de Volusia.
O relatório disse que os detetives revistaram a casa da criança e “localizaram vários rifles e pistolas estilo airsoft, carregadores, munição falsa projetada para dar uma aparência realista e várias facas e espadas.”
Os detetives também obtiveram uma lista de nomes de alunos em um bloco de notas que a criança teria dito que “queria matar”, de acordo com declarações dadas aos detetives.
Quando os detetives questionaram a criança sobre os planos de cometer um ataque a tiros, ela disse que “admitidamente ‘brincou’ sobre esses comentários, mas negou ter feito qualquer ameaça direta a qualquer escola”.
A criança de 11 anos disse que mostrou aos outros alunos seus rifles e facas de Airsoft, mas não se lembra se disse a eles que as armas não eram reais.
Segundo o relatório, a criança disse aos detetives que fez a lista de nomes “como uma piada” e “não tinha intenção de causar dano a nenhum dos indivíduos listados”.
Chitwood alertou no comunicado que, a partir de agora, as autoridades começarão a perseguir os pais de qualquer menor que ameace ataques em escolas online.
“Pais, coloquem seus filhos na linha, ou seu talão de cheques vai doer e seu orgulho vai doer. Eu prometo.”, ele acrescentou.
Presidente Nicolás Maduro | Reprodução/Flickr
Após Edmundo Gonzáles, opositor do governo venezuelano, deixar o país e se asilar na Espanha, o governo dos Estados Unidos impôs novas sanções a 16 aliados de Nicolás Maduro, incluindo os líderes do Conselho Nacional Eleitoral, do Tribunal Supremo de Justiça e da Assembleia Nacional, órgãos fiéis ao atual presidente.
Entre os alvos está Caryslia Rodríguez, presidente do Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela. Ela foi responsável por ler a decisão em que o Tribunal reconheceu a vitória de Maduro. Rodríguez afirmou que não houve fraude nas eleições e ordenou que as atas e boletins de urna não fossem divulgados.
O Departamento do Tesouro dos EUA aplicou sanções financeiras e restrições de visto aos aliados. Até agora, mais de 140 funcionários venezuelanos foram punidos. A Casa Branca afirmou: "Os EUA continuarão a responsabilizar quem minar a democracia na Venezuela".
O governo de Nicolás Maduro repudiou as sanções, que classificou como "medidas coercivas unilaterais e ilegais a um grupo de funcionários". A Venezuela trava um embate contra os Estados Unidos há anos e acusa o país de ser um dos responsáveis pela crise financeira que atinge milhões de venezuelanos por causa das barreiras econômicas propostas pelos norte-americanos.
O resultado eleitoral, considerado fraudulento pela oposição e grande parte da comunidade internacional, elevou o patamar de violência no país vizinho. Centenas de pessoas foram presas durante manifestações contrárias ao governo de Maduro.
Sua saída garante proteção, mas coloca em xeque a capacidade de continuação do processo de mediação, diante da ausência de um dos líderes da oposição na Venezuela.
Os opositores sustentam que Maduro perdeu as eleições e que as atas com os resultados definitivos não foram apresentadas.
Reprodução Metrópoles
O presidente do Subcomitê Global de Direitos Humanos da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, o deputado republicano Chris Smith enviou pedido ao governo brasileiro pelo desbloqueio do X, antigo Twitter, no país.
No pedido, o congressista disse que o Brasil “deve reverter imediatamente o curso” e acusou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, de provocar uma “crise”.
O X, que pertence ao empresário Elon Musk, foi bloqueado por Moraes e teve seus downloads proibidos nas lojas de aplicativos virtuais - desde o dia 30 de agosto- após descumprimento de ordens de suspensão de perfis acusados de disseminar informações falsas e do não pagamento de multas.
“O governo do Brasil aumentou as apostas e atingiu um novo nível – ele passou da perseguição à oposição política, removendo-a das mídias sociais, para proibir uma das maiores redes sociais de notícias do mundo e tornar ilegal o acesso dos brasileiros a ela”, diz Smith, no pedido.
“O Brasil deve reverter imediatamente o curso. As ameaças à liberdade de expressão são ameaças às eleições livres e à própria democracia”, afirmou o parlamentar americano, que integra o Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos EUA.
Documento
No documento, Chris Smith disse não ter recebido respostas a pedidos de informações enviados a Moraes e ao Congresso brasileiro. “No dia 21 de junho, enviei uma carta ao ministro Alexandre de Moraes solicitando informações sobre alegações relativas ao papel de Moraes nas violações generalizadas de direitos humanos cometidas. O ministro Moraes não respondeu – nem tive notícias dos presidentes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, que também receberam minha carta”, reclamou o congressista americano.
“Para responder à crise que Moraes criou no Brasil, estou agora trabalhando com colegas na legislação sobre o assunto”, disse Smith.
O STF analisa uma ação apresentada pelo Novo questionando a decisão de bloqueio do X. O relator da ação é o ministro Nunes Marques, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. A expectativa era de que Nunes Marques determinasse o desbloqueio da plataforma de midia social. O ministro, porém, pediu a Moraes que enviasse mais informações sobre as razões que levaram ao bloqueio e encaminhou o caso ao plenário do STF para que seja tomada uma decisão.
Andreas Arnold/dpa (Photo by Andreas Arnold/picture alliance via Getty Images
O governo dos Estados Unidos anunciou, nesta sexta-feira (6), um novo pacote de ajuda militar para a Ucrânia no valor de US$ 250 milhões. A nova quantia está dividida em mísseis de defesa aérea, veículos blindados, munições e armas antitanque.
O anúncio foi feito pelo secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, que se reuniu com autoridades de 50 nações em uma base aérea na Alemanha para discutir a guerra no Leste Europeu.
“Os Estados Unidos continuarão a trabalhar em conjunto com cerca de 50 Aliados e parceiros por meio do Grupo de Contato de Defesa da Ucrânia e suas coalizões de capacidades associadas para atender às necessidades urgentes da Ucrânia no campo de batalha e se defender contra a agressão russa”, disse o Departamento de Defesa dos EUA, em um comunicado.
Com a recente doação, os EUA disparam no ranking dos países que mais apoiaram o governo ucraniano.
Durante a reunião, o presidente Volodymyr Zelensky agradeceu o novo pacote militar destinado a Ucrânia, mas voltou a cobrar que aliados liberem ataques armas de longo alcance para atacar a Rússia.