Bruno Gagliasso-Foto: Estevam Avellar/Globo
A Justiça do Rio de Janeiro determinou o bloqueio das contas do ator Bruno Gagliasso-devido a uma dívida pendente com o município. Segundo o colunista Danyel Nascimento, do jornal O Dia, a dívida se trata de uma multa administrativa, referente ao estabelecimento comercial do artista, localizado numa área nobre da cidade de Niterói, no Rio de Janeiro.
O valor original da pendência, aplicada em 2019, era de R$ 1.716,00. Porém, com juros, correções e honorários advocatícios, o montante chegou a R$ 5.041,67. Bruno Gagliasso foi intimado a pagar a dívida em cinco dias, mas não cumpriu. Com isso, a Justiça seguiu com a penhora online dos valores encontrados em contas do artista.
No total, o ator teve R$ 21.450,90 bloqueados e transferidos para uma conta judicial. Conforme documento que a coluna teve acesso exclusivo, foi confirmado que a medida de bloqueio foi efetivada e a quantia transferida.
O ator tem um prazo de 30 dias para se opor aos embargos e, caso não o faça, o processo será encaminhado para quitar a dívida com o município. Vale lembrar que o valor bloqueado é maior do que o devido pelo artista, cabendo ao réu solicitar à Justiça a devolução do restante- após a quantia correta ser repassada para quitar o débito.
Luva de Pedreiro— Foto: Reprodução/Instagram
Nem o bordão "receba", que costuma utilizar, impediu Luva de Pedreiro de perder o acesso às suas contas bancárias. O influenciador teve as contas bloqueadas pela Justiça após descumprir uma decisão judicial na disputa que trava com o antigo empresário Allan Jesus.
Luva teve R$ 5,2 milhões bloqueados. No total são 12 contas que vão ficar inoperantes, incluindo as de investimento e ativos do influenciador, exceto a conta salário. Caso não cumpra a decisão, a determinação será prorrogada após 31 de agosto.
A decisão se deu por unanimidade de votos dos desembargadores que compõem a Vigésima Primeira Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, (TJRJ) pelo descumprimento de Luva em mostrar seus ganhos brutos, o que não vinha fazendo há quase um ano.
"Assim, determina-se que o réu apresente e informe o extrato de suas contas bancárias dos últimos 12 meses (de todos os bancos nos quais possua conta), observado o artigo 79, do NCPC, no prazo de 15 dias, sob pena de se aplicar multa de R$ 50.000,00, sem prejuízo de ordem direta às instituições para a devida apuração-" diz trecho da determinação.
Em setembro do ano passado, a Justiça pediu a quebra do sigilo bancário de Iran Santana, o Luva de Pedreiro, dentro da disputa judicial com seu ex-empresário Allan Jesus. Ele teria que entregar todos os extratos de suas contas bancárias, além dos contratos com empresas que fecharam parcerias com ele nos últimos 12 meses.
A pendenga judicial entre Luva e Allan já dura mais de um ano e , de acordo com a decisão judicial em vigor, o influenciador deve transferir mensalmente 30% dos rendimentos para o ex-empresário, até que se chegue a R$ 5,2 milhões, que seria o valor da multa por rescisão contratual unilateral. O problema até agora é que parte dos extratos apresentados não condizem com o status do influenciador.
Nos últimos meses, os depósitos em juízo ou atrasaram ou ficaram aquém dos rendimentos de Luva anteriormente. Também teve mês em que nenhum valor foi creditado na conta em juízo, pois "ele não teria tido ganhos suficientes".
Pelo acordo inicial, que ainda será julgado, Luva teria de pagar R$ 5,4 milhões como cláusula de rescisão unilateral da parceria. Até fevereiro de 2023, ele ja havia depositado em juízo R$ 718.616,83.
Pedrinho, presidente do Vasco, concede entrevista coletiva — Foto: Reprodução
Afastada do controle da SAF do Vasco pela Justiça do Rio de Janeiro na quarta-feira (15), a empresa 777 Partners perdeu outra ação judicial nesta quinta-feira (16), desta vez na Bélgica, onde é dona do Standard Liège. Os ativos da empresa no país estão bloqueados.
Sentença proferida nesta quinta ordenou a apreensão cautelar dos bens da 777 na Bélgica, após denúncia apresentada por Bruno Venanzi, antigo dono do Standard Liège, e outros sócios, no início de maio.
Segundo a imprensa belga, o grupo americano não pagou as parcelas que venceram em abril, cada uma de 3,5 milhões de euros (cerca de R$ 19 milhões). Por isso, os acionistas entraram na Justiça pedindo a penhora dos bens da 777.
Há pouca esperança de que a 777 Partners pague os acionistas, dados os problemas financeiros e jurídicos da empresa - diz reportagem da RTBF, emissora de rádio e televisão pública belga.
Sobre o Vasco
O presidente do Vasco, Pedrinho, deu entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira, em São Januário, para explicar a ação do clube contra a 777 Partners. A empresa foi afastada do controle da SAF por uma decisão judicial em caráter liminar, na noite de quarta.
Pedrinho garantiu que o comando do futebol continua com a SAF, ainda que não esteja na mão da 777. O presidente prometeu ainda salários em dia e disse que "nada muda esportivamente" no curto prazo.
“A ação é exclusivamente de proteção à Vasco SAF, para não acontecer o que aconteceu hoje com o clube belga (Standard Liège), é para proteger as ações da SAF. Para que o Vasco não fosse prejudicado com um bloqueio e entrasse em colapso financeiro. Eu sou vascaíno e todas as ações são para proteger o torcedor. A ação é jurídica, não tem intuito esportivo” - disse Pedrinho, que completou:
“Meu problema nunca foi e nunca será com a SAF, mas a legitimidade financeira. Diversas vezes pedimos garantias financeiras para não chegar a esse nível. Fiz isso para o Vasco SAF não quebrar”.
Alexandre Correa e Ana Hickmann — Foto: Instagram
Os administradores da empresa Ana Hickman Serviços Ltda — companhia que pertence à modelo e apresentadora e ao marido dela, Alexandre Bello Correa — tiveram bloqueados sete carros por causa de uma dívida milionária decorrente de empréstimos. Os dois não se falam desde que ela acusou Correa de agredi-la na casa da família, em Itu, no interior de São Paulo, em 11 de novembro.
A informação sobre o bloqueio dos bens, cuja decisão saiu nesta quarta-feira, foi revelada pelo "Metrópoles" e confirmada pelo "Uol". O empréstimo foi feito em 14 de março deste ano, no valor de R$ 2,1 milhões. A quantia seria paga em 72 parcelas, de R$ 56,2 mil. No entanto, no momento, a dívida já soma R$ 2,4 milhões pela falta de pagamento ao Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi), diz o "Uol".
O objetivo do bloqueio é evitar que os bens sejam vendidos antes da quitação do débito. Ainda de acordo com o "Uol", o Detran de São Paulo pediu o bloqueio de três caminhonetes, um carro popular e uma motocicleta, que estão em nome da empresa, e também de uma caminhonete e um carro popular que são do empresário. Um sexto veículo não foi bloqueado por estar registrado em outro estado. O casal agora será citado para realizar o pagamento e apresentar sua defesa.
Quatro dias antes das agressões, registradas na polícia em 11 de novembro, o empresário desabafou à imprensa sobre a crise financeira enfrentada pelo casal.
Na ocasião, a empresa Hickmann Serviços Ltda já acusava o Banco do Brasil, por exemplo, de cobrar uma dívida de R$ 1,2 milhão, definida como “predatória e gananciosa” por Alexandre.
Além da dívida com o Banco do Brasil, a Hickmann Serviços Ltda também Banco Safra e Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi) por dívidas milionárias. De acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), as ações iniciais movidas contra o casal somam mais de R$ 4 milhões.