Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final | Foto: Robert Patrick via Everett Collection

Nesta segunda-feira (29), durante uma conferência intitulada “Humanidade na Encruzilhada: Sistemas de Armas Autônomos e o Desafio da Regulamentação”, a Áustria pediu novos esforços para que a inteligência artificial (IA) fosse regulada em sistemas de armas que poderiam vir a criar “robôs assassinos”. A conferência ocorreu no âmbito de uma reunião de organizações não governamentais e internacionais.

“Não podemos deixar este momento passar sem agir. Agora é a hora de chegar a um acordo sobre regras e normas internacionais para garantir o controle humano”, declarou o ministro das Relações Exteriores da Áustria, Alexander Schallenberg. “Pelo menos vamos garantir que a decisão mais profunda e de longo alcance, quem vive e quem morre, permaneça nas mãos dos humanos e não das máquinas”, pontuou.

A motivação para isso seria o rápido avanço da IA no mundo e, com isso, a proximidade de uma era onde existam sistemas de armas que possam matar sem intervenção humana.

Nas guerras que ocorrem atualmente, entre a Ucrânia e a Rússia e entre Israel e o Hamas, as IAs já são utilizadas. Drones ucranianos são projetados para encontrarem um caminho até o alvo quando tecnologias de interferência de sinal os isolam e não permitem mais o controle manual de seus operadores.

No caso de Israel, os EUA afirmaram neste mês que estão analisando uma reportagem que revelou o uso de IA pelo país sionista. O objetivo seria ajudar a identificar alvos de bombardeios na Faixa de Gaza.

“Já vimos a IA cometendo erros de seleção em ambos os sentidos, grandes e pequenos, desde reconhecer erroneamente a cabeça de um árbitro como uma bola de futebol até mortes de pedestres causadas por carros autônomos incapazes de reconhecer travessias imprudentes”, disse o programador de software e investidor em tecnologia, Jaan Tallinn.

Uma ambulância com equipes de resgate da Cruz Vermelha está na entrada do Zoológico Hellbrunn de Salzburgo, na Áustria
Markus Tschepp/AP

 

Uma tratadora de Zoológico na Áustria morreu e outro ficou gravemente ferido após ataque feito por um rinoceronte, disse a polícia de Salzburgo.

O rinoceronte atacou uma tratadora  de 33 anos enquanto ela fazia seu trabalho matinal no recinto dos animais no Zoológico Hellbrunn de Salzburgo, segundo a polícia em um comunicado à imprensa. A mulher, uma tratadora de animais experiente, morreu no local do acidente, acrescentou a polícia.

Outro tratador, um austríaco de 34 anos, também foi atacado pelo rinoceronte enquanto tentava afugentar o animal, informou a polícia. Ele ficou gravemente ferido e foi levado ao Hospital Universitário de Salzburgo, onde foi submetido a uma cirurgia de emergência.

“Estamos absolutamente chocados e ainda não sabemos como isso aconteceu”, disse a porta-voz do zoológico, Ulrike Ulmann, à CNN .  “No início da manhã, os rinocerontes são rotineiramente tratados com um repelente de insetos. Isso sempre acontece em uma área protegida”, acrescentou Ulmann. O fato foi registrado na terça-feira (12) e alcançou ampla repercussão.

Segundo seu site, o zoológico abriga 150 espécies e 1.500 animais – incluindo rinocerontes brancos. Duas fêmeas, Yeti e Tamika, e dois machos, Tamu e Athos, vivem atualmente no complexo dos rinocerontes.

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