O senador Renan Calheiros e o deputado federal Arthur Lira compartilham palanques majoritários em mais de 20% das cidades de Alagoas. Nas eleições deste ano - o MDB de Renan Calheiros tem 82 candidatos a prefeito, 43 a vice e 990 a vereador, nos municíoos alagoanos. O PP de Arthur Lira conta com 55 candidatos a prefeito, 46 a vice e 849 a vereador.
Juntos, os partidos dos dois líderes políticos respondem por metade dos candidatos a prefeito que disputam a eleição deste ano no Estado e por 35% de todos os candidatos a vereador.
Considerados os principais líderes da política alagoana, Arthur Lira e Renan Calheiros dividem o palanque em mais de 20% dos municípios do estado.
Este ano, segundo levantamento feito pelo O Globo, os dois apoiam o mesmo candidato a prefeito em 21 dos 102 municípios alagoanos e participam dessas campanhas com vídeos exibidos em eventos e redes sociais ou participando diretamente de atos, como caminhadas, comícios ou convenções.
Já um levantamento feito pelo blog do jornalista Edivaldo Junior mostra que o número de cidades onde os dois apoiam o mesmo candidato é ainda maior. Em alguns municípios, embora ainda não tenham feito declarações públicas, os dois apoiam o mesmo candidato.
Em outras cidades, o PP e o MDB participam da mesma coligação, fazendo uma dobradinha com candidato a prefeito ou a vice, como ocorre em Arapiraca, onde o atual prefeito, Luciano Barbosa (MDB), é candidato à reeleição e manteve como vice a atual candidata Rute Nezinho, filiada ao Progressistas.
Veja as cidades onde os dois rivais apoiam o mesmo candidato:
Cidades onde candidatos do PP têm apoio do MDB :
Anadia, Belém, Canapi, Coruripe, Feliz Deserto, Girau do Ponciano, Inhapi, Jequiá da Praia, Maravilha, Olho d’Água Grande, Porto Real do Colégio e Satuba.
Cidades onde candidatos do MDB têm apoio do PP:
Arapiraca, Atalaia, Capela, Olho d’Água das Flores, Pilar, São José da Laje, São Miguel dos Campos e Traipu.
Outras cidades onde os candidatos têm apoio de Lira e Renan, ainda sem declaração oficial de ambos:
União dos Palmares, Minador do Negrão (MDB) e Água Branca (PP).
Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG) podem ser ministros em 2025. Essa é uma das possibilidades que Lula tem discutido com os atuais presidentes da Câmara e do Senado - e a primeira conversa individual com eles ocorreu na semana passada, segundo a jornalista Andreza Matais, do portal UOL.
Segundo a colunista, a conversa será retomada nos próximos dias e eles assumiriam após o fim de seus mandatos nas casas legislativas, em fevereiro do ano que vem.
Uma eventual nomeação de Lira ajudaria a neutralizar o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), um dos principais opositores do governo.
Pacheco no ministério contribuiria para uma aproximação com Gilberto Kassab (PSD-SP), principal articulador político do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que deve concorrer à presidência em 2026.
Além disso, o apoio de Lula ao deputado Elmar Nascimento (BA) e ao senador Davi Alcolumbre (AP) na disputa pela presidência da Câmara e do Senado, respectivamente, teria como contrapartida o União Brasil – terceiro maior partido do país — no palanque do petista em 2026.
Já o deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP) ficaria com uma vaga de ministro do Tribunal de Contas da União, contemplando os evangélicos.
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), demonstrou preocupação com as decisões recentes do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, sobre o bloqueio das contas da Starlink no Brasil, empresa controlada pelo bilionário Elon Musk, que também comanda o X, antigo Twitter.
Em entrevista durante a Expert XP, em São Paulo, no sábado (31), Lira deixou claro que não comentaria as decisões judiciais de Moraes e que a legislação brasileira é clara quanto à necessidade de empresas estrangeiras terem representantes legais no Brasil.
Entretanto, o presidente da Câmara expressou preocupação em relação ao bloqueio das contas da Starlink.
“A preocupação não é minha, mas de investidores, de muita gente que tem negócios no Brasil. É uma preocupação em relação à insegurança jurídica. Posso estar errado, mas a personalidade jurídica de uma empresa é totalmente diferente da outra, por isso este bloqueio nos causa apreensão”, ponderou Lira.
O bloqueio nas contas da provedora de internet por satélite que, no entendimento de Moraes faria parte do mesmo grupo econômico do X, garantiria recursos para o pagamento de multas e dívidas trabalhistas por parte da rede social que tem mais representantes legais no Brasi
Na movimentação política de Alagoas, os nomes de Arthur Lira (PP) e Renan Calheiros (MDB) aparecem como as principais lideranças nos 102 municípios.
No interior do estado, apesar dessa disputa, MDB e PP estão lado a lado em 18 cidades.
Um exemplo disso é a situação de Arapiraca, onde o atual prefeito é candidato à reeleição pelo MDB e tem apoio do PP, que compõe a coligação junto com PSB, União Brasil, Federação Brasil da Esperança - FE Brasil (PT/PC do B/PV) e Podemos.
Conforme levantamento da jornalista Emanuelle Vanderlei, MDB e PP terão disputa direta em 37 cidades, começando pela Barra de São Miguel, onde o atual prefeito, que é pai do depurado Arthur Lira, tenta a reeleição.
Em 17 municípios, não há participação nenhuma do PP, nem sequer em coligações. Já o MDB, fica de fora da disputa em sete cidades.
Além disso, há 10 municípios do interior em que pode não haver confronto direto, com candidatura própria dos dois partidos, mas eles estão presentes em coligações opostas.
Na Capital
Em Maceió, o MDB tem candidatura própria. Já o PP está coligado ao PL.
Importância
O resultado das eleições municipais é visto como termômetro fundamental para os rumos que a vida política do estado seguirá em 2026, seja para governo, senado e também deputados federais e estaduais.
O deputado federal Arthur Lira (PP), presidente da Câmara dos Deputados, vem participando de convenções em Alagoas. No sábado (27) e no domingo (28) a agenda foi intensa com convenções partidárias do Progressistas (PP) nas cidades de Murici, Messias, Flexeiras, Boca da Mata, Taquarana, Anadia e Coite do Nóia.
Silvania Cavalcante será candidata em Flexeiras; Jarbas Omena é o candidato em Messias, enquanto Eduardo Oliveira é o candidato do PP em Murici.
Em Boca da Mata, o candidato do PP é Bruno Feijó; em Taquarana, o candidato será Bastinho Anacleto; em Anadia, Victor Rocha; na cidade de Coité do Nóia, Bueno Higino Filho.
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), está cumprindo intensa agenda em Alagoas- participando de diversas convenções partidárias do Partido Progressistas (PP) no estado e reforçando o apoio da sigla a candidaturas próprias aos executivos e aos legislativos municipais.
De acordo com as informações divulgadas, Lira também participará de eventos partidários neste sábado (27) e domingo (28), em uma programação ampla que deve se encerrar no dia 5 de agosto, prazo final para convenções em todo o país.
“O PP é um dos maiores partidos do país e, também, de Alagoas. Estamos lançando candidatos em dezenas de municípios, com chapas para prefeituras e Câmaras. Nestas eleições vamos não só consolidar como ampliar nossa presença e nosso trabalho em nosso estado”, disse Lira- em nota divulgada pela assessoria do PP.
Com 19.251 filiados em Alagoas, o PP está presente nos 102 municípios e deve apresentar em torno de 50 candidatos a prefeito.
O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), anunciou seu apoio à candidatura de JHC (PL), para a prefeitura de Maceió-mesmo sem indicar o vice para a chapa.
Lira confirmou ao Globo que a aliança já está formada e que JHC tem liberdade para escolher seu vice, devido à sua alta aprovação. A articulação de Lira tem como objetivo as eleições de 2026, quando ele pretende candidatar-se ao Senado com o apoio do grupo político de JHC.
A tendência é que JHC confirme a escolha do senador Rodrigo Cunha (Podemos) como vice, contrariando sugestões de Lira. Se reeleito, JHC é visto como potencial candidato ao governo de Alagoas em 2026, deixando a prefeitura para Cunha- e garantindo uma cadeira no Senado para sua mãe, Eudócia Caldas, que é suplente de Rodrigo Cunha.
"A discussão sobre o vice de Maceió ganhou uma proporção inacreditável. JHC é meu aliado e temos trabalhado juntos por Maceió. Nosso foco é 2026. Queremos uma construção sólida," declarou Lira.
Sobre sua possível candidatura ao Senado, Lira disse que há especulações fortes. "Fui o federal mais votado da história de Alagoas, ajudo muito meu estado. É lógico que o nome é lembrado," afirmou, descartando uma aliança com seu adversário local, Renan Calheiros, também cotado para o Senado.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), assumiu como missão votar a regulamentação da reforma tributária ainda na primeira quinzena de julho e já deu o recado ao grupo que trabalha no projeto. O GT nem mesmo pôde parar as atividades durante o recesso branco de São João e esteve presencialmente na Câmara nesta última semana. Com recesso parlamentar se avizinhando e a eleição na cola, Lira quer votar e ter a regulamentação aprovada sob sua gestão.
De acordo com o Diário do Poder, o relatório do grupo deve ser apresentado nesta semana. A expectativa é que seja na quarta-feira (3).
Aprovada na Câmara, a proposta segue para o Senado. Rodrigo Pacheco (PSD-MG), tem se comprometido a votar em 2024.
Nesta terça-feira (25), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) criou uma comissão especial que vai discutir a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) das Drogas na Casa. A iniciativa acontece no mesmo dia em que o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para descriminalizar o porte de maconha para uso pessoal.
A deliberação por esse colegiado é a última etapa antes da proposta ser discutida pela Câmara. O grupo que constituirá a comissão deve ter 34 membros e irá elaborar um parecer sobre a PEC após 40 sessões de plenário.
O texto da proposta, que tem como autor o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), já foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. A ideia é incluir na Constituição a criminalização da posse e do porte de entorpecentes sem autorização ou em desacordo com alguma determinação legal ou regulamentar, independentemente da quantidade.
Para que seja aprovada, a PEC precisa receber pelo menos 308 deputados. O texto já foi avaliado pelo Senado.
Após as reações negativas ao andamento do projeto de lei que equipara o aborto depois da 22ª semana de gravidez a homicídio, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), recuou na terça-feira (18) e afirmou que a proposta será analisada por uma comissão na Casa-mesmo com a aprovação de urgência para tramitação da proposta pelos deputados, medida que já permitiria levar o texto diretamente ao plenário. Lira disse ainda que a Câmara não vai aprovar nenhum projeto que traga prejuízos às mulheres.
— "Nada neste projeto vai retroagir nos direitos já garantidos e nada vai avançar que traga qualquer dano às mulheres. Nunca foi e nunca será assunto do colégio de líderes. O colégio de líderes aceitou debater este tema, de forma ampla, no segundo semestre, com uma comissão colaborativa, após o recesso, sem pressa ou açodamento" — declarou o presidente da Câmara.
A instalação da Comissão Representativa anunciada por Lira, e a escolha da relatoria do projeto e os representantes de cada partido nos debates, portanto, só serão feitas a partir de agosto.
Lira se defendeu das acusações de que teria pautado o projeto por vontade própria e, ao lado de líderes de vários partidos, afirmou que os parlamentares sempre consideraram que o tema seria debatido:
— "Temos o compromisso de nunca votar um tema importante sem amplo debate. Sempre foi assim nesta Casa. É fundamental para exaurir todas as discussões e criar segurança jurídica, moral e científica. A decisão da pauta da Câmara não é monocrática. Somos uma Casa de 513 parlamentares. Qualquer decisão é colegiada".