Reprodução

A Polícia Militar de Alagoas (PMAL) vai instaurar procedimentos administrativos disciplinares para apurar a confusão entre policiais e torcedores do CRB, durante o intervalo da partida entre o time regatiano e o Coritiba, válida pela 15ª rodada da Série B, nesse sábado, 13, no Estádio Rei Pelé. O CRB venceu o time paranaense de virada por 2 a 1.

A confusão teria começado no intervalo do jogo, quando os jogadores do CRB desciam para o vestiário. Insatisfeitos com a derrota do CRB até aquele momento do jogo (o Galo perdia por 1 a 0), torcedores chegaram próximo ao túnel que dá acesso aos vestiários para reclamar com os atletas.

Teria sido nesse momento que a PM teria identificado um suposto torcedor do CRB que estaria com a camisa de uma organizada. Após ser convidado e se retirar do estádio, o torcedor teria reagido e iniciado a confusão.

Alguns vídeos que circulam na internet mostram as agressões entre torcedores e policiais. Em uma das imagens, um suposto torcedor dá uma "voadora" nas costas de um policial e corre em seguida.

Os militares chegaram a usar spray de pimenta, o que teria atingido torcedores, entres eles crianças, que não tinham nada a ver com a confusão. Muitos torcedores tiveram que ser atendidos pelo Corpo de Bombeiros. Há relatos de que uma das vítimas teria apresentado quadro de convulsão.

"A Corporação lamenta as cenas vistas na arquibancada e salienta que a paixão pelo futebol deve ser praticada de forma salutar e pacífica. A instituição também entende que a ação isolada de um grupo não representa a totalidade dos alagoanos que torcem por seus times do coração", diz trecho da nota.

Já o Clube de Regatas Brasil, por meio de nota, repudiou a ação da PM contra os torcedores regatianos e questionou os procedimentos adotados pelos militares para conter a confusão. "O CRB irá acompanhar a apuração dos fatos junto a Polícia Militar de Alagoas, para que, após a apuração, os envolvidos sejam devidamente responsabilizados".

Leia as duas notas na íntegra abaixo:

O que diz o CRB:

O Clube de Regatas Brasil repudia veementemente a ação de parte do contingente da Polícia Militar, presente na Grande Arquibancada do Estádio Rei Pelé, na noite deste sábado (13). Quando mulheres, crianças e idosos, torcedores do CRB precisaram ser atendidos com urgência após disparos de gás de pimenta.

A diretoria regatiana entende que os procedimentos adotados não correspondem com o padrão da corporação. O CRB irá acompanhar a apuração dos fatos junto a Polícia Militar de Alagoas, para que, após a apuração, os envolvidos sejam devidamente responsabilizados.

O que diz a PM

A Polícia Militar de Alagoas vem a público manifestar-se a respeito do ocorrido na noite de 13 de julho no Estádio Rei Pelé, durante a partida entre CRB e Coritiba, válida pela Série B do Campeonato Brasileiro.

O Comando de Policiamento da Região Metropolitana (CPRM) acompanhou de perto a situação e, de imediato, iniciou a adoção de medidas a começar pela identificação dos envolvidos. O comandante do policiamento fará a comunicação dos fatos e o Setor de Inteligência já separou as imagens. Serão abertos os procedimentos administrativos disciplinares cabíveis para rigorosa apuração dos fatos. As partes envolvidas serão ouvidas, tendo assegurado o direito constitucional ao contraditório e ampla defesa.

A PM esclarece que somente em 2024, mais de quarenta partidas de futebol foram realizadas no Estádio Rei Pelé e nenhum incidente desta natureza envolvendo torcedores e policiais militares foi registrado.

A Corporação lamenta as cenas vistas na arquibancada e salienta que a paixão pelo futebol deve ser praticada de forma salutar e pacífica. A instituição também entende que a ação isolada de um grupo não representa a totalidade dos alagoanos que torcem por seus times do coração. Do mesmo modo, a Polícia Militar enfatiza que a ação policial deve ser a de realizar a segurança ostensiva e a promoção da paz, empregando a força quando necessário, dentro da proporcionalidade e da legalidade.

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Segundo o IFFar, ainda não havia “denúncia sobre o ingresso de Matteus Amaral Vargas”.. Reprodução

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha (IFFar) abriu um processo administrativo interno contra o ex-BBB Matteus Amaral. Ele entrou no curso de Engenharia Agrônoma usando cotas raciais, e acabou sendo exposto nas redes sociais.

Matteus Amaral Vargas ingressou no curso de bacharelado em Engenharia Agrícola em 2014 no IFFar, ocupando uma das vagas destinadas a candidatos pretos e pardos. Naquele período, o único documento exigido para a inscrição de candidatos em vagas reservadas a pessoas negras e indígenas era a autodeclaração.

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha (IFFar) abriu um processo administrativo interno contra o ex-BBB Matteus Amaral. Ele entrou no curso de Engenharia Agrônoma usando cotas raciais, e acabou sendo exposto nas redes sociais.

Matteus Amaral Vargas ingressou no curso de bacharelado em Engenharia Agrícola em 2014 no IFFar, ocupando uma das vagas destinadas a candidatos pretos e pardos. Naquele período, o único documento exigido para a inscrição de candidatos em vagas reservadas a pessoas negras e indígenas era a autodeclaração.

Matteus alega erro

No Instagram, o ex-BBB Matteus Amaral se eximiu da culpa e disse lamentar o ocorrido. “A inscrição foi realizada por um terceiro, que cometeu um erro ao selecionar a modalidade de cota racial sem meu consentimento ou conhecimento prévio”, alegou Matteus em nota publicada nos stories da rede social.

Ele ainda ressaltou que considera essa uma importante política para o país e disse lamentar a situação. “Lamento profundamente qualquer impressão de que eu teria buscado beneficiar-me indevidamente dessa política, o que nunca foi minha intenção”, garantiu.

Matteus ainda disse se arrepender de “quaisquer transtornos causados” e afirmou que é um “defensor ativo da igualdade racial e social”. “Agradeço a oportunidade de esclarecer este assunto e peço desculpas por qualquer mal-entendido que possa ter ocorrido”, finalizou o ex-BBB.

Foto: Reprodução

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) acionou a Polícia Federal para que investigue imagens da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que circulam nas redes sociais na tarde deste domingo, 5.

De acordo com o Inep, não se trata de um vazamento, mas sim de fotografias que foram divulgadas após o início da aplicação, quando os estudantes já estavam dentro das salas.

Os portões das escolas foram fechados às 13h (horário de Brasília) e a prova começou a ser aplicada às 13h30, com término as 19h.

O Inep afirmou que a comunicação enviada à Polícia Federal a respeito da circulação das fotos é um procedimento padrão. A foto divulgada nas redes mostra a página com o tema da redação e os textos motivacionais, que servem de apoio para os estudantes formularem suas propostas de intervenção. O tema da redação deste ano é "Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil".

O Inep possui uma sala de situação para monitorar as intercorrências no exame. Neste domingo pela manhã, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou o local. Na saída, ele afirmou que a realização do Enem estava garantida em todo País e que os problemas de escolas sem energia elétrica em São Paulo tinham sido solucionados.

ENEM

O Enem está sendo aplicado em 132 mil salas de aulas de 1.750 municípios de todo o País. São mais de 3,9 milhões de estudantes inscritos. A expectativa do governo é nos próximos anos ampliar os índices de participação no exame, considerado o maior vestibular do País para instituições públicas e particulares.

Neste domingo, os candidatos realizaram as provas de linguagens (40 questões de língua portuguesa e 5 de inglês ou espanhol), ciências humanas (45 questões) - além da redação.

No próximo dia 12, os participantes fazem as avaliações de ciências da natureza (45 questões) e matemática (45 questões). A aplicação terá 5 horas de duração, contadas a partir da autorização do chefe de sala para o início das provas.

Equipamentos de comunicação
Em Maceió, capital de Alagoas, a Polícia Federal entrou em alerta para uma possível fraude após apreender o que chamou de "equipamentos discretos de comunicação" - microtelefones celulares e fones de ouvido intra auricular minúsculos - no apartamento alugado por dois jovens.

A investigação teve início no sábado, 4, após a apreensão de equipamentos de filmagem dissimulada em poder dos investigados, durante fiscalização da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em um ônibus intermunicipal que seguia de Belo Horizonte (MG) para Maceió. Informada, a PF obteve mandado de busca e apreensão no apartamento, onde foram encontrados os demais equipamentos. Os dois alegaram que estavam na capital alagoana a passeio e não foram detidos.

Os equipamentos passam por perícia.

 

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