O pedido de impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes conta com apoio de pelo menos um dos vice-líderes do Governo Lula no Senado, Casa que tem a prerrogativa de analisar esses tipos de processo.
Trata-se do senador Jorge Kajuru (PSB-GO), que está entre os oito vice-lideres de Lula. Kajuru é um dos 36 senadores que publicamente defendem a saída de Moraes, segundo levantamento feito pela oposição.
À coluna do jornalista Igor Gadelha, do Metrópoles, Kajuru confirmou apoiar o impeachment de Moraes, cujo pedido foi apresentado pela oposição nesta semana, mas ainda não foi deliberado pelo presidente do Senado,Rodrigo Pacheco(PSD-MG).
“Eu fui o primeiro a pedir em 2021. Agora é que os demais senadores decidiram copiar minha decisão”, disse o senador goiano à coluna.
Além de Kajuru, senadores de partidos que têm ministérios no governo Lula assinam o pedido, entre eles parlamentares do União Brasil, PP, MDB, PSD e Republicanos.
Juju Salimeni, de 37 anos de idade, é grata pelo que viveu no Pânico, ainda que não tenha sido fácil participar dos desafios e da exposição do corpo durante anos no programa. A apresentadora usou seu Instagram, na terça-feira (28), para defender ex-panicats em meio aos relatos de "traumas" vividos no extinto humorístico.
"O que acha das ex-panicats que ganharam fama pelo programa e falam mal até hoje?", questionou um seguidor pela caixinha de perguntas, fazendo referência, mas sem citar, a nomes como Fernanda Lacerda, Carol Narizinho, Lizi Benites e Aryane Steinkopf. Até mesmo Juju já falou anteriormente sobre o machismo, as humilhações e a intolerância religiosa que sofria nos bastidores, mas sempre destacou o espaço que o programa lhe deu.
"Não é questão que elas ganharam fama pelo programa e hoje falam mal. Elas falam do quanto foi difícil viver tudo aquilo e dos traumas que a pressão ocasionou em algumas delas. Eu mesma sempre digo que devo tudo que sou ao programa porque eu jamais teria chegado até aqui se não fosse por ele. Mas isso não quer dizer que foi uma época fácil ou que tudo era perfeito como vocês assistiam", ponderou.
Juju deu exemplos de desafios enfrentados: "Ou vocês acham que era muito fácil subir num guindaste de 100 metros de altura e se jogar sem ter tempo nem pra pensar? Pois é aquele ditado: o povo só vê as pingas que eu torno, mas ninguém vê os tombos que eu levo. O que eu vivi me fez muito forte, mas a vivência não é igual para todos", declarou.
As declarações do Presidente Lula, durante sua viagem ao Egito, sobre o apoio à agência das Nações Unidas que apoia os palestinos repercutiram de maneira negativa no Brasil e no mundo. Funcionários da agência foram demitidos após serem acusados de participação nos ataques terroristas a Israel em outubro do ano passado, o discurso foi feito durante sessão extraordinária da Liga dos Estados Árabes.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chamou de “desumanidade” e “covardia” a suspensão de doações para a UNRWA (Agência das Nações Unidas de Assistência e Trabalho para Refugiados da Palestina no Oriente Próximo, na sigla em inglês). Ele discursou em uma sessão extraordinária do Conselho de Representantes da Liga dos Estados Árabes, no Cairo, capital do Egito.
Em janeiro, mais de 10 países, entre eles os Estados Unidos e a França, interromperam o envio de dinheiro depois que funcionários da organização foram acusados por Israel de ajudar o Hamas a atacar o país em 7 de outubro de 2023. Mas o presidente brasileiro sustentou seu posicionamento.
“No momento em que o povo palestino mais precisa de apoio, os países ricos decidem cortar ajuda humanitária à agência da ONU para os refugiados palestinos. As recentes denúncias contra funcionários da agência precisam ser devidamente investigadas, mas não podem paralisá-la. Refugiados palestinos na Jordânia, na Síria e no Líbano também ficarão desamparados. É preciso pôr fim a essa desumanidade e covardia. Basta de punições coletivas”, disse Lula.
A Inteligência de Israel acusou 12 funcionários da agência da ONU de terem ajudado o Hamas no ataque a civis no ano passado. A acusação levou ao bloqueio do financiamento da agência, demissões e a abertura de uma investigação interna.
No Egito, o presidente brasileiro reforçou a intenção do Brasil de manter as doações e pediu que outros países façam o mesmo, até com o reforço das contribuições. O governo, no entanto, não divulgou qual será o valor a ser doado. O trabalho da agência para refugiados palestinos da ONU é financiado por meio de doações que são, em quase sua totalidade, feitas por países.
Em seu discurso na Liga Árabe, Lula repetiu sua avaliação sobre o conflito na região. Disse que o ataque do Hamas contra civis israelenses é “indefensável” e mereceu “veemente condenação do Brasil”. E que a “reação desproporcional e indiscriminada de Israel é inadmissível e constitui um dos mais trágicos episódios desse longo conflito”. “Perdas humanas e materiais são irreparáveis. Não podemos banalizar a morte de milhares de civis como mero dano colateral” .
O presidente voltou a pedir por um cessar-fogo definitivo que permita a prestação d ajuda humanitária aos palestinos de Gaza de forma “sustentável e desimpedida”. Defendeu ainda a “imediata e incondicional” libertação de reféns israelenses em poder do Hamas.