Sede da Apalca | Foto: Pedro Ivon

Como parte das festividades de 24 anos de existência, a Academia Palmeirense de Letras, Ciências e Artes (Apalca) terá, a partir de amanhã (3), uma programação que contará com uma exposição de artes e apresentações de videoclipes e curtas-metragens. As atividades seguirão até a próxima sexta-feira (5) e acontecerão na sede acadêmica da Apalca, na rua Major Cícero de Góes Monteiro, próximo à Caixa, no Centro de Palmeira dos Índios.

A exposição de artes acontecerá ao longo de todos os três dias, durante o dia. Na quinta-feira, às 19h30, acontecerá a exibição de um videoclipe. Já na sexta, também às 19h30, será transmitido um curta-metragem aos presentes.

No sábado (6), a partir das 19h, a academia terá uma programação oficial, contando posse acadêmica, entrega de comendas, apresentação artístico-cultural e comidas típicas.

Sede da Apalca | Foto: Pedro Ivon

Nesta sexta-feira (27), comemora-se os 131 anos de Graciliano Ramos, escritor brasileiro que chegou a ser prefeito de Palmeira dos Índios durante dois anos. Em homenagem ao autor de Vidas Secas, a Academia Palmeirense de Letras, Ciências e Artes (Apalca) abriu suas portas desde o início da manhã de hoje, para receber alunos de escolas e pessoas em geral que queiram saber mais sobre a vida de Graciliano.

Ao longo do dia, serão lidos textos do autor e passados vídeos, documentários e curtas com a temática relacionada ao escritor. Também haverá atividades no período noturno.

Isvânia Marques | Foto: cortesia ao Portal Rádio Sampaio

“É uma homenagem simples, mas a gente não poderia deixar passar em branco, de forma alguma, como instituição de peso e representativa da literatura local. Então a gente falar sobre o Graciliano, bater um papo sobre Graciliano, perguntar o que é que esses alunos sabem e querem saber sobre o nosso Mestre Graça”, disse a presidente da Apalca, Isvânia Marques.

Segundo Marques, que já escreveu livros sobre Graciliano Ramos, o autor começou a escrever ainda quando tinha 12 anos, mas foi quando perdeu a sua primeira esposa, Maria Augusta de Barros, que se tornou um escritor.

“Em 1915, se casou [sic] com ela, teve quatro filhos, e em 1920, infelizmente, ela faleceu de parto. E ele entrou em depressão. Foi um amor realmente arrebatador. E aconteceu o seguinte: depois disso tudo, depois dessa depressão, surgiu, nas noites, ele começou a escrever, passava as noites com uma garrafa de café, com um conhaque, nasceu o escritor”, contou Isvânia.

Abaixo, ouça a entrevista com a atual presidente da Apalca.

A seguir, veja um vídeo enviado pela própria Isvânia, com os alunos do Colégio Diocesano Sagrada Família e do Instituto Educacional Êxito, em visita à sede da Apalca.

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