O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro-Foto: Jesus Vargas/Getty Images

A Conferência Episcopal Venezuelana respondeu ao anúncio do presidente Nicolás Maduro de que ele anteciparia o Natal para começar em 1º de outubro em “agradecimento” ao povo.

A Igreja disse ainda na terça-feira (3) que o Natal é uma celebração universal que, como tempo litúrgico, começa no dia 25 de dezembro, e pediu para que o feriado não seja utilizado para “fins propagandísticos ou políticos particulares”.

A Conferência Episcopal Venezuelana acrescentou que “o modo e o momento da sua celebração são da responsabilidade da autoridade eclesiástica”.

Maduro, anunciou que o Natal começará no dia 1º de outubro na Venezuela como expressão de “agradecimento” ao povo venezuelano.

Fotos: Alexandre Teixeira / Ascom Seduc

O lançamento do Programa “Escola do Coração” atendeu uma reivindicação histórica de povos indígenas de Palmeira dos Índios: no último dia 23, o governador de Alagoas, Paulo Dantas, e a secretária de Estado da Educação, a palmeirense Roseane Vasconcelos, assinaram a ordem de serviço para a construção da nova sede da Escola Estadual Indígena Cacique Alfredo Celestino.

A unidade, localizada no povoado Serra do Capela, na zona rural do município de Palmeira, foi a primeira nova escola anunciada pelo programa, o qual prevê a construção de 50 novas unidades em Alagoas, todas pensadas para o ensino em tempo integral.

De acordo com a Agência Alagoas, serão destinados pelo Governo do estado mais de R$ 4,6 milhões para a obra, que consiste na construção de uma unidade com seis salas de aula que atenderá cerca de 600 estudantes do povo Xucuru Kariri. A escola também terá quadra poliesportiva coberta com vestiário. Os ambientes de cada bloco se conectam pelo pátio coberto e, na área externa, estarão o castelo d’água, a área de estacionamento e o bicicletário.

“A construção de escolas indígenas é de suma importância para esses alunos, pois preserva e valoriza sua cultura, proporcionando um ambiente educacional que respeita e integra suas tradições e conhecimentos. Essas escolas são essenciais para criar oportunidades e promover um desenvolvimento sustentável e inclusivo, assegurando às comunidades indígenas o acesso a uma educação de qualidade”, reforçou a secretária Roseane Vasconcelos.

“Sociedade igualitária”

Diretora da Escola Indígena Cacique Alfredo Celestino, a professora Jaracinã Celestino comemorou a assinatura da ordem de serviço e lembrou o poder da educação junto aos povos originários.

“Temos total consciência de que é a partir da educação que se consegue abrir portas para o futuro. Por muitos anos, os povos indígenas foram esquecidos, e investimentos como este do Governo de Alagoas mostram que é sim possível buscar uma sociedade mais igualitária. Nossa missão como educadores é aproveitar essa estrutura e juntar os nossos conhecimentos, para que, de fato, possamos nos entender como verdadeiros indivíduos pertencentes a este espaço”, lembrou a diretora.

Geração de emprego

Além das vagas para os estudantes, a construção da nova escola indígena vai gerar, durante o período de obras, cerca de 40 vagas de emprego, tanto diretas quanto indiretas, também com a participação da comunidade indígena da Aldeia Mãe da Serra da Capela.

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