Foto: RABIH DAHER/AFP
O Ministério dos Exteriores franceses anunciou que cidadãos devem abandonar o Líbano "o quanto antes" devido ao risco de escalada militar no Oriente Médio. O anúncio foi feito neste domingo (4).
França segue os passos dos Estados Unidos e do Reino Unido, que no sábado recomendaram aos seus próprios cidadãos que abandonassem o país.
A Suécia também anunciou o fechamento de sua embaixada em Beirute e pediu aos seus cidadãos que saíssem.
A região tem enfrentado tensões desde o assassinato de um comandante do Hezbollah em um ataque no Líbano e do principal líder político do Hamas em um ataque na capital do Irã na semana passada. Israel se prepara para retaliação.
Com chamados para sair do Líbano, o reforço da presença militar dos EUA no Oriente Médio e a suspensão de conexões aéreas, a preocupação com uma escalada militar na região cresce diante da intensificação das ameaças do Irã e seus aliados contra Israel.
Estados Unidos e Reino Unido instaram seus cidadãos presentes no Líbano a partirem o quanto antes, enquanto o Canadá pediu aos seus nacionais para evitar viajar para Israel.
"As tensões estão elevadas e a situação pode se deteriorar rapidamente", advertiu o ministro de Relações Exteriores do Reino Unido, David Lammy, acrescentando: "Minha mensagem para os cidadãos britânicos lá é clara: saiam já".
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) — Foto: Lula Marques/ Agência Brasil
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que o projeto de lei de legalização dos jogos de azar no País não deve ser votado no plenário do Senado antes do recesso parlamentar. O presidente do Senado disse achar "conveniente" a realização de uma sessão de debates sobre o assunto no plenário da Casa antes da votação, o que adiaria a votação para o próximo semestre.
Pacheco, porém, afirmou que o projeto já "está suficientemente debatido" e deve ir direto ao plenário, sem passar por mais nenhuma comissão, como alguns parlamentares vinham defendendo.
O presidente do Senado disse que, até o início do recesso parlamentar, a Casa Alta do Congresso ainda deve votar o projeto de regulamentação da inteligência artificial.
Papa Francisco abençoa camisetas autografadas por Neymar, Messi e Mbappé — Foto: Reprodução: Vatican Media
Três camisas do Paris Saint-Germain personalizadas e autografadas por Neymar, Messi e Mbappé foram levadas ao Papa Francisco para serem abençoadas. Os itens serão leiloados no Brasil e o dinheiro arrecadado será destinado às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.
O Padre Omar Raposo, do Rio de Janeiro, levou as camisetas nesta quarta-feira para o Vaticano e as entregou para obter a benção do Papa. Os itens faziam parte da coleção Carla e Rodrigo Ferro, de Bandeirantes-PR, que também estiveram presentes na cerimônia.
Ainda sem data marcada, o leilão deve ser feito de forma online. Maiores informações serão divulgadas pelos canais oficiais da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro.
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Até então dada como certa por quase 100% dos parlamentares, a cassação do senador Sérgio Moro (União-PR) pelo TSE virou dúvida entre as lideranças partidárias do Congresso Nacional. Caciques do Centrão apontam que, após mais de um ano como senador e intensas articulações políticas, o ex-juiz da Lava Jato pode ter conseguido criar um cenário para escapar da cassação.
Como senador, Moro demonstrou boa vontade com os indicados de Lula ao STF durante as sabatinas na Casa e passou a se aproximar até mesmo de parlamentares governistas.
Como noticiou a coluna do jornalista Igor Gadelha (Metrópoles), o ex-juiz tem mantido boa relação até mesmo com o líder do governo Lula no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), a quem costuma elogiar nos bastidores.
Na avaliação de caciques do Centrão, Moro já passou a ser visto pelos senadores como “um deles”. Esse espírito de corpo poderia ajudar a fazer pressão para que o Judiciário desista de cassá-lo.
Segundo a mãe, Begoleã Fernandes admitiu ter matado Alan Lopes, em Amsterdã — Foto: Reprodução
O brasileiro Begoleã Mendes Fernandes, preso ano passado ao tentar embarcar em um avião com o que alegava ser carne humana na mala, será internado em uma instituição psiquiátrica por toda a sua vida, de acordo com uma decisão da Justiça da Holanda. A decisão foi anunciada na quinta-feira (8). No entendimento das autoridades locais, Begoleã, considerado incapaz, agiu de forma premeditada ao assassinar a facadas o compatriota Alan Lopes, crime ocorrido em Amsterdã, no ano passado. Begoleã acreditava que Alan era canibal.
As investigações mostraram que, dias antes do crime, Begoleã Fernandes pesquisou na internet se existia pena de morte nos Países Baixos. Outro episódio revelado pelas investigações também aponta para um crime planejado. Uma testemunha não identificada relatou no tribunal ter ouvido o brasileiro expressar, antes do crime, seu desejo de matar Alan Lopes.
Begoleã tem duas semanas para recorrer da decisão. A Justiça concordou com a avaliação do Ministério Público de que o brasileiro é esquizofrênico e incapaz de responder pelo crime.
Ao tribunal holandês, Begoleã Fernandes relatou ter bebido uísque, fumado maconha e cheirado cocaína, na noite do assassinato.
No entendimento da Justiça holandesa, o brasileiro premeditou o crime. De acordo com o MP, os peritos concluíram que Begoleã desenvolveu delírio paranoico em relação à vítima. "Ele estava convencido de que seria comido pela vítima (...) Naquele dia ele foi até a vítima ‘para resolver’ e naquela noite ameaçou a vítima de morte", afirma o órgão.
Os juízes não aceitaram a tese de legítima defesa: o Alan não atacou primeiro, mas foi atacado enquanto dormia.
O primeiro-ministro israelense, Netanyahu, em entrevista coletiva em Tel Aviv -ABIR SULTAN POOL/Pool via REUTERS
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse nesta segunda-feira (5) que a “guerra não deve terminar” antes que Israel mate a liderança do Hamas.
“O nosso objetivo é uma vitória absoluta sobre o Hamas. Vamos matar a liderança do Hamas, portanto devemos continuar agindo em todas as áreas da Faixa de Gaza. A guerra não deve terminar antes disso. Levará tempo — meses, não anos”, destacou em reunião de seu partido, o Likud.
No passado, Israel não escondeu a intenção de continuar caçando os líderes do Hamas mesmo depois do fim da guerra. Netanyahu também afirmou anteriormente que a guerra contra o Hamas “será uma longa luta”.