Jogo do Tigrinho - Foto: Reprodução

 

Um estudo macroeconômico realizado pelo banco Itaú projetou um gasto anual de R$ 23,9 bilhões com jogos e apostas online no país. O levantamento foi conduzido pelos economistas Luiz Cherman e Pedro Duarte.  À CNN, eles explicaram que a projeção partiu de dois caminhos de cálculo.

O primeiro são os balanços de pagamentos do Banco Central, que tiveram mudança de metodologia em janeiro de 2023. O acompanhamento do BC considera dinheiro que sai do país para o exterior, onde as casas de apostas são registradas.

A conta considera tudo que o Banco Central entende por jogos e apostas – como as “bets”, cassinos online como o “jogo do tigrinho” e outros jogos por aplicativos – que envolvem dinheiro.

A segunda referência foi o gasto com marketing pelas empresas. Para estimar o percentual, foram consideradas quatro referências internacionais: a “Flutter” e a “888”, do Reino Unido; e os sites “FanDuels” e “DraftKings”, dos Estados Unidos. Nessas plataformas, o investimento em marketing gira de 19% a 75% do faturamento.

Embora os especialistas projetem que o valor gasto pelos brasileros com apostas representem 0,2% do PIB, isso não afeta as projeções que o banco tem feito sobre a economia brasileira, não representando nenhuma necessidade de adaptação dos modelos usados neste momento.

Em termos práticos, os números sugerem que os brasileiros colocaram R$ 68,2 bilhões nessas plataformas e conseguiram sacar R$ 44,3 bilhões, com uma perda de R$ 23,9 bilhões. A grosso modo, isso significa que a cada R$ 3 aplicados nas casas de apostas, o brasileiro perde R$ 1.

O presidente Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad — Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reúne nesta quinta-feira (18) com membros da sua equipe econômica para discutir bloqueios no Orçamento deste ano para equilibrar as contas públicas e cumprir a meta fiscal.

A reunião da chamada Junta de Execução Orçamentária (JEO) está marcada para às 15h30. Participarão do encontro os ministros da Casa Civil, Rui Costa; da Fazenda, Fernando Hadad; do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet; e da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.

Nesta semana, Haddad afirmou que possivelmente haverá bloqueio e contingenciamento no Orçamento deste ano. O relatório que indica a necessidade de bloqueio será publicado na próxima segunda-feira.

Apesar dessas discussões, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, descartou nesta quinta-feira (18) interromper programas sociais e obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) já iniciadas, principalmente nas áreas de saúde e educação.

Diferença entre contingenciamento e bloqueio

Há uma diferença técnica entre “bloqueio” e “contingenciamento”. O primeiro ocorre quando há um crescimento de despesas obrigatórias, como a Previdência, e é preciso controlar gastos não obrigatórios — isso é necessário para não estourar o limite de gastos previsto no arcabouço fiscal.

O contingenciamento acontece quando há frustração de receitas e é necessário segurar gastos para cumprir a meta fiscal. Neste ano, a meta é de déficit zero.

Aedes aegypti | Foto: divulgação

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) confirmou, nesta terça-feira (9), a segunda morte por dengue em Alagoas, em 2024. A vítima é uma mulher, de 45 anos, moradora do município de Viçosa, na Zona da Mata Alagoana.

A  primeira morte foi registrada no dia 26 de março, que teve como vítima João Leonardo Isidoro de Almeida, de 19 anos, conhecido por Lau. A morte do jogador, que teve passagens nas equipes de base do CSE e do ASA, foi a primeira registrada por dengue no estado neste ano.

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), nas primeiras 14 semanas de 2024, além dos dois óbitos pela doença, o órgão confirmou 2.263 casos de dengue. No total, a Sesau recebeu 4.346 casos suspeitos.

Ainda de acordo com a SESAU, mais  quatro óbitos estão em investigação. São casos procedentes de Maceió (1), Santana do Mundaú (1), União dos Palmares (1) e Barra de Santo Antônio (1).

Veja a nota da SESAU:

"A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) informa que até a Semana Epidemiológica 14 foram notificados 4.346 casos suspeitos de dengue, dos quais 2.263 já foram confirmados. No mesmo período do ano passado, foram 1.779 casos suspeitos, sendo 1.089 confirmados. Até a Semana Epidemiológica 14 foram confirmados dois óbitos, um de uma pessoa residente em Atalaia e outro de Viçosa. No mesmo período do ano passado não houve nenhum óbito confirmado. Atualmente, quatro óbitos estão em investigação, procedentes dos municípios de Maceió (1), Santana do Mundaú (1), União dos Palmares (1) e Barra de Santo Antônio (1)", mostra o informe desta terça-feira da Sesau”.

 

Um grupo internacional do crime organizado ganha US$ 50 bilhões por ano, de acordo com o secretário-geral da Interpol, Jurgen Stock, acrescentando que US$ 2 trilhões a US$ 3 trilhões de dinheiro ilícito circulam pelo do sistema financeiro global anualmente. Para comparar, a economia da França vale US$ 3,1 trilhões de acordo com o Fundo Monetário Internacional.

Enquanto o tráfico de drogas contribui com cerca de 40% a 70% da renda do crime organizado, grupos criminosos também estão usando essas redes de contrabando para mover ilegalmente seres humanos, armas e produtos roubados, entre outras coisas, disse Stock.

“Impulsionados pelo anonimato on-line, inspirados por novos modelos de negócios e acelerados pela Covid, esses grupos do crime organizado estão agora trabalhando em uma escala que era inimaginável há uma década”, disse Stock em um briefing no escritório global do órgão de coordenação policial em Cingapura na quarta-feira (27).

“Hoje, um banco – ou mesmo qualquer um – é menos provável de ser roubado com uma arma do que através de um teclado por alguém do outro lado do mundo.

O que começou como uma ameaça de crime regional no sudeste asiático se tornou uma crise global de tráfico humano, com milhões de vítimas, tanto nos centros de golpes cibernéticos quanto como alvos.”
Operações

A Interpol diz que suas operações na Ásia levaram a quase 3.500 prisões e a apreensão de US$ 300 milhões em ativos obtidos ilegalmente em 34 países desde 2021.

Testemunhos de sobreviventes, campanhas de ONGs e reportagens da mídia nos últimos três anos expuseram cada vez mais uma explosão em gangues de fraude on-line que operam no sudeste da Ásia, muitas usando trabalho escravo de fato para atingir pessoas em todo o mundo, incluindo os Estados Unidos.

As vítimas de toda a Ásia são muitas vezes enganadas em empregos aparentemente legítimos em toda a região e, em seguida, são traficadas para complexos fraudulentos onde enfrentam sérios abusos, incluindo trabalho forçado, detenção arbitrária, tratamento degradante ou tortura – muitas vezes com ajuda mínima ou nenhuma das autoridades locais.

Centenas de milhares de pessoas são traficadas para a criminalidade online em toda a região, de acordo com um relatório das Nações Unidas no ano passado.

A ONU estimou que até 120 mil pessoas poderiam ser mantidas em complexos em Mianmar, que foi mergulhado em guerra civil desde um golpe militar em 2021, com outras 100 mil pessoas detidas no Camboja e em outros lugares em condições que equivalem à escravidão moderna.

Empresas criminosas também existem no Laos, na Tailândia e nas Filipinas, com muitas das operações fraudulentas on-line lucrativas que variam de jogos de azar ilegais a golpes amorosos e fraudes de criptomoedas.

“As pessoas que são coagidas a trabalhar nessas operações fraudulentas sofrem tratamento desumano enquanto são forçadas a cometer crimes. Elas são vítimas. Eles não são criminosos”, disse no relatório o Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Turk.

Um centro-chave para associações fraudulentas é Mianmar, que compartilha uma fronteira montanhosa com o sudoeste da China – e Pequim agora está tentando reprimir o crime transfronteiriço visando cidadãos chineses.

Em complexos fortemente vigiados controlados por senhores da guerra locais, dezenas de milhares de pessoas, principalmente chineses, foram presas e forçadas por gangues criminosas a fraudar estranhos com esquemas sofisticados pela internet. Pequim pressionou o governo militar de Mianmar para controlar as operações fraudulentas, mas com sucesso limitado.

Em outros lugares, os cassinos nas Filipinas que atendem jogadores ilícitos da China se espalharam por todo o país, com autoridades em Manila lutando para reduzir o número crescente de estabelecimentos de jogos de azar usados como fachada para centros e outros crimes fraudulentos.

No início deste mês, mais de 800 filipinos, chineses e outros cidadãos foram resgatados durante uma incursão policial a um centro de fraudes de romance on-line que se apresenta como um cassino, a cerca de 100 quilômetros da capital, informou a agência oficial de notícias filipina, citando autoridades locais.

Centenas de vítimas foram feitas para posar como amantes e atrair pessoas para enviar dinheiro, no que é comumente conhecido como um golpe de “carnificina de porcos”.

As vítimas, algumas da Malásia e do Vietnã, disseram aos investigadores locais que cada trabalhador foi forçado, por supostos senhores do crime, a desviar US$ 42.000 diariamente on-line, e disseram que foram espancados quando não atingiam essa meta.

E os golpistas estão ficando mais sofisticados, usando inteligência artificial para enganar corporações.

Em Hong Kong, um funcionário financeiro de uma empresa multinacional foi persuadido a pagar US$ 25 milhões para fraudadores usando tecnologia de IA deepfake para se passar por diretor financeiro da empresa em uma videoconferência, de acordo com a polícia local. Não se sabe onde os golpistas estavam baseados ou o destinho da quantia.

Congresso Nacional    Foto: Reprodução

O Congresso Nacional retoma os trabalhos nesta segunda-feira (5) com o calendário apertado pelas eleições municipais de 2024, e com pautas prioritárias definidas pelos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Alinhados ao governo, Lira e Pacheco sinalizaram, ao longo das últimas semanas, o desejo de dar foco à discussão de propostas que regulamentam a reforma tributária. Parte dos textos, como o que trata da atualização dos tributos sobre a renda, deve ser enviada pelo Planalto em março.

Além de se debruçar sobre a pauta ligada à reforma tributária, os presidentes e os parlamentares das Casas têm elencado como prioritária a aprovação de textos que criam diretrizes e regras para ferramentas de inteligência artificial (IA).

Lideranças parlamentares da Câmara e do Senado ouvidas pelo g1 apontam que, em meio à pauta definida por Lira e Pacheco, o início do ano deverá ser marcado pela articulação para recompor R$ 5,6 bilhões em emendas de comissão, vetados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no orçamento deste ano.

Os grupos de oposição nas duas Casas ainda defendem uma ofensiva de propostas para “resgatar as prerrogativas parlamentares”, em reação às operações da Polícia Federal que tiveram como alvos o líder da oposição na Câmara, deputado Carlos Jordy (PL-RJ) e o deputado Alexandre Remagem (PL-RJ).

A volta aos trabalhos terá a tradicional cerimônia de abertura, com salva de tiros de canhão e a subida de Lira e Pacheco pela rampa principal do Congresso.

O evento também conta a leitura de uma mensagem do presidente da República, que apresenta as principais metas do governo para o ano. Também há uma mensagem do Poder Judiciário, além de discursos dos presidentes da Câmara e do Senado.

Reforma tributária

Em ano eleitoral, os parlamentares avaliam que o Congresso deve concentrar as atividades no primeiro semestre.

A previsão é que a atividade nas Casas sofra um esvaziamento a partir de julho, quando deputados e senadores devem começar a focar na ampliação das bases de apoio e fazer campanha a aliados nos municípios.

Há expectativa, por parte das lideranças, de que Pacheco e Lira flexibilizem a presença física em sessões, com a adoção do sistema híbrido de votação.

 

 

Mês de outubro superou o recorde anterior, de 2019, em 0,4 °C — Foto: Gabriel Bukalowski/g1 Paraná

Cientistas do observatório europeu Copernicus anunciaram nesta quarta-feira (8) que 2023 deve terminar como o ano mais quente em 125 mil anos.  Os dados mostram que o último mês de outubro foi o mais quente do mundo nesse período. O mês superou o recorde de temperatura do outubro anterior, de 2019, por uma larga diferença, segundo o Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus (C3S) da União Europeia.

"O recorde foi quebrado em 0,4 graus Celsius, o que é uma margem enorme"— afirmou Samantha Burgess, vice-diretora do C3S.

A vice-diretora do C3S descreveu a anomalia de temperatura de outubro como “muito extrema”.

Segundo o observatório europeu Copernicus, o mês de outubro de 2023 quebrou uma série de recordes: Foi o mais quente já registrado em nível mundial, com uma temperatura média do ar à superfície de 15,30°C, 0,85°C acima da média de outubro de 1991-2020 e 0,40°C acima do outubro mais quente anterior, em 2019.

anomalia da temperatura global para outubro de 2023 foi a segunda mais alta em todos os meses do conjunto de dados ERA5, atrás de setembro de 2023.

mês como um todo foi 1,7°C mais quente do que uma estimativa da média de outubro para 1850-1900, o período de referência pré-industrial.

O calor é o resultado das contínuas emissões de gases com efeito de estufa, combinadas com o El Niño , que aquece as águas superficiais no leste do Oceano Pacífico. 

Para Luciana Gatti, pesquisadora especialista em emissões de carbono do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), "apesar de sabermos de tudo que está acontecendo, as emissões de gases aumentam todos os anos".

"A humanidade sabe que isso está acontecendo e as emissões não só não diminuem como aumentam. O ser humano está caminhando para a catástrofe conscientemente", adverte.

Ao analisar a série histórica, ela destaca que as emissões diminuíram apenas durante a pandemia de Covid, mas apenas porque o mundo parou.

Estamos caminhando para o colapso global e de forma rápida. Acho que isso que estamos vendo é a aproximação desse colapso. Não é à toa que estamos vendo o El Niño anômalo. É suicídio coletivo".— Luciana Gatti, pesquisadora do Inpe.

Mas como os cientistas chegaram à comparação com os 125 mil anos?

A explicação está na paleoclimatologia, segundo o meteorologista Giovani Dolif, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), ligado ao Ministério da Ciência.

São usados métodos que não têm precisão temporal, mas que permitem estimar uma certa época com a simulação do comportamento da atmosfera para climas passados. Ele pondera que a incerteza é maior em relação aos registros do período pós industrial, mais recentes.

Essa conclusão baseia-se em observações em estações meteorológicas, em modelos informáticos complexos do sistema climático e em registros do clima muito antigos a partir de núcleos de gelo e anéis de árvores, por exemplo.

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