O acidente ocorreu na madrugada desta quarta-feira (04) - Foto: Reprodução/Internet

Ao menos seis pessoas morreram no naufrágio de uma embarcação que transportava 48 passageiros- em um rio da Amazônia peruana, informou a Marinha na quarta-feira (4).

"Até o momento, temos seis mortos" no rio Ucayali, disse o capitão Jonathan Novoa ao canal de televisão Perú Noticias. As vítimas tinham entre 30 e 45 anos.

O acidente ocorreu  depois que o barco bateu em um tronco submerso, provocando um buraco no casco e o seu afundamento.

O Ministério Público abriu investigações sobre o ocorrido.

 

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Após uma ação da Advocacia-Geral da União (AGU), a Justiça Federal do Amazonas determinou, nesta quinta-feira (18), o bloqueio de R$ 292 milhões em bens de um pecuarista acusado de desmatar e queimar 5,6 mil hectares de florestas na Amazônia, entre os anos de 2013 e 2016, nas cidades de Boca do Acre (AM) e Lábrea (AM).

Cabe recurso contra a decisão.

Segundo a AGU, o valor é o maior já cobrado pelo órgão em por causa de danos provocados na Amazônia.

O acusado deverá reparar a área desmatada e implantar sistemas de sumidouros para reduzir o impacto de carbono na área. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) informou que as infrações ambientais cometidas representam a emissão de 901 mil toneladas de gases de efeito estufa.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Nesta terça-feira (28), o MapBiomas publicou o Relatório Anual do Desmatamento, segundo o qual o desmatamento no Brasil apresentou uma queda de 12% em 2023. O documento também aponta que esse tipo de ação diminuiu na Amazônia, na Mata Atlântica e no Pampa, mas aumentou no Cerrado, no Pantanal e na Caatinga.

De acordo com o relatório, houve 1.110.326 hectares derrubados no Cerrado brasileiro, enquanto o bioma amazônico perdeu 454.271 hectares. Enquanto no primeiro caso houve um aumento de 68% em relação a 2022, no segundo houve uma queda de 62%. Ambos os biomas representam 85% da área desmatada no Brasil em 2023.

Nos últimos cinco anos, a Terra de Santa Cruz perdeu cerca de 8.558.237 hectares em vegetação, o equivalente a dois estados do Rio de Janeiro.

Áreas de desmatamento

Segundo o relatório, 47% da perda de vegetação nativa brasileira ocorreu na região do Matopiba, que engloba a fronteira entre Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. O total de área desmatada foi de 858.952 hectares. Já a região do Amacro, formada pela fronteira entre Amazonas, Rondônia e Acre, houve uma queda de 74% da perda de vegetação.

Medidas para redução do desmatamento

O secretário extraordinário de Controle do Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial do Ministério do Meio Ambiente, André Lima, afirmou que a pasta está atuando junto aos estados onde o desmatamento é mais acelerado, dando prioridade ao Cerrado, para aplicar as medidas de responsabilização por desmatamento legal e fortalecendo a fiscalização do Ibama nos casos dos ilegais.

“Naqueles Estados que não aderirem, a gente vai ter que trabalhar com Ministério Público, Tribunal de Contas para mostrar a efetiva responsabilização dos que deveriam estar fiscalizando e não estão”, afirmou.

Até setembro, o governo promete lançar planos de proteção da Mata Atlântica, Pantanal, Caatinga e Pampa.

Imagem: Agência Sertão

No último domingo (24), a serpente de cerca de oito metros de comprimento encontrada na Amazônia e classificada como sendo de uma nova espécie de sucuri, foi encontrada morta no Rio Formoso, na cidade de Bonito (MS). As informações iniciais dão conta de que a cobra, apelidada de “Ana Júlia”, pode ter sido morta com disparos de arma de fogo. A motivação e o responsável pelo ato ainda são desconhecidos.

O animal foi encontrado nas águas por moradores da região, que desciam o rio em um bote. A informação da morte da sucuri foi divulgada pelo documentarista Cristian Dimitrius, que alegou conhecer o animal há cerca de 10 anos.

A sucuri ficou famosa em fevereiro deste ano, quando apareceu ao lado do apresentador e cientista holandês Freek Vonk. A doutora em Ecologia pela Universidade de São Paulo (USP), Juliana Terra, foi a responsável por reconhecer o animal morto como sendo o mesmo do registro de Vonk. A identificação foi feita através das manchas na cabeça. “As manchas são únicas, como uma impressão digital. A linha grossa atrás do olho, seguida de uma fina que formava um coraçãozinho, é a marca dela”, explicou.

As sucuris não possuem veneno e não representam um risco para as pessoas a menos que se sintam ameaçadas, assim como outros animais selvagens.

Imagem: reprodução

Na última sexta-feira (16), um relato sobre o achado de uma nova espécie de sucuri-verde, na Amazônia, foi publicado na revista científica Diversity. A cobra tem oito metros de comprimento e pesa mais de 200 kg. Em um vídeo, o cientista Freek Vonk, que também é apresentador de TV, entrou em um rio e nadou ao lado do espécime.

“Hoje, com outros 14 cientistas de nove países, descrevi uma nova espécie de cobra da Amazônia, que pode ser a maior do mundo. E não é qualquer uma, trata-se de uma serpente gigante! Descobrimos que a maior espécie de cobra do mundo, a anaconda-verde, como todos a conhecemos pelos filmes e por todas as histórias sobre cobras gigantes, é, na verdade, duas espécies diferentes!”, publicou Vonk no Instagram.

Até o momento, apenas uma espécie de anaconda-verde-do-norte (Eunectes akayima) era conhecida na Amazônia. O que difere a nova espécie descoberta da anterior é a genética, que tem uma diferença de 5,5%.

Segundo o biólogo da Universidade de Queensland, da Austrália, e coautor do estudo, Bryan Fry, a nova anaconda-verde-do-norte tem uma variedade menor do que a do sul, sendo mais vulnerável.

O principal autor do estudo, Jesus Rivas, explicou que havia percebido que existia mais de uma espécie de sucuri-verde há mais de 15 anos. Ele e sua esposa, Sarah Corey-Rivas, analisaram amostras em busca de diferenças genéticas.

“Sarah e eu começamos a trabalhar nisso em 2007, quando notamos pela primeira vez que havia uma grande diferença genética entre as amostras venezuelanas e algumas amostras do Peru”, disse. “Em seguida, iniciamos o processo de coleta de amostras e colaboradores em toda a América do Sul e fora para completar o mosaico de amostras que nos permitiu montar o estudo. Trabalhei em vários países com diversos colegas para coletar as amostras, e Sarah fez a maior parte do trabalho pesado, sequenciando genes e fazendo a análise filogenética”, explicou o cientista.

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