Marília Mendonça - Foto: Reprodução

Ao contrário do que tem repercutido nas últimas semanas, a família de Marília Mendonça não impediu a produção dos especiais. A negativa partiu da Amazon, que possui um contrato de licenciamento exclusivo com o espólio de Marília Mendonça, ou seja, todas as produções e materiais referentes à cantora. A informação foi apurada pelo portal Léo Dias.

O contrato firmado com a big tech garante que uma série, um filme e um documentário tenham a Amazon, e sua plataforma de streaming, Prime Video, como donos exclusivos das produções. Dona Ruth, é bom enfatizar, não teve participação no estabelecimento das cláusulas contratuais.

A reportagem do Portal Léo Dias teve acesso a uma troca de emails que envolveu a Amazon, a TV Globo e a produtora Chá Throne, responsável por produzir os materiais exclusivos para a plataforma de streaming da gigante da tecnologia. Em um dos emails enviado no dia 10 de abril deste ano, o representante da produtora deixa claro que a TV Globo não poderia produzir qualquer material especial em homenagem a Marília, uma vez que iria interferir nas cláusulas com a Amazon.

 

Foto: divulgação/Amazon

Na última quinta-feira (30), a Amazon anunciou que teve uma permissão concedida pela Administração Federal de Aviação (FAA, no inglês) dos Estados Unidos e agora poderá expandir o seu programa de entrega por drones, o Prime Air, na cidade de College Station, no Texas. Com isso, naquele município, os funcionários da empresa poderão operar drones remotamente, sem vê-los com os próprios olhos.

Para conseguir a autorização, testes de voo foram realizados na presença de inspetores federais. Foi comprovado que o drone da empresa navegava “com segurança” na presença de aviões reais, helicópteros e até mesmo de um balão de ar quente. Além disso, a FAA também recebeu informações de engenharia da big tech.

Segundo a Amazon, a permissão do órgão “lança as bases” para uma expansão de suas operações para mais localidades ao redor dos EUA. Até o final da década, a empresa pretende entregar 500 milhões de pacotes por drone a cada ano.

Amazon Echo Dot com Alexa | Foto: Mike Blake/Reuters

A Alexa, assistente virtual da Amazon, deve ganhar uma nova versão com inteligência artificial (IA) ainda este ano, segundo o site Business Insider. Contudo, segundo informantes ouvidos pela emissora americana CNBC, a novidade pode ser exclusiva para quem tiver uma assinatura mensal, não estando incluída no pacote Prime.

Atualmente, a Alexa tem as funcionalidades de uma assistente virtual tradicional, entendendo uma quantidade limitada de comandos, atendendo a pedidos de usuários e respondendo perguntas com base nas informações da internet, por exemplo. Contudo, ela ainda não é capaz de atender pedidos mais complexos e compreender o contexto de uma fala.

Com a IA embutida, a assistente da Amazon poderá virar uma concorrente direta de outras IAs do mercado, como o Google Gemini, o Microsoft Copilot e ChatGPT, da OpenAI.

Foguete da Blue Origin | Foto: reprodução/X

Na manhã do último domingo (19), seis turistas foram lançados na cápsula New Shepard, acoplada ao foguete da Blue Origin, empresa fundada pelo dono da Amazon, Jeff Bezos. O lançamento foi feito das instalações da empresa de Bezos, localizada em uma fazenda particular no oeste do Texas, nos Estados Unidos. O NS-25 é o sétimo voo tripulado da entidade e o primeiro em quase dois anos.

Participaram do lançamento o empresário Mason Angel; o fundador da cervejaria artesanal Brasserie Mont-Blanc, Sylvain Chiron; o engenheiro de software e empresário Kenneth L. Hess; a contadora aposentada Carol Schaller; o aviador Gopi Thotakura; e o capitão aposentado da Força Aérea dos EUA, Ed Dwight.

Tripulantes do foguete da Blue Origin | Foto: divulgação/Blue Origin

Dwight foi selecionado em 1961, pelo então presidente John F. Kennedy, para ser o primeiro candidato negro astronauta do país. Contudo, apesar de ter completado seu treinamento na Escola de Pilotos de Pesquisa Aeroespacial e ter recebido uma recomendação da Força Aérea, ele nunca fez parte do Corpo de Astronautas da Nasa, vindo a se tornar escultor e empresário.

“Achei que realmente não precisava disso na minha vida”, disse Dwight na transmissão ao vivo da Blue Origin depois que a cápsula pousou. “Mas agora preciso disso na minha vida”.

Os turistas voaram a mais de 3.200 km/h, o equivalente a mais de três vezes a velocidade do som. O foguete lançou a cápsula para além da linha Kármán, que fica 100 km acima da linha do mar e é reconhecida como a “linha imaginária” onde acaba a atmosfera terrestre e começa o espaço sideral.

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