O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin — Foto: André Ribeiro/Estadão Conteúdo

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) socorreu, neste sábado (27), uma passageira em um voo que partiu de Brasília com destino a São Paulo. A informação foi confirmada pela assessoria de Alckmin, que também é médico.

Durante a viagem, que dura uma hora e 40 minutos, uma mulher passou mal. O comissário de bordo perguntou se havia algum médico no avião e Alckmin se apresentou para ajudar.

O vice-presidente foi a São Paulo para acompanhar a convenção partidária do Partido Socialista Brasileiro (PSB), que confirmou Tabata Amaral como candidata a prefeita de São Paulo nas eleições municipais de outubro.

O G1 entrou em contato com a assessoria da Latam, empresa responsável pelo voo, mas até a publicação desta reportagem não obteve resposta.

Foto: ilustração

Nesta terça-feira (4), o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), o banco dos Brics, formalizou a liberação de US$ 495 milhões de dólares, cerca de R$ 2,6 bilhões, para ajudar na reconstrução do Rio Grande do Sul. O documento foi assinado durante uma visita do vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, que está na China e se encontrou com a presidente do NDB, Dilma Rousseff.

A ex-presidente do Brasil anunciou os recursos no início de maio, mas só agora a decisão foi formalizada.

De todo o valor liberado, US$ 200 milhões deverão ser usados para a reconstrução da infraestrutura do estado gaúcho, como rodovias e pontes, por exemplo. O restante da quantia será repassada ao Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) para que seja investida de acordo com as necessidades do governo do estado.

Vice-presidente da República, Geraldo Alckmin | Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

O vice-presidente Geraldo Alckmin atribuiu a dificuldade do governo no Congresso, evidenciada nesta semana com uma série de derrotas para o Planalto, ao excesso de partidos existentes no Brasil.

Com votos inclusive do PT e de partidos da base, o Congresso derrubou da decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de impedir restrições à saída temporária de presos no regime semiaberto e a manteve do veto que dificulta a punição para a disseminação de fake news de caráter eleitoral, medida tomada ainda pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

"É muito partido, muita fragmentação partidária, o que dificulta a governabilidade. Temos que ter menos partidos, mais programáticos. Com o tempo, isso vai corrigir, porque cada eleição a cláusula de barreira sobe e vão diminuindo o número de partidos. Acho que os temas principais o governo aprovou, até a reforma tributária, que é dificílima" — afirmou Alckmin em entrevista à Band News.

Alckmin também afirmou que enxerga o resultado da votação do veto sobre a saidinha dos presos como um voto "individual" e de "convicção pessoal" e citou como o exemplo o caso do senador Aécio Neves (PSDB-MG), da oposição. O tucano votou favorável a manutenção do veto.

"Defendo a tese do presidente Lula. Aliás, o senador Aécio Neves, que foi governador, que é da oposição, também defendeu. Quem foi governador sabe que é importante você manter o laço de família e o preso que sai, já está para sair. E 95% volta, o que mostra que ele está se preparando para voltar ao convívio com a sociedade. Os casos graves não vão sair mesmo" — afirmou

"Não é tema programático, é individual, cada um votou com sua convicção pessoal"— completou o vice.

Questionado sobre 2026, Alckmin afirmou que Lula é "candidato natural" à reeleição e ressaltou melhora no ambiente econômico do país. Alckmin, no entanto, desconversou sobre a disputa por partidos aliados pelo posto de vice na chapa de Lula.

"Tudo tem seu tempo — disse — O presidente Lula é candidato natural à reeleição. No sistema de reeleição, o titular é um candidato natural. O prefeito que pode ser reeleito, é um candidato natural, um governador que pode ser reeleito é candidato natural. Para 16, 17 meses de governo já foi feito muito: inflação caiu, desemprego caiu, PIB subiu, o emprego subiu, você teve ganho de renda. O que a gente tem que fazer hoje, é o que está fazendo e bem feito".

 

Vice-presidente da República, Geraldo Alckmin | Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

O vice-presidente Geraldo Alckmin, minimizou no domingo (28) o conflito entre o governo federal e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Segundo Alckmin, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva faz questão do "diálogo permanente" com os demais Poderes. Ele frisou, porém, que o compromisso com a responsabilidade fiscal "é um dever de todos".

"O que caracteriza o governo do presidente Lula é o diálogo permanente com os demais Poderes e com todos os níveis da Federação", declarou Alckmin a jornalistas ao participar da Agrishow, um dos maiores eventos do agronegócio, em Ribeirão Preto (SP).

A tensão entre o Executivo e Pacheco aumentou após o governo acionar o Supremo Tribunal Federal (STF), para suspender o projeto que prorrogou a desoneração da folha de pagamentos, matéria aprovada pelo Congresso. Pacheco criticou abertamente a postura do Executivo.

"Dever de todos"

Ontem (27), após entrevista do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao jornal Folha de S. Paulo, na qual ele cobra que o Legislativo também tem que respeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal, Pacheco divulgou uma nota rebatendo a fala e acusando o ministro de fazer crítica "desnecessária" e "injusta".

Sobre a fala de Haddad,  Alckmin também defendeu a responsabilidade fiscal. "É um dever de todos, e o caminho é o diálogo. É com uma boa política fiscal que nós vamos ter uma política monetária melhor, com redução de juros e crescimento da economia", respondeu o vice-presidente.

Alckmin visita o Rio Grande do Sul | Foto: Cadu Gomes/VPR

Na manhã de hoje (10), o Vice-presidente Geraldo Alckmin e oito ministros do Governo Federal foram até o Rio Grande do Sul, para visitar as cidades de Roca Sales e Arroio do Meio, atingidas pelas enchentes provocadas pelo ciclone que atingiu o estado, se reunir com prefeitos da região e com representantes do governo gaúcho. Medidas de apoio às vítimas foram anunciadas.

Acompanharam Alckmin os ministros da Defesa, José Múcio; da Saúde, Nísia Trindade; da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes; do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira; da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Wellington Dias; do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva; e das Cidades, Jader Filho.

Valor repassado para as cidades afetadas

Wellington Dias, que é ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, anunciou que R$ 239 milhões serão repassados às cidades afetadas. O valor deve ser usado para fornecer alimentos e serviços socioassistenciais para as vítimas do ciclone.

O valor será dividido para diferentes áreas, sendo R$15 milhões direcionados a serviços de psicólogos e de assistentes sociais, além de ajudar com documentação para aqueles que a perderam durante a tragédia; R$ 6 milhões de Auxílio Abrigamento, para atender emergencialmente as pessoas que ficaram desabrigadas; R$ 15 milhões para o envio de 20 mil cestas de alimentos, kits de alimentação e apoio a cozinhas solidárias; R$ 4,6 milhões para o Fomento Rural, sendo R$ 4,6 mil por família em recursos não reembolsáveis, para a estruturação de projetos produtivos; e R$ 16 milhões em transferência fundo a fundo para municípios, para o custeio extra para funcionamento da Rede do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional.

Além disso, R$ 125 milhões são voltados para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e R$ 57, 4 milhões correspondem ao valor mensal extra do Benefício de Prestação Continuada (BPC).

O Bolsa Família também será liberado no dia 18 para as famílias afetadas pelo ciclone.

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