ONU/Loey Felipe

Três países da África se uniram para cobrar ações da Organização das Nações Unidas (ONU) contra a Ucrânia, acusada por Mali, Níger e Burkina Faso de apoio ao terrorismo internacional. O documento foi encaminhado ao Conselho de Segurança da instituição.

Na carta, os ministros das Relações Exteriores dos três países “se opõem e condenam veementemente o apoio aberto e reconhecido da Ucrânia ao terrorismo internacional, em particular na região do Sahel”.

O documento ainda pede que o Conselho de Segurança da ONU assuma a “responsabilidade face à escolha deliberada da Ucrânia” de apoiar supostas ações terroristas na África.

A crise diplomática entre Kiev e os três países surge após combates no Mali, no fim de julho.

Na época, o confronto entre grupos rebeldes que lutam contra o governo local resultou na morte de dezenas de soldados malianos, além de mercenários russos do extinto grupo Wagner, que trabalham ao lado dos militares no poder desde 2020.

Após o episódios, um porta-voz da agência de inteligência da Ucrânia afirmou que a ação dos insurgentes foi apoiada pela Ucrânia com “informações necessárias” que permitiram a “operação militar bem-sucedida”. Kiev, no entanto, negou ter qualquer envolvimento no episódios apesar das declarações públicas de Andriy Yusov, o porta-voz do serviço de inteligência militar ucraniano.

Barco onde as vítimas foram encontradas | Foto: Oswaldo Forte/Reuters

Amanhã (25), serão enterrados os corpos das nove pessoas encontradas mortas e esquartejadas em um barco à deriva no litoral paraense. O sepultamento será em Belém (PA). Segundo a Polícia Federal (PF), a cerimônia acontecerá a partir das 10h e reunirá autoridades locais, representantes da PF e da Agência de Refugiados da Organização das Nações Unidas.

O procedimento será uma inumação, que permite que os corpos possam ser exumados e enterrados em outro local. Isso ocorre porque, até agora, nenhuma vítima foi identificada. A PF acredita que os envolvidos sejam dos países africanos de Mali e Mauritânia, pois havia documentos desses países dentro do barco.

A Interpol foi solicitada para fornecer informações e dados de pessoas desaparecidas na África, para a comparação com os exames de DNA das vítimas, que estão sendo feitos em Brasília (DF), pelo Instituto Nacional de Criminalística (INC).

27 celulares também foram encontrados na embarcação e estão passando por uma perícia.

O delegado José Roberto Peres, superintendente da PF no Pará, crê que a causa das mortes foi falta de água e comida.

Foto: Arron Nyamayaro/H-Metro Media

Na última quinta-feira (14), um homem identificado como Ishmael Chokurongerwa (56), líder de uma seita do Zimbábue, na África, compareceu ao tribunal após ser preso por manter 251 crianças “submetidas a abusos como mão de obra barata, fazendo trabalho manual em nome de aprenderem habilidades para a vida”, segundo a polícia, que invadiu a fazenda do autoproclamado profeta para fazer o resgate.

Os infantes não frequentavam a escola e a maioria não possuía certidão de nascimento. Na fazenda do acusado, a polícia também encontrou 16 sepulturas, incluindo sete de crianças, todas sem registro.

Além de Chokurongerwa, outros sete membros de sua seita foram presos, durante uma operação em Nyabira.

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