
Esta foi uma das raras aparições do humorista de 89 anos na emissora - Foto: Reprodução | X
Renato Aragão, o eterno Didi Mocó do grupo Os Trapalhões, recebeu uma emocionante homenagem no Domingão com Huck deste domingo, 21. Desde o fim de seu contrato com a Globo em 2020, esta foi uma das raras aparições do humorista de 89 anos na emissora.Além de rever muitas imagens de arquivo, Renato ouviu depoimentos de artistas como Xuxa, Angélica e Rafael Portugal. O ponto alto foi a aparição de Dedé Santana, seu parceiro de longa data, que subiu ao palco para abraçá-lo.
"Meu querido Didi. Já faz mais de 60 anos que as nossas vidas se cruzaram, lembra? E desde aquele dia as nossas linhas do tempo passaram a andar juntas. Viramos reflexo um do outro, porque não tem Didi sem Dedé, e não tem Dedé sem Didi. Se sempre foi assim, por que hoje seria diferente?", disse Dedé.
Durante a homenagem, Renato emocionou-se e agradeceu a Luciano Huck. No entanto, sem explicar do que estava falando, ele disse que errou. "Muito obrigado, eu não mereço tudo isso. Você me deu uma noite maravilhosa. Nunca me lembrava de coisas tão maravilhosas que eu tinha feito. Algumas coisas erradas...Eu peço desculpa, mas, você estar me trazendo aqui…Eu estou em outro mundo”.
Apesar de especulações sobre desentendimentos entre a dupla ao longo dos anos, com Renato trabalhando na Turma do Didi na Globo e Dedé no Comando Maluco no SBT, os dois têm expressado elogios mútuos nos últimos anos. Em julho de 2023, Dedé revelou em um podcast detalhes sobre a fortuna de Renato Aragão, reforçando a proximidade que ainda existe entre eles.

Carcaça do carro usado pelo grupo humanitário World Central Kitchen, atingido por ataque mortal de Israel em Gaza — Foto: AFP
Israel assumiu, na terça-feira (2), a responsabilidade por um ataque a bomba que matou, na véspera, sete trabalhadores humanitários que distribuíam comida na Faixa de Gaza. Autoridades israelenses admitiram que foi um “erro grave” e prometeram investigar o caso.
A organização World Central Kitchen (WCK), do chef hispano-americano José Andrés, para a qual trabalhavam as vítimas do atentado, anunciou a suspensão de suas atividades no território palestino.
- Infelizmente, ontem (segunda-feira) ocorreu um incidente trágico, as nossas forças atingiram involuntariamente pessoas inocentes na Faixa de Gaza - declarou o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.
- São coisas que acontecem numa guerra (…), estamos em contato com os governos e faremos todo o possível para evitar que volte a acontecer - acrescentou.
Por sua vez, o chefe das Forças de Defesa de Israel, general Herzi Halevi, reconheceu, nesta quarta-feira, que foi “um erro grave”.
- Foi um erro que ocorreu após um erro de identificação durante a noite, durante uma guerra, em condições muito complexas. Isto não deveria ter acontecido - acrescentou Halevi.
O presidente de Israel, Isaac Herzog, conversou com José Andrés e “expressou sua profunda tristeza e sinceras desculpas pela trágica morte da equipe WCK”, afirmou a Presidência israelense, em comunicado.
'Completamente inaceitável'
As mortes dos trabalhadores geraram duras reações internacionais e apelos para investigar o que aconteceu e garantir que os responsáveis sejam responsabilizados.
O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, disse à Assembleia Geral que 196 trabalhadores humanitários já morreram na guerra em Gaza.
Os Estados Unidos, principal aliado de Israel, exigiram uma investigação “rápida e imparcial” sobre o ocorrido, disse o secretário de Estado, Antony Blinken.
A Casa Branca disse estar “indignada” e indicou que enviaria “uma mensagem clara a Israel de que os trabalhadores humanitários devem ser protegidos”.
O governo britânico convocou o embaixador israelense para expressar a sua “condenação inequívoca” ao sucedido. Na Polônia, o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, Andrzej Szejna, disse que Israel deveria “compensar” as famílias das vítimas.

Vereador Pedro Aureliano (Cidadania-PB) discute durante sessão da Câmara de Piancó — Foto: Reprodução
Uma declaração do vereador Pedro Aureliano (Cidadania-PB) feita durante uma discussão com um colega da Câmara Municipal de Piancó repercutiu na Paraíba. A fala, na qual o Aureliano admite agredir mulheres, aconteceu em meio a uma votação na última quinta-feira, enquanto ele discutia com Antônio Wallace Militão (PP-PB).
Por meio de nota, a Câmara Municipal repudiou o episódio e citou uma agressão do vereador contra a jornalista e atual secretaria da Mulher de João Pessoa, Nena Martins, que confirmou a existência do incidente. Veja abaixo o momento da fala de Pedro Aureliano, nesta quinta-feira:
— Esse caso é muito grave, porque a violência para contra a coletividade. Não é contra uma mulher especificamente. Muito triste ver um homem falar isso em uma sessão legislativa — disse ao GLOBO a secretária estadual da Mulher e da Diversidade Lídia Moura.
Os vereadores debatiam sobre a possibilidade de conceder uma moção de aplausos ao ex-diretor do Hospital Regional de Piancó. Aureliano se posiciona contrário e alega que o profissional não ia ao município, apesar do cargo. Militão era o autor do pedido de moção de aplausos ao médico.
— Ele não veio quatro vezes a Piancó. Só vinha quando tinha festas. Isso não é só eu que digo. São vários funcionários do hospital. Ele entrou no hospital só para receber dinheiro (...) Ele pode ser amigo, pode ser tudo. Mas, como diretor, ele deixou a desejar —, diz o vereador do Cidadania.
— O que muito me estranha é a gestão anterior. Ela era muito presente e não fazia nada — responde Militão, que minutos depois sugere uma explicação para o voto contrário de Aureliano — O problema é outro (...) Quando o doutor entrou no hospital, tinha uma irmã de um vereador que tinha luxo e modornia no hospital, fazia de hotel. Quando o doutor entrou, acabou com isso. Por isso que o doutor não presta.
Militão cita também supostos cabos eleitorais no hospital. A partir daí a troca de acusações, ofensas e ameaças entre os dois cresce. Em dado momento, Militão chama Aureliano de analfabeto:
— Sou analfabeto, mas tenho honra (...) Tenho honra e tenho caráter — diz o vereador do Cidadania, na gravação.
— Tem, tem muito caráter. Todo mundo conhece qual é o seu caráter. Bateu numa mulher — responde Militão.
— Eu bato e bato em você também. Então, venha para cá. — diz Aureliano, enquanto se levanta da cadeira, pouco antes da sessão ser suspensa.
Procurado pelo GLOBO, o vereador Pedro Aureliano ainda não se manifestou. A Câmara Municipal de Piancó disse repudiar a declaração do parlamentar. Ainda segundo a casa legislativa, uma das vereadoras presentes durante a discussão protagonizada por Pedro Aureliano, nesta quinta-feira, foi empurrada pelo homem. Maria de Fátima, conhecida como Tia Cotil, está em "estado de choque e com receio de frequentar a câmara", afirma a nota.
Jornalista e secretária de João Pessoa relembra agressão

Secretária municipal da Mulher de João Pessoa relatou ter sido agredida por vereador — Foto: Reprodução
A nota da Câmara Municipal de Piancó cita ainda um episódio de agressão do vereador contra a jornalista e secretaria da Mulher de João Pessoa , Nena Martins. Em entrevista a rádio BandNews, ela relembrou o caso, ocorrido em 1994:
— Eu estava como radialista na cidade do Piancó (...) Em um sábado, eu fui apresentar o programa com a presença de alguns vereadores no estúdio. E um ouvinte ligou para o programa denunciando o agressor, dizendo que ele estava comentendo um erro, um crime, na cidade (...) Terminou o programa e eu fui para o hotel em que eu residia na cidade. Ele estava me aguardando, com outra pessoa. Percebi que ele estava muito embriagado, e ele ficou me agredindo com palavras, muito agressivo, e se aproximou. Ele veio bater com os papeís na minha cara, dizendo assim: 'Leve esses documentos e mostra para quem estava no estúdio que eu não cometi esse erro'.
A jornalista relata ter se assustado e caído logo em seguida, tendo cortado o braço. Pedro Aureliano, relata Martins, seguiu tentando agredi-la com chutes. Ela relata ainda ter conseguido deixar o local e feito um boletim de ocorrência. Pedro Aureliano foi posteriormente condenado ao pagamento de cestas básicas pelo episódio, segundo ela.

Alexandre Correa e Ana Hickmann — Foto: Instagram
Alexandre Correa, marido de Ana Hickmann, publicou um comunicado neste domingo (12) para falar sobre a denúncia de agressão. No comunicado, o empresário admitiu que o casal brigou no sábado (11), mas negou que tenha dado uma cabeçada na mulher.
"De fato, na data de ontem, tive um desentendimento com a minha esposa. Situação absolutamente isolada que não gerou maiores consequências. Gostaria de esclarecer também que jamais dei uma cabeçada nela, como inveridicamente está sendo veiculado na imprensa, e que tudo será devidamente esclarecido no momento oportuno", começou o empresário.
"Aproveito a oportunidade para pedir minhas mais sinceras desculpas a toda a minha família pelo ocorrido. São 25 anos de matrimônio, sem que tivesse qualquer ocorrência dessa natureza. Sempre servi a Ana como seu agente, com todo zelo, carinho e respeito, como assim trato as sete mulheres com quem trabalho no meu escritório", finalizou Alexandre.
Os dois estão juntos desde 1998 e tem um filho.