Presidente venezuelano, Nicolás Maduro — Foto: Federico PARRA / AFP
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recuou e decidiu não enviar auditores brasileiros para acompanhar as eleições na Venezuela neste fim de semana.
A decisão foi adotada após o presidente Nicolás Maduro dizer que as urnas eletrônicas brasileiras não eram auditáveis. O TSE entendeu que houve desrespeito, segundo nota divulgada nesta quarta-feira (24).
"O Tribunal Superior Eleitoral não enviará técnicos para atender convite feito pela Comissão Nacional Eleitoral daquele país para acompanhar o pleito do próximo domingo", diz um trecho da nota.
Eleições
Ao todo, 10 candidatos estão na disputa, incluindo o presidente Nicolás Maduro, no poder desde 2013, e que vai em busca do terceiro mandato consecutivo.
O ambiente político, no entanto, é de instabilidade, em meio a denúncias de prisões de integrantes da oposição. Além disso, a principal adversária de Maduro, María Corina Machado, foi impedida de concorrer após ser acusada de participar de uma “trama de corrupção”.
Lula no Rio Grande do Sul - (crédito: Ricardo Stuckert / PR)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) adiou a viagem que faria para o Chile entre os 17 e 18 de maio para acompanhar a situação do Rio Grande do Sul. Conforme nota publicada Secretaria de Comunicação da Presidência da República, na manhã desta segunda-feira (13/5), a viagem "foi adiada pela necessidade de acompanhamento da situação das enchentes no Rio Grande do Sul e de coordenação no atendimento à população afetada e nas tarefas de reconstrução."
A agenda no Chile começaria na sexta-feira (17/5) e teria o objetivo de estreitar as relações diplomáticas entre os dois países.
O Rio Grande do sul enfrenta a maior tragédia climática do país. Subiu para 143 o número de mortos na tragédia e o boletim da Defesa Civil, divulgado no domingo (12), também aponta 125 desparecidos e 806 feridos até o momento.