Sob a ameaça de apagões, Venezuela reduz a jornada de trabalho de 40 para 13 horas semanais

Por: Rádio Sampaio com G1
 / Publicado em 29/03/2025

Nicolás Maduro - Foto: Pedro Rances Mattey / AFP

O regime de Nicolás Maduro reduziu a jornada de trabalho do serviço público de 40 horas para apenas 13,5 horas, o que significa que o funcionário dará expediente apenas três vezes na semana, das 8h às 12h30.

Mais uma vez Maduro responsabilizou a emergência climática pela crise energética que afeta o país, para tomar a medida que já é recorrente entre os venezuelanos e assegurar o mínimo de estabilidade no setor elétrico.

Nas duas últimas décadas ações semelhantes foram decretadas pelo chavismo, em resposta a graves crises energéticas. Há seis anos, um apagão deixou 80% do país às escuras durante vários dias. O regime joga a culpa no clima e às vezes alterna a responsabilidade com acusações de sabotagem.

O sistema elétrico do país depende da usina hidrelétrica Simón Bolívar e do reservatório de Guri, que está com nível muito baixo, agravado pela seca. Em cidades do interior, moradores já enfrentam apagões de no mínimo quatro horas por dia.

O racionamento de energia e trabalho no setor público está previsto para durar seis semanas, com a perspectiva de ser renovado. Exclui os funcionários do setor educacional, abalado pelo êxodo de mais de 70% dos professores das salas de aula.

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