A falta de um estudo cuidadoso visando aproveitar o potencial agrícola existente no município de Palmeira dos Índios e uma pesquisa detalhada no setor comercial que identifique a capacidade econômica do setor e ajude na elaboração de um amplo projeto com o intuito de responder aos mais de 15 mil desempregados na região, não tem sido prioridade da gestão pública e empresarial.
Palmeira dos Índios é conhecida como sede de uma região rica no cultivo e produção de várias culturas como: pinha, banana, caju, umbu, apicultura, além de ser forte na criação e reprodução de bovino, caprino, ovino e suíno, mas não há conhecimento de nenhuma mobilização da parte do poder público que possa atrair investidores do Estado e do Brasil para explorar o potencial existente no município e capaz de contribuir na implantação de indústrias e pesar fortemente para abrir vagas de emprego, pesquisas e atrair novas lojas de diversos segmentos já que na região existem famílias com um vasto poder de compra e pela falta de opção gastam cerca de três milhões de reais por mês em Arapiraca, Garanhuns e Maceió.
Não bastasse a fuga de divisas, centenas de jovens deixam a região para estudarem em outras cidades e por lá ficam na esperança de concluírem suas faculdades e conseguirem um emprego onde estão. Os jovens que terminam seus estudos de nível superior nas três faculdades existentes em Palmeira dos Índios, UNEAL, UFAL e CESMAC, além do IFAL que forma 120 alunos com curso técnico por ano e mais 80 com nível superior em Engenharia Civil e Sistemas Elétricos, não tem perspectiva de futuro promissor.
O comércio palmeirense se sustenta financeiramente nos salários dos servidores públicos, municipais, estaduais, federais e aposentados, o que, mesmo com a fuga de capital, ainda gira em torno de cinco milhões de reais mensais.