Prefeito de Palmas (TO), Eduardo Siqueira é preso em operação da PF que investiga vazamento de informações sigilosas do STJ

Por: Rádio Sampaio com G1
 / Publicado em 27/06/2025

Prefeito Eduardo Siqueira Campos (Podemos) comenta Operação Sisamnes em coletiva de imprensa — Foto: Stefani Cavalcante/g1 Tocantins

 

O prefeito Eduardo Siqueira Campos (Podemos) e mais duas pessoas foram presas na manhã desta sexta-feira (27) em Palmas, em nova fase da Operação Sisamnes. As prisões foram determinadas pelo ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), e fazem parte do inquérito que apura supostos vazamentos de decisões judiciais no âmbito do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Também foram presos o advogado Antônio Ianowich Filho e o policial civil Marco Augusto Velasco Nascimento Albernaz. Segundo o STF, a medida foi tomada após representação da Polícia Federal e contou com parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR). O g1 tenta contato as defesas deles.

O advogado Juvenal Klayber, que faz a defesa do prefeito, disse em entrevista que vai tomar conhecimento do processo.

A Prefeitura de Palmas informou que Eduardo recebeu a decisão com serenidade e irá colaborar prontamente com os trabalhos. Disse ainda, que a decisão não tem relação com a atual gestão.

Em relação ao policial civil Marco Augusto, a Secretaria da Segurança Pública do Tocantins informou que o caso está sendo acompanhado pela Corregedoria-Geral da SSP, e que serão tomadas todas as providências administrativas cabíveis.

Segundo a Polícia Federal, a operação busca aprofundar as investigações sobre a existência de uma organização criminosa responsável pelo vazamento sistemático de informações sigilosas, com impacto direto sobre operações da Polícia Federal.

O STF informou que a decisão também autorizou medidas de busca e apreensão contra os investigados, além do afastamento de função pública, da proibição de contato entre eles e da vedação de saída do país.

Conforme a PF, a apuração revelou indícios de que informações confidenciais estariam sendo antecipadamente acessadas, articuladas e repassadas a investigados, com o envolvimento de agentes públicos, advogados e operadores externos.

O grupo é suspeito de utilizar desses dados sensíveis para proteger aliados, frustrar ações policiais e construir redes de influência.

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