PF deflagra operações em Alagoas, Sergipe, Bahia e Rio Grande do Sul contra desvios de verbas públicas

Por: Rádio Sampaio com G1-SE
 / Publicado em 08/11/2023

Mandados judiciais foram expedidos para Maceió, Piaçabuçu, Marechal Deodoro, Campo Alegre e Arapiraca- Foto: PF/SE

Cinco operações simultâneas foram deflagradas, na manhã desta quarta-feira (8), pela Polícia Federal (PF), com o objetivo de desestruturar uma organização criminosa que teria desviado recursos públicos milionários em cinco municípios de Alagoas, além de cidades de Sergipe, Bahia e Rio Grande do Sul. Os crimes abrangem o sistema financeiro nacional.

De acordo com a PF, foram expedidos 33 mandados de busca e apreensão, três mandados de suspensão da função pública, além do sequestro de bens e valores em municípios de Sergipe, Bahia, Alagoas e Rio Grande do Sul.

Em Alagoas, ordens judiciais estão sendo cumpridas em Maceió (AL), Piaçabuçu (AL), Marechal Deodoro (AL), Campo Alegre (AL) e Arapiraca (AL).

A operação também acontece em  Aracaju (SE), Barra dos Coqueiros (SE), Lagarto (SE), São Domingos (SE), Itabaiana (SE), Dias d’Ávila (BA), Alagoinhas (BA) e Santo Ângelo (RS).

A ação conta com a participação de 130 policiais federais e quatro auditores da Controladoria Geral da União (CGU). Os mandados foram deferidos pela Justiça Federal de Sergipe, Alagoas e Bahia, além da Justiça Estadual de Sergipe.

As cinco operações são desdobramentos de uma investigação (Operação Palude) para apurar a suspeita de desvio de recursos públicos de mais de R$ 1 milhão destinados ao enfrentamento da Covid-19, no município de Pacatuba (SE).

A investigação descobriu a existência de uma organização criminosa atuante há mais de uma década, em estados nordestinos, dentre eles, Sergipe, Alagoas, Bahia e Rio Grande do Norte. Em alguns casos, os investigados estabeleciam relações ilícitas com agentes públicos visando ao desvio de recursos.

As operações

O procedimento investigativo compreendeu cinco ações operacionais distintas relacionadas à atuação do grupo criminoso investigado:

Operação Palude (3ª fase): para identificar e sequestrar bens até então desconhecidos e assegurar o ressarcimento dos prejuízos causados a partir da celebração de contratos que somam, aproximadamente, R$ 45 milhões.

As análises preliminares evidenciaram movimentações bancárias suspeitas em montante superior a R$ 860 milhões no período considerado de apenas dois anos e 10 meses, pelas pessoas físicas e jurídicas investigadas.

Foram sequestrados 17 imóveis rurais, além de, aproximadamente, uma dezena de imóveis urbanos, veículos e valores.

Operação Poço 17 – para aprofundar as investigações de possíveis crimes de fraude a licitações, desvio de recursos públicos e organização criminosa, praticados em conluio com agentes públicos do município de São Domingos (SE). As fraudes têm relação com contrato firmado para o fornecimento de veículos à municipalidade, com indício de não prestação dos servidos contratados, no montante de R$ 2.484.400.

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