Júnio Almeida

Na tarde deste domingo, o Tricolor recebe o Penedense pela decisão da Copa Alagoas, o CSE pode ser pela segunda vez campeão da competição.

2025 é um ano conturbado para a história do CSE, independente do resultado a ser conquistado na final. O extracampo esteve sempre evidente, desde a montagem do elenco, passando pelas decisões políticas de formação da diretoria, até os problemas que aparecem dia após dia com a segregação interna da diretoria.

O reflexo dessa situação apareceu em campo, evidenciando o pior campeonato Alagoano da história do clube, encerrando sua participação sem nenhuma vitória e não sendo rebaixado em virtude da desistência do Igaci.

Um elenco desacreditado e, logo após, reforçado, ganhou na Copa Alagoas o seu alento, vitória após vitória, demonstrando que a competição seria a principal meta para salvar a temporada. Terminando a primeira fase com 100% de aproveitamento, teve pela frente na semifinal o CSA, que em virtude da eliminação na semifinal do Alagoano, precisou da competição para garantir logo a vaga na Copa do Brasil em 2026.

A equipe tricolor perdeu a primeira partida, saiu desacreditada de Maceió, e mais uma vez teve seu extracampo colocado a prova. Porém, para a surpresa de muitos, passou por cima das adversidades, e após vitória de virada com bola rolando, levou a melhor nos pênaltis.

A final chegou, e na primeira partida o tricolor não permitiu a construção da vantagem por parte do Penedense. Em jogo de alteração de domínio durantes as etapas, o CSE abriu o placar cedo, conseguindo manter sua vantagem para o intervalo, muito pela atuação do goleiro Jefferson, salvando mais uma vez a equipe. No segundo tempo, o domínio do clube ribeirinho foi evidente, desperdiçando uma cobrança de pênalti, mas ainda chegando ao empate.

Para a tarde deste domingo, as 5 horas, há uma festa programada para empurrar a equipe em busca da conquista. A torcida que ainda assustada com o ataque covarde sofrido na última quarta, no retorno para casa, deve lotar o Juca Sampaio, emanando ao grupo uma força necessária para a equipe superar todas as adversidades que se colocaram na temporada, e assim, lavar a alma com o título.

Do outro lado, haverá uma equipe muito bem treinada pelo técnico Jaelson Marcelino, já campeão pelo CSE da mesma competição. Prognóstico que o clube Alvirrubro seja mais cauteloso e não se lance ao ataque para essa decisão, característica comum do seu comandante em jogos fora de casa. Em campo jaelson deve promover algumas mudanças na formação, resta saber se ofensivas ou defensivas. Já Parreirinha, deve mandar a campo o mesmo time da quarta-feira, exceto se Abner e Alex Murici não conseguirem se recuperar para a decisão.

Sintoma de um grande partida, prenúncio de tarde histórica e possibilidade de ser inscrito mais um capítulo de glória na história tricolor, saindo do "inferno" e indo ao "céu" em 2025, se o título vier.