
Palácio do Itamaraty | Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles
Na noite do último sábado (13), após os ataques do Irã a Israel, o Ministério das Relações Exteriores, chamado também de Itamaraty, publicou um pronunciamento onde diz ter “grave preocupação” no acirramento do conflito. Além disso, também ressaltou que desde o início o governo do Brasil alertou sobre o potencial destrutivo do alastramento dos ataques à Cisjordânia e outros países, incluindo o Irã.
“O Brasil apela a todas as partes envolvidas que exerçam máxima contenção e conclama a comunidade internacional a mobilizar esforços no sentido de evitar uma escalada”, diz a nota.
Aos brasileiros que estão nos países em guerra, o Itamaraty recomendou que sigam as orientações divulgadas nos sites e mídias sociais das embaixadas do Brasil.
Leia o comunicado a seguir:
“O Governo brasileiro acompanha, com grave preocupação, relatos de envio de drones e mísseis do Irã em direção a Israel, deixando em alerta países vizinhos como Jordânia e Síria.
Desde o início do conflito em curso na Faixa de Gaza, o Governo brasileiro vem alertando sobre o potencial destrutivo do alastramento das hostilidades à Cisjordânia e para outros países, como Líbano, Síria, Iêmen e, agora, o Irã.
O Brasil apela a todas as partes envolvidas que exerçam máxima contenção e conclama a comunidade internacional a mobilizar esforços no sentido de evitar uma escalada.
O Governo brasileiro recomenda que não sejam realizadas viagens não essenciais à região e que os nacionais que já estejam naqueles países sigam as orientações divulgadas nos sítios eletrônicos e mídias sociais das embaixadas brasileiras.
O Itamaraty vem monitorando a situação dos brasileiros na região, em particular em Israel, Palestina e Líbano desde outubro passado”.
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, também se pronunciou no último ataque e condenou a escalada de conflito. “Condeno fortemente a grave escalada representada pelo ataque em grande escala lançado contra Israel pelo Irã”, disse. “Nem a região nem o mundo consegue aguentar outra guerra”, afirmou o português, que recomendou um cessar-fogo imediato.
