Jose Cícero Silva da Costa foi condenado a 25 anos e um mês de prisão pelo feminicídio da ex-companheira. Ele foi julgado nesta quarta-feira (28), em Rio Largo, na Região Metropolitana de Maceió. O crime foi cometido em novembro de 2017. Ele esfaqueou a ex-companheira 12 vezes.
De acordo com o Ministério Público do Estado de Alaogas (MPE), a vítima deixou duas filhas, uma de 7 e outra de 4 anos.
O promotor de justiça Wesley Fernandes, titular da 3ª Promotoria de Justiça de Rio Largo, contou que assassinato aconteceu na tarde do dia 14 de novembro de 2017, enquanto Jaqueline João da Silva, 26 anos, pescava, ao lado do irmão de apenas 9 anos, às margens do Rio Mundaú, localizado na usina Utinga Leão.
“O crime ocorreu porque o acusado ouviu boatos de que a companheira estava o traindo. Ele chegou ao local, pediu para que a criança se afastasse e, sem que a vítima pudesse esboçar qualquer tipo de defesa, esfaqueou-a até a morte. Foram 12 punhaladas até a Jaqueline ir a óbito”, disse o promotor.
“Nossa acusação foi de assassinato caracterizado como feminicídio e praticado por motivo torpe, e o conselho de sentença entendeu que os nossos argumentos estavam corretos e decidiu pela condenação do réu em 25 anos e um mês de reclusão, em regime inicialmente fechado. Ou seja, o José Cícero já saiu de Rio Largo direto para a prisão”, explicou o promotor de Justiça.
“Estamos no Agosto Lilás e esse júri fez parte do mutirão que está julgando aqueles crimes abarcados pela Lei Maria da Penha”, finalizou o promotor.
