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Um relatório divulgado na última quinta-feira (5), pelo portal TechCrunch, informa que uma empresa russa ofereceu, na última semana, cerca de US$ 20 milhões, equivalente a R$ 103 milhões, para hackers que possuíssem malwares capazes de hackear o WhatsApp, permitindo o acesso não autorizado às mensagens e explorando falhas desconhecidas pelo desenvolvedor do software.
Os programas maliciosos seriam oferecidos para um grupo de clientes, compostos por “organizações privadas e governamentais” sediadas na Rússia. Segundo a mesma publicação, um malware para explorar falhas de dia zero, isto é, aquelas que os desenvolvedores desconhecem, custava entre R$ 8,78 milhões e R$ 41,3 milhões há dois anos. O preço mais baixo é referente a um ataque direcionado ao WhatsApp no Android, que não exigia nenhuma ação do usuário para comprometer o programa.
As atualizações do app de mensagens, reforçando a segurança, bem como as ferramentas de segurança lançadas pelos próprios sistemas operacionais dos smartphones, são apontadas como algumas das motivações para o encarecimento dos malwares. A invasão da Ucrânia pela Rússia também pode ser outra motivação, tendo em vista que vários especialistas em tecnologia têm se recusado a trabalhar com o governo de Putin enquanto os conflitos continuam.
