“Tudo será apurado. Se o policial abusou de sua autoridade será punido. Se a senhora que denunciou espancamento contra seu filho, exagerou em suas palavras, será processada”. Foi com essas palavras que o comandante do 10º Batalhão de Policia Militar sediado em Palmeira dos Índios, coronel Wanderley se pronunciou na manhã desta sexta-feira ao receber, no quartel, a reportagem do programa Nosso Encontro da rádio Sampaio 94.5 FM e site radiosampaio.com.br, para falar a respeito do caso envolvendo uma guarnição da PM e Jadson Elias da Silva, 25 anos,ocorrido na noite desta quarta-feira (15) no conjunto habitacional Edval Gaia.
O comandante disse ter conhecimento das denuncias e como estava em Maceió a trabalho de rotina e só retornou ao comando nesta quinta-feira (16) só hoje se pronunciou a respeito do episódio.
O coronel disse estranhar as denuncias contra o militar, que não teve o nome divulgado, pois se trata de um dos mais corretos agentes da corporação e que sempre preservou o profissionalismo: “Durante os oito meses em que ocupo a chefia do 10º Batalhão, em nenhum momento soube de alguma coisa que desabonasse sua conduta”. Mesmo assim, continuou Wanderley: “É nosso dever apurar os fatos. Por isso , orientei a senhora Marli , que fez as denuncias, a procurar a Delegacia de Policia de Palmeira dos Índios, para fazer um Boletim de Ocorrência , para que, de posse do BO seja dado inicio a investigação para saber se houve abuso de autoridade”.
A PM tem 30 dias a contar da data da comunicação da existência do BO para se pronunciar a respeito dos fatos: “Garanto a sociedade palmeirense de que a verdade será anunciada e quem estiver errado vai pagar com punição ou processo”, concluiu o comandante.