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Necessidade persistente de beber água, diminuição da produção de saliva, urina escura, dor de cabeça leve e cansaço podem ser sinais de desidratação. O alerta é do cardiologista Leandro Castelo, do Hospital do Coração Alagoano, em Maceió, ao ressaltar que a falta de água suficiente no corpo traz consequências graves aos sistemas nervoso central, cardiovascular e urinário.

Leandro Castelo ressaltou o importante papel preventivo da água para a saúde, principalmente de crianças e idosos, grupo mais suscetível às complicações da desidratação. “A hidratação fortalece o sistema imunológico, garante o funcionamento adequado das células, tecidos e órgãos, previne infecção do trato urinário, infecção respiratória e evita alterações gastrointestinais, como constipação”, disse.

O cardiologista pontuou, ainda, outros problemas causados pela insatisfatória ingestão de líquido como, por exemplo, confusão mental, irritabilidade, queda da pressão arterial, boca e mucosas secas, pele e lábios ressecados e tontura. “Manter o corpo bem hidratado ajuda a evitar uma série de doenças e complicações, além de melhorar o funcionamento dos sistemas orgânicos”, reforçou.

Conforme Leandro Castelo, a hidratação se trata do processo de fornecer água ao organismo para manter o equilíbrio dos fluidos corporais. “A hidratação deve ser feita através da ingestão regular de líquidos ao longo do dia, sendo a água a principal fonte que deve ser ingerida. Mas há outras fontes de líquidos que são os alimentos ricos em água como frutas, legumes, sopas e caldos”, orientou.

O especialista do Hospital do Coração Alagoano disse também que a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda pelo menos dois litros de água por dia, porém, dependendo do indivíduo, essa quantidade pode variar. “Estabeleça uma rotina para beber água. Comece o dia com um copo de água. Beba antes de sentir sede e tenha sempre uma garrafinha de água por perto”, ressaltou.

Por: Marcelo Alves / Ascom Sesau